El presente artículo analiza prácticas y discursos de la masculinidad hegemónica, especialmente en varones jóvenes y adultos argentinos, que consumen pornografía en sitios de internet reconocidos internacionalmente. Para lo cual, delimitamos un enfoque sobre sexualidad, erotismo y prácticas/discursos de la industria del sexo, especialmente en fenómenos como la pornografía mainstream. Partimos de reflexiones que se desprenden de las investigaciones doctorales (sobre industria del sexo) y posdoctorales (sobre configuración de las masculinidades hegemónicas y su relación con la violencia de género) de las autoras, desde perspectivas feministas latinoamericanas y decoloniales. Metodológicamente, analizamos datos de una incipiente etnografía virtual en foros de debate entre consumidores de pornografía en Argentina, información obtenida de páginas web de pornografía reconocidas y de investigaciones previas en la temática. Como resultado, comprendemos que la pornografía se constituye en un dispositivo pedagógico para los vínculos sexuales, especialmente para la sexualidad heteronormada masculina.
Para serem reconhecidos e reconstruírem uma visão de mundo própria, os movimentos feministas latino-americanos tiveram que assumir sua genealogia, fruto da colonialidade, e lutar contra ela. A resistência ao genocídio indígena e à escravidão, à violência sexual da colonização, à negação da própria cultura, bem como à inferiorização de suas capacidades de conhecimento e miscigenação compulsiva, tornaram-se eixos de reflexão e organização. Mesmo assim, o feminismo latino-americano deve ser reconhecido em uma posição subalterna no que se refere aos movimentos feministas europeus e norte-americanos, mas também dentro do próprio pensamento latino-americano, que sistematicamente ignorou e tornou invisíveis as epistemologias do feminismo e suas contribuições à teoria crítica. Este artigo visa contribuir para a reconstrução dos alicerces fundamentais para o feminismo na região, e, também desenvolver ferramentas teóricas que deem conta dos processos de subalternidade das mulheres e expressões de gênero não dominantes nos níveis geopolítico, econômico, social e de gênero, para além da narrativa eurocêntrica dominante. Devido a situação em que nós povos latino-americanos nos encontramos, torna-se uma tarefa política e científica urgente fazer parte da recuperação e elaboração de teorias feministas e decolonais que pensem a região.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.