Fundamento: O modelo de hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina (MCT) é um dos mais reproduzidos atualmente, apresentando como limitação a ausência de lesões plexiformes, manifestações típicas da doença grave em humanos. Objetivo: Avaliar a gravidade da arteriopatia pulmonar induzida por MCT por meio dos achados anatomopatológicos pulmonares e cardíacos, evolução clínica e sobrevida em 37 dias. Métodos: Foram utilizados 50 ratos machos Wistar divididos em quatro grupos, sendo um controle (n = 10). Os três grupos restantes foram submetidos à inoculação de MCT (60 mg/kg i.p.) e ficaram sob o seu efeito por 15 (n = 10), 30 (n = 10) e 37 dias (n = 20). Ao final de cada período, os animais foram sacrificados, obtendo-se tecidos pulmonar e cardíaco para análise anatomopatológica e morfométrica. Empregou-se o teste Kruskal-Wallis, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Nos pulmões dos animais MCT foram constatadas lesões referentes à arteriopatia pulmonar, incluindo muscularização das arteríolas, hipertrofia da camada média e lesões neointimais concêntricas. Lesões complexas foram observadas nos grupos MCT, descritas como plexiforme e do "tipo" plexiforme (plexiform-like). A hipertrofia do ventrículo direito foi constatada pelo aumento da espessura e diâmetro dos cardiomiócitos e pelo aumento significativo da espessura da parede do ventrículo direito (p<0,0000). Conclusão: O modelo foi capaz de gerar arteriopatia pulmonar moderada-grave associada à hipertrofia do ventrículo direito secundária, com sobrevida de 50% em 37 dias. De nosso conhecimento, este estudo foi o primeiro a constatar a presença de lesões vasculares complexas, semelhantes às observadas em pacientes com hipertensão arterial pulmonar grave, em modelo isolado de MCT.
Introdução: A obesidade é problema de saúde pública e tem como seu principal marcador o índice de massa corporal (IMC). Existem evidências consistentes de que o tratamento cirúrgico possui resultados mais favoráveis em relação à perda de peso e redução de comorbidades em comparação com intervenções comportamentais, principalmente nos casos de obesidade severa. Objetivos: Avaliar os impactos da cirurgia bariátrica nos parâmetros antropométricos, metabólicos e bioquímicos em pacientes com obesidade. Métodos: Estudo coorte retrospectivo com amostragem não probabilística por conveniência dos desfechos de pacientes obesos submetidos a cirurgia bariátrica. Resultados: Foi analisado um total de 75 pacientes, sendo que 69 (92%) mulheres, de raça branca (88%) e com idade mediana de 39 anos. Desse total 77,3% possuíam alguma comorbidade, sendo as mais prevalentes hipertensão arterial em 44% e dislipidemia em 22,7%. Foi encontrada diferença significativa entre o peso pré, pós-operatório de 3 meses e pósoperatório de 6 meses. Tanto o colesterol total como o LDL e a contagem de triglicerídeos tiveram decréscimo significativo no pós-operatório. O mesmo ocorreu com a glicemia em jejum, hemoglobina glicada e insulina. Conclusão: A cirurgia bariátrica se mostrou eficaz na redução dos parâmetros antropométricos e metabólicos.
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