Purposes: to characterize the family and school contexts of children enrolled in nursery schools, preschools, or kindergartens in 2020, during the COVID-19 pandemic, and verify the effects of deprivation of school physical space on their development, in the perception of families regarding cognitive-linguistic, socioemotional, and motor aspects. Methods: the sample comprised 139 families of children aged 1 year to 5 years and 11 months, living in the state of São Paulo, Brazil, who answered an online questionnaire on the characterization of the family and school contexts and the impacts on cognitive-linguistic, socioemotional, and motor aspects. The study used the chi-square, Kruskal-Wallis, and Mann-Whitney statistical tests, with the significance set at p-values ≤ 5%. Results: older children were associated with being transferred to other schools (p = 0.0192) and greater socioemotional impairment (p = 0.0011). Smaller children felt fewer positive effects on the cognitive-linguistic aspect (p = 0.0137). The absence from the school environment and the overall effects of the pandemic negatively influenced them (p = 0.0404; p = 0.0134). Conclusion: the mean age of the parents/guardians was 36 years, with a Bachelor’s degree, and working from home. The children enrolled in public or private schools had online activities. All children were exposed to screens, most of them for 4 or more hours per day. The socioemotional aspect was the most impaired one, followed by the cognitive-linguistic aspect. The negative effects outweighed the positive ones.
RESUMO Objetivos: caracterizar o contexto familiar e escolar de crianças matriculadas em pré-escolas durante a pandemia de COVID-19 em 2020 e verificar os efeitos da privação do ambiente físico escolar no desenvolvimento infantil, na percepção dos familiares, em relação aos aspectos cognitivo-linguísticos, socioemocionais e motores. Métodos: participaram 139 familiares de crianças com idade entre um e cinco anos e 11 meses, residentes no estado de São Paulo, que responderam um questionário online sobre a caracterização do contexto familiar e escolar e impacto nos aspectos cognitivo-linguístico, socioemocional e motor. Utilizaram-se os testes estatísticos Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, com valores significantes para p≤5%. Resultados: para as crianças maiores, houve associação entre aumento de mudança de escola (p=0,0192) e maior prejuízo no aspecto socioemocional (p=0,0011). No aspecto cognitivo-linguístico, as crianças menores sentiram menos efeitos positivos (p=0,0137). A ausência do ambiente escolar e os efeitos gerais da pandemia influenciaram negativamente (p=0,0404; p=0,0134). Conclusão: os familiares apresentavam em média 36 anos, nível superior de instrução e atividades laborais remotas. As crianças, matriculadas em escolas públicas ou privadas, recebiam atividades online. Todas as crianças foram expostas a telas e a maioria por quatro horas ou mais. O aspecto socioemocional foi mais prejudicado, seguido do cognitivo-linguístico. Os efeitos negativos superaram os positivos.
Introdução: A pandemia de Covid-19 tem exigido adaptações e planejamentos constantes das instituições de ensino para a manutenção das atividades acadêmicas. Houve a substituição das disciplinas presenciais por remotas, através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Como as atividades de cunho prático (como estágios acadêmicos) são fundamentais para os estudantes da Saúde, elas também migraram para a forma remota. Diante disso, modelos assíncronos de fornecimento de serviço foram sugeridos e regulamentados nesse período pandêmico. Objetivo: Relatar a experiência de estagiários do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo na aplicação de atividades remotas direcionadas a escolares e idosos usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde, durante a pandemia. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Resultados: Foram elaboradas ações passíveis de realização no ambiente domiciliar, segmentadas em atividades físicas, de linguagem e de memória, todas com abordagem lúdica, fornecendo oportunidades de interação e estimulação/aprimoramento dessas habilidades. Para os estudantes, as experiências foram fundamentais para o desenvolvimento dessa nova metodologia, estimulando sua criatividade. Conclusão: As atividades remotas dirigidas às crianças e idosos permitiram que essas populações fossem amparadas durante a restrição social. O estabelecimento de contato com o público-alvo e a possibilidade de interação com a comunidade foi muito importante para os estudantes. É possível a replicação das ações propostas a qualquer grupo, desde que sejam adequadas à faixa etária.
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