Resumo
IntroduçãoVários são os fatores que influenciam o nível de tensões residuais em soldagem, entre eles, pode-se destacar: o processo de soldagem, o tipo de chanfro, o material a ser soldado, a energia de soldagem e a técnica de soldagem empregada [1].O tipo de chanfro empregado, por exemplo, pode influenciar consideravelmente na restrição imposta à junta, além da possibilidade de alterar o fluxo de calor durante o resfriamento de cada cordão de solda, afetando de forma relevante o nível e a distribuição das tensões residuais em um componente soldado. Amostras chanfradas em X, por exemplo, são indicadas para minimizar as distorções geradas na junta durante a soldagem, enquanto que amostras chanfradas em V não possuem essa característica [2], deve-se lembrar, no entanto, que a presença de distorções pode, em alguns casos, significar um menor nível de tensões residuais para as situações em que o controle das distorções esteja associado à restrição da junta.Uma alternativa para redução dos níveis finais das tensões residuais de soldagem, sem a necessidade de tratamento térmico pós-soldagem (TTPS), seria a utilização de estratégias de controle destas tensões através do procedimento de soldagem empregado [3]. Dentre estas estratégias, destaca-se o emprego adequado da energia de soldagem.A energia de soldagem possui grande importância porque afeta o fluxo de calor na junta e, por consequência, modifica variáveis diretamente ligadas ao estado final de tensões residuais da mesma, por exemplo, o gradiente térmico na junta. Todavia, a energia de soldagem pode ser ajustada tanto por meio do controle da potência (tensão e, principalmente, corrente de soldagem) quanto por meio da velocidade de soldagem. Alguns autores já mostraram que estas diferentes formas de ajuste podem