A partir de 1911, os Salões Nacionais da Argentina ofereceram às mulheres artistas a opor tunidade de tornar seu trabalho notório e ganhar reconhecimento. Este artigo analisa suas participações desde 1924, ano da consagração de Raquel Forner, até 1939, quando Ana Weiss de Rossi obteve o prêmio máximo. Além disso, são analisadas as trajetórias de três artistas (Catalina Mórtola de Bianchi, María Carmen Portela Cantilo e Hildara Pérez de Llansó) que encontraram no Salão Nacional um caminho (embora não fosse o único) para serem apresentadas ao público e à crítica. A recepção, a fortuna crítica e a inserção nos museus dessas cinco mulheres artistas, quatro das quais foram eliminadas da história da arte, são examinadas.
A história das mulheres artistas na Argentina ainda não foi escrita. No entanto, há um interesse crescente de pesquisadores em compreender as trajetórias de várias artistas que permanecem ocultas nos relatos historiográficos tradicionais. Uma das artistas mais importantes do campo artístico na Argentina dos anos 1920 e 1930 foi Lía Correa Morales, que participou d os salões de maior prestígio do país e foi ganhadora de vários prêmios. A morte de seu marido, o célebre escultor Rogelio Yrurtia, ocorrida em 1950, permitiu que a artista dirigisse um museu, uma situação sem precedentes para a época. No entanto, a correlação dessa conquista parece ter sido o abandono de sua bem-sucedida carreira artística. Neste artigo, abordamos esta fase da vida de Lia Correa Morales, por meio da análise de documentos pessoais e oficiais, e meditamos sobre a presença da artista no museu que liderou durante mais de vinte anos e onde está a maior parte de sua própria produção artística.
La artista de origen gallego Maruja Mallo dio cuenta, en su vida y en su obra, de los nuevos —y a menudo difíciles— caminos abiertos a las mujeres artistas durante la primera mitad del siglo XX. El objetivo de este artículo es analizar algunos aspectos de su trayectoria a la luz de las posibilidades abiertas por la crítica feminista a la historia del arte. Nos concentraremos en aquellas obras que mantienen un vínculo con la modernidad urbana y con el nuevo modelo femenino. Un segundo propósito atañe al examen de ciertos rasgos de la actividad de Maruja Mallo en su largo exilio en la Argentina, donde desarrolló una importante tarea.
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