Dores na coluna lombar são as reclamações mais comuns em ortopedia, apresentando prevalência anual de 38% em todo o mundo. Dentre suas causas, destacam-se doenças ou traumas sobre os discos intervertebrais, como síndrome facetaria, hérnias de discos, espondilose e síndrome do disco degenerativo. Um dos possíveis tratamentos para esta enfermidade é a alocação cirúrgica de um disco artificial, composto por duas placas de metais biocompatíveis e um núcleo esponjoso. O uso de metal biocompatível diminui os riscos de rejeição pelo corpo humano, sendo a liga de Titânio Ti-6Al-4V um dos biomateriais mais utilizados neste tipo de aplicação. Ligas de titânio, contudo, possuem características de transformação mecânica peculiares, como alta resistência ao escoamento, à abrasão, e dureza elevada, tornando seus processos de fabricação mais complexos, desgastando ferramentas de usinagem rapidamente, tornando a remoção de material mais dispendiosa. Estudos sobre forjabilidade destas ligas configuram-se em área de interesse da engenharia. Assim, visando à diminuição nos custos de ferramental e aumento da produtividade, o presente estudo se propôs a avaliar a viabilidade do forjamento a quente da liga de titânio Ti-6Al-4V para produção de próteses de disco intervertebral. Escolheu-se uma das placas do disco intervertebral, sendo modelada em software de CAD, projetando-se e usinando-se matrizes para forjamento a quente voltadas a este processo, sendo beneficiadas com tratamento térmico de têmpera e revenimento. Resistências elétricas foram dimensionadas teoricamente e alocadas nas ferramentas para o aquecimento das matrizes. As próximas etapas serão os forjamentos planejados e as caracterizações mecânicas e metalúrgicas das peças obtidas.
A liga de magnésio AZ61 recristalizada comercialmente foi submetida a dois processos distintos de conformação mecânica a quente, o forjamento convencional e o forjamento multiaxial com 3 passes de deformação, ambos a uma temperatura de 350 ºC. Também houve a realização de tratamento térmico de solubilização e envelhecimento artificial (T6). A evolução microestrutural e das propriedades mecânicas foram investigadas e comparadas à matéria prima. O forjamento convencional proporcionou um bom acabamento superficial. Com avaliação microestrutural de uma região das peças forjadas sem tratamento térmico verificou-se que não houve recristalização. Os resultados obtidos indicam que o forjamento Multiaxial pode proporcionar ganhos consideráveis para as propriedades mecânicas do material quando comparado ao forjamento convencional.
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