Os transtornos mentais, como o Transtorno Depressivo Maior e os Transtornos de Ansiedade, juntamente da obesidade, têm crescido, substancialmente, no último século. O aumento do consumo de alimentos ricos em gorduras e em açúcares e do sedentarismo, assim como fatores genéticos e cotidianos parecem explicar, até certo grau, a incidência de doenças metabólicas e da obesidade. Não obstante, o melhor entendimento dos fatores de risco relacionados ao aparecimento de desordens psíquicas, em certas populações, acarreta mudanças no tratamento destas patologias, favorecendo um cuidado integral e multidisciplinar. Dentro deste escopo, o presente estudo pretende analisar se há correlação entre depressão, ansiedade e obesidade, quando se trata do tratamento multidisciplinar destas patologias. Fez-se uma revisão bibliográfica integrativa usando-se artigos dos últimos 10 anos (2010-2020) das bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS, PubMed, Cochrane e Biblioteca Eletrônica Científica Online - SciELO, com os descritores: “Obesidade”; “Transtornos Mentais”; “Ansiedade”; “Depressão”; “Comorbidades”.A literatura apresenta discordâncias na associação entre obesidade, ansiedade e depressão. Alguns estudos demonstram que não há correlação estatística significativa entre IMC, depressão e ansiedade. Do mesmo modo, outros estudos demonstram que a correlação entre obesidade e transtornos de humor é influenciada pela utilização de psicofármacos empregados no tratamento psiquiátrico, com potencial de influenciar no ganho de peso. As relações de causalidade envolvendo depressão, ansiedade e obesidade ainda são controversas e requerem mais pesquisa.
Introdução: O estigma social é um mal ainda muito presente na sociedade. O estigma da doença mental não apenas está presente no meio social, mas também se entremeia na área da saúde, sendo perpetuado, muitas vezes, por aqueles que deveriam abolir tal pensamento estigmatizado, prejudicando a qualidade do atendimento integral ao paciente. Objetivo: Este artigo tem por objetivo entender e discutir o estigma relacionado à doença mental na área da saúde, e suas repercussões. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa com artigos dos últimos 20 anos (2000 a 2020). Os bancos de dados utilizados foram National Library of Medicine (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e “Google Acadêmico”, utilizando-se os seguintes descritores e palavras-chaves, juntamente com o operador booleano “e”, “Estigma”, “Preconceito”, “Exclusão social”, “Saúde”, “Profissional de saúde”, “Estudantes”, “Reforma Psiquiátrica Brasileira”, “Rede de atendimento psicossocial”, “RAPS”, “Doença Mental”, “História da psiquiatria”. Resultados e Discussão: O estigma relacionado às desordens psiquiátricas foi perpetuado por eras, em maior ou menor grau, sendo combatido de maneira mais efetiva apenas a partir de meados do século passado. Ainda existe, no entanto, considerável resquício desse estigma, presente inclusive no meio médico, alimentando atitudes negativas contra os pacientes psiquiátricos, repercutindo até na qualidade de um possível tratamento. Conclusão: Apesar de ainda ser um problema significativo, existem, atualmente, grandes e efetivos esforços para haver uma redução do estigma da doença mental.
Depressão é um transtorno mental passível de acometer pessoas em qualquer faixa etária, de tamanha complexidade que se torna necessária a avaliação de um especialista para analisar cada caso, já que pode ser causada tanto por alterações fisiológicas quanto por fatores externos, ou ambos. Concomitantemente com a assistência psicológica, é indicado o uso de antidepressivos, sendo os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS) os mais utilizados; sendo assim, o objetivo deste artigo é discorrer sobre os efeitos de síndrome de descontinuação e/ou dependência entre os ISRSs. Foi feito um estudo quantitativo de revisão bibliográfica narrativa usando-se artigos científicos dos últimos 16 anos (2004-2020). Foram utilizados os bancos de dados Medline, The Cochrane Library Database, Lilacs, PubMed, SciELO, Research Gate, Science Direct, PePSIC. Pesquisaram-se como descritores os seguintes termos: síndrome de dependência, síndrome de abstinência, depressão, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, antidepressivos e o booleano AND. Nota-se que os médicos receitam cada vez mais o uso de ISRS, por possuírem menos efeitos colaterais, mas é necessário tomar precauções ao se tratar de interação medicamentosa. Para que uma pessoa se torne dependente de uma substância, é necessário atender três dos seis critérios estabelecidos pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10) (1992), e, como discorrido ao longo do trabalho, não ocorre com o uso correto de antidepressivos. Entretanto, a síndrome de descontinuação pode ser provocada pela rápida retirada desses medicamentos, exigindo atenção extra do médico no fim do tratamento.
O ambiente acadêmico proporciona novas descobertas, interações sociais, autoconhecimento e inúmeras outras vantagens. Entretanto, seus discentes são expostos a altos níveis de estresse e pressão constantemente, que podem levar ao desenvolvimento de distúrbios mentais. Sendo assim, o objetivo desse artigo é descrever os fatores de risco associados ao desenvolvimento de transtornos mentais em estudantes universitários. Foi feita uma revisão bibliográfica narrativa usando-se artigos científicos dos últimos 20 anos, através das bases de dados Medline, The Cochrane Library Database, Lilacs, PubMed, SciELO, Research Gate, Science Direct, PePSIC, Psicologado e FioCruz; utilizaram-se os descritores Saúde mental; Fatores de risco; Estudantes; Transtornos mentais e o booleano AND. Nota-se a dificuldade encontrada na transição universitária pelas altas expectativas seguidas do desencanto pela instituição ou até mesmo pelo curso escolhido. A sobrecarga das atividades propostas ocasiona o esgotamento físico e mental dos alunos, que escolhem recorrer a certas drogas para manter o alto desempenho acadêmico. Discutiu-se a relação existente entre algumas substâncias e o desenvolvimento de transtornos mentais, sendo que sintomas de ansiedade e depressão ganharam destaque, associados ou não ao suicídio. Como consequência da extensa jornada acadêmica, há o uso de estimulantes, a qualidade e tempo de sono são prejudicados, influenciando negativamente o bem estar e a saúde mental. Assim sendo, a detecção e tratamento de distúrbios mentais devem ser realizados o quanto antes, com o propósito de poupar o detrimento do desempenho físico e psíquico dos futuros profissionais do país.
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