RESENHAS BOOK REVIEWSdemográficas utilizadas. Contudo, vale ressaltar um equívoco: o autor ainda faz uso do termo "razão de masculinidade", que foi abolido na demografia desde a década de 1990 e substituído pelo termo razão de sexos. Finalmente, o capítulo termina com treze exercícios.O capítulo 5, Caracteres Epidemiológicos, aborda as características relacionadas ao tempo, lugar e pessoa, apresentando e nomeando essas características. Ao final, são apresentados 30 exercícios.O sexto capítulo, Delineamento de uma Pesquisa, tem alguns pontos altos, a saber: oito exemplos de estudos descritivos de mortalidade e de morbidade, que, embora apenas nomeados, são úteis para cursos introdutórios e tornam o desenho de estudo menos abstrato para o aluno ou estudioso da área de epidemiologia; a apresentação, de forma curta e direta, do cálculo de tamanho de amostra para a amostragem aleatória simples; vinte e um exercícios resolvidos com explicações detalhadas de todos os cálculos; vinte e sete exercícios a serem resolvidos; um quadro resumo referente a vantagens e desvantagens dos principais tipos de estudo. Nele, destaca-se o Quadro 1, que sintetiza aspectos históricos da prática da medicina desde antes do século VI a.C. até meados do século XX em diante. Além disso, os autores desenvolvem muito claramente a ideia do que é considerado 'normal' em medicina e estabelecem a relação com curva normal, média e desvio padrão.O Capítulo 2, Introdução ao Estudo da Epidemiologia, trata do conceito da epidemiologia e do método epidemiológico. A ênfase fica na comparação entre o quadro clínico e o quadro epidemiológico (Figura 2), onde se faz um paralelo entre a semiologia e a epidemiologia. O autor lista e explica oitenta e sete (87) expressões de uso frequente em epidemiologia. Entretanto, o autor poderia ter sido mais específico, pois termos como sensibilidade, especificidade, prevalência, risco e razão, não estão discriminados. Além disso, deveria esclarecer que são termos que não são frequentemente utilizados em epidemiologia analítica, mas sim em epidemiologia descritiva e no campo da vigilância epidemiológica. Ao final do capítulo, seguem trinta e cinco exercícios a serem solucionados.No terceiro capítulo, denominado História Natural das Doenças, faz-se uma diferença oportuna entre promoção da saúde e proteção específica, distinção esta que não é muito explícita em livros de epidemiologia. Para tecer as explicações, o autor utiliza-se da história natural de quatro doenças: sarampo, cólera, leishmaniose e hepatite B. O capítulo se encerra com 22 exercícios.Introdução ao Estudo da População, o quarto capítulo, é bastante detalhado nas explicações das pirâmides etárias e nas características de populações. O autor dedica uma parte do capítulo aos censos demográficos e é minucioso quanto às taxas de crescimento
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