A população brasileira está em um processo de envelhecimento, o que condiz com a situação mundial de transição demográfica. Com isso, surge a necessidade de observar e analisar as morbidades que mais afetam os idosos, como Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes e sua prevalência simultânea. Nesse tocante, com o propósito de buscar a melhoria e/ou manutenção da saúde desse grupo populacional, será desenvolvido um estudo transversal, descritivo e quantitativo, o qual terá uma amostra de 90 participantes em 5 áreas de abrangência dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família ( NASF ). Participarão idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior aos 60 anos, que se auto referiram com HAS ou DM e que estejam devidamente cadastrados na Unidade de Saúde da Família do seu bairro, em Mossoró/RN. Serão aplicados dois questionários, um para a identificação do participante, que contará dados econômicos, sociais e culturais, e outro no modelo auto-referido para a presença de DM e/ou HAS. A avaliação da prevalência simultânea de DM e HAS nos idosos diagnóstico possibilitará o despertar dos profissionais de saúde para os altos índices de acometimento pelas patologias, bem como da sua associação com a morbimortalidade deste público específico. Após a coleta de dados, os resultados mostraram que 92,2% dos participantes possuem HAS e 38,9% possuem DM. Houve associação entre a baixa escolaridade e a escassez de recursos financeiros com uma maior prevalência de ambas as patologias, o que pode ser justificado pela má adesão ao tratamento. Tais achados destacam a necessidade da implementação de ações de educação em saúde para o público alvo, a fim de incentivar o seguimento adequado da terapêutica e um bom controle das enfermidades.
RESUMOO aumento de demandas relacionadas a diversos setores da sociedade, principalmente com o uso da terra e energia, intensificou a geração e descarte de resíduos sólidos e emissões de gases de efeito estufa (GEE). Com isso, medidas que visam controlar e minimizar a emissão de GEE tiveram que se tornar uma realidade e uma dessas medidas foi a criação de um indicador denominado de pegada de carbono ou indicador PC, que contabiliza as emissões de carbono a partir de diversas atividades ou ao longo das fases de um produto. Uma das principais fontes geradoras de GEE é a geração de resíduos sólidos domésticos, que envolve a coleta, transporte e disposição final em aterro sanitário, sendo que todas as etapas são passíveis de geração de GEE; e o consumo de energia elétrica. Sendo assim, o objetivo deste projeto é a quantificação de GEE a partir da geração de resíduos sólidos domésticos e consumo de energia elétrica na Escola de Engenharia de Lorena -EEL. Para isso, foram utilizadas a metodologia descrita nas Diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change -IPCC) para Inventários Nacionais de Gases do Efeito Estufa Volume 5 sobre Resíduos e o fator de emissão médio mensal do Sistema Interligado Nacional do Brasil (SIN) referente aos anos bases 2020 e 2021. Como resultado, foi obtido que o potencial de geração de metano (CH4) a partir da geração de resíduos na EEL é de 0,0015 Gg, logo a emissão de CH4 considerando o método de decaimento de primeira ordem é de 0,0014 GgCH4 ou 1,4 tCH4; e que a emissão total decorrente do consumo de energia elétrica durante o ano (maio de 2020 a abril de 2021) foi de 556.8 toneladas de dióxido de carbono (tCO2). Estes valores estão abaixo da geração de GEE de outras universidades consultadas, no entanto, vale ressaltar que o período analisado neste estudo compreende o período de suspensão das atividades presenciais acadêmicas. Recomenda-se que estas análises sejam realizadas semestralmente para avaliar o impacto do retorno das atividades presenciais no campus.
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