A globalização proporcionou grandes transformações em diversas modalidades, entre elas o setor produtivo dos países. Diante disso, enfoca-se o Fair Trade, prática que partiu da realidade causada pela globalização, com a finalidade de trazer para os pequenos produtores sustentabilidade socioeconômica. Os quais, geralmente, são estabelecidos em cooperativas ou associações, uma vez que atende as exigências do comércio justo. Com isso, este trabalho tem como principal objetivo verificar os benefícios socioeconômicos que o comércio justo pode originar para os pequenos produtores da farinha de mandioca na cidade de Brejinho do Rio Grande do Norte, além das vantagens proporcionadas para o comércio exterior do estado. Descrevendo teoricamente, o comércio justo no âmbito da globalização, suas exigências legais e o impulso das empresas que trabalham com responsabilidade social. Assim, metodologicamente fez-se o uso descritivo dos dados coletados por meio de uma entrevista tendo como instrumento de dados um questionário, voltado para pequenos produtores da farinha situados na cidade estudada, analisando uma possível aplicabilidade do comércio para desenvolver o setor farinheiro. Diante da avaliação conclui que tal setor tem capacidade de aderir o comércio justo, o qual possibilitará um desenvolvendo no quadro socioeconômico da cidade, tendo em vista que necessitará de alguns reajustes no quadro trabalhista. No que tange o comércio exterior, o produto já consta na balança comercial brasileira, logo dependendo do grau de interesse dos produtores o setor trabalhado a partir do comércio justo podem chegar atender a tais expectativas para a economia do estado.
PALAVRAS-CHAVE: fair trade, cooperativismo, produção de farinha de mandioca
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