A monitoria acadêmica constitui-se uma proposta de auxílio a professores no processo de ensino-aprendizagem, além de oferecer a oportunidade aos alunos de esclarecerem dúvidas e superarem dificuldades. O presente estudo visa verificar a influência da monitoria acadêmica de Anatomia Humana no desempenho de estudantes, conhecendo a percepção de professores e monitores quanto à prática desta atividade. Este estudo tem uma abordagem quantitativa e qualitativa, sendo que a população constituiu-se de 169 discentes, 21 monitores de anatomia humana e 7 professores orientadores. O instrumento de pesquisa utilizado foram três questionários, sendo cada um específico para a classe universitária avaliada, devidamente aprovados no Comitê de Ética em Pesquisa com o protocolo 1.772.302. Evidencia-se que a monitoria de anatomia humana contribui de forma positiva para a melhoria do desempenho dos discentes e para o processo de ensino aprendizagem como um todo. A falta de disponibilidade do monitor constitui-se um ponto negativo no estudo por não ser suficiente o tempo dedicado a monitoria, segundo os entrevistados. O maior motivo dos alunos para serem monitores foi o desejo de estar sempre aprendendo e fixando o conteúdo, entretanto, a maioria dos professores afirmou que seria pela afinidade com a carreira da docência. Depreende-se que a monitoria de anatomia humana contribui de forma positiva para o desempenho acadêmico dos monitores e dos alunos com melhores notas, maiores iniciativas em pesquisa/extensão, além do auxílio aos professores-orientadores.
Objetivos:Traçar o perfil dos usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de um município do sudoeste do Estado de Goiás, 2004-2014. Métodos: As características sóciodemográficas, comportamentos de risco e positividade para HIV, hepatites e sífilis foram levantadas nos Formulários de Atendimento do CTA de um município do sudoeste do Estado de Goiás, no período de 2004-2014 (dados secundários). Resultados:Um total de 4.466 registros foram detectados, sendo na sua maioria mulheres, 20-29 anos, pardas, solteiras, 8-11 anos de escolaridade, zona urbana e procedentes do município do estudo. Quanto ao comportamento de risco, buscaram o serviço para detectar o status sorológico, sendo profissionais da saúde/serviço predominante na origem da clientela. Os antecedentes epidemiológicos demonstraram que a preocupação preventiva com parceiro eventual é aproximadamente o dobro em relação ao fixo, e ambos confiam no parceiro. 1,8% dos usuários do serviço são vulneráveis e 3,4% possuem positividade (HIV 0,82%, hepatites 0,46%, sífilis 2,14%). Nota-se elevado percentual de sífilis em relação ao HIV. Conclusões:As mulheres são mais vulneráveis ao risco de transmissão/aquisição de doenças sexualmente transmissíveis que pode ser devido à pouca divulgação do serviço mediante a sociedade.
Objetivos:Descrever a distância percorrida (DP) no teste de caminhada de seis minutos (TC6’), comparar os sinais vitais antes e após o teste, o esforço percebido após o mesmo e a correlação da DP com a idade, peso, altura. Métodos:Estudo transversal, com 111 crianças/adolescentes, de 7 a 12 anos de idade, representando a região centro-oeste de um estudo multicêntrico no Brasil. Foram avaliados dados antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal (IMC)); frequência cardíaca (FC) em repouso, após o TC6’, 1 e 2 minutos após TC6’; saturação periférica de oxigênio (SpO2) antes e depois; pressão arterial e escala de Borgapós o TC6’. Os grupos foram divididos por IMC em percentil: Baixo Peso; Eutrófico; Sobrepeso e Obesidade. Resultados: 66 (59,5%) crianças/adolescentes são do gênero masculino e 45 (40,5%) feminino. A maioria (44,14%) tinham sobrepeso e/ou obesidade, demonstrando DP inferior quando comparadas com eutróficos. A comparação da DP por gênero foi significativa (p=0,04), sendo maior no gênero masculino. A FC em repouso comparada com a final, um e dois minutos após o TC6”, demonstraram significância em todos os grupos. Em contrapartida, a SpO2foi significativa (p=0,01) somente no grupo com obesidade. Sobre a Borg, o grupo de baixo peso apresentou escores com diferença significativa entre os gêneros (p<0,001). Somente a altura demonstrou correlação (p=0,008) com a DP. Conclusões: Infere-se que os dados antropométricos influenciam o desempenho do TC6’, sendo potenciais fatores de confundimento.
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