O tempo de gestação (TG) na espécie equina é uma variável fisiológica de grande importância econômica e clínica uma vez que o manejo desses animais nos criatórios demanda um conhecimento preciso quanto ao momento do parto. Esta variável apresenta uma ampla variação em relação as outras espécies de produção, sendo considerado fisiológico o intervalo entre 320 e 390 dias de período gestacional na égua. Descreve-se que o tempo de gestação pode ser influenciado por diversos fatores maternos (idade materna, número de partos, nutrição materna), fetal (sexo do potro) e ambientais (local, ano do parto, mês do parto, clima. Dessa forma, este estudo tem o objetivo de apresentar uma revisão dos fatores que podem influenciar o tempo de gestação na espécie equina, sendo estes os fatores maternos, fetais, paternos e ambientais. Conclui-se os fatores maternos e fetal já são bem elucidados quanto a sua relação com o tempo de gestação, porém a influência do garanhão, os fatores ambientais e climáticos ainda necessitam de mais estudos na espécie equina.
Este estudo traz a importância de ações educativas constantes aos profissionais do turfe do Jockey Club de Pelotas (JCP). O projeto de extensão “ClinEq - Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medicina de Equino da Faculdade de Veterinária da UFPEL em parceria com o JCP realizou capacitação profissional com o objetivo de oferecer conhecimento e avaliar a percepção dos profissionais sobre boas-práticas de manejo com cavalos de corrida. Foram realizados seis encontros com exposição dos principais temas de manejo e três questionários referente a percepção dos treinadores em relação ao assunto abordado. Observou-se durante as capacitações que os profissionais demonstraram grande interesse nos conteúdos e aproveitaram todos os tópicos abordados, entendendo como um ganho na sua atuação profissional e melhorando seu entendimento sobre os conteúdos. Conseguindo durante o período que transcorreu a capacitação, colocar em prática algumas das sugestões apresentadas para melhorar as boas-práticas de manejo com os cavalos no JCP.
No equino, assim como nos mamíferos em geral, o cordão umbilical é a única fonte de condução de nutrientes, gases e metabólitos da placenta para o feto, e o seu adequado desenvolvimento é de extrema importância para a saúde fetal durante a gestação. O objetivo da presente revisão é caracterizar o cordão umbilical durante a gestação em equinos, bem como descrever as principais alterações e achados casuais na avaliação deste junto à placenta e o neonato no pós-parto. Como metodologia foi realizada uma revisão de literatura qualitativa sobre as características do cordão umbilical na espécie equina utilizando artigos disponíveis nas plataformas Mendeley, MEDLINE, PubMed e SciELO. Como resultados podemos identificar as características de anatomia e desenvolvimento. Assim como as alterações mais comuns: presença de cordões excessivamente longos (apresentando mais de 85 cm de comprimento ao nascimento), torção do cordão e alterações do úraco. Estas podem ser de origem não infecciosa (hérnias umbilicais e o úraco persistente) ou infecciosa (onfalopatias). Como achados casuais podemos citar as placas amnióticas e a ossificação dos remanescentes do cordão umbilical e saco vitelínico. Conclui-se que a avaliação do cordão umbilical no pós-parto imediato auxilia no reconhecimento de alterações não observadas durante a gestação, sendo imprescindível caracterizar as alterações de relevância clínica dos achados casuais na avaliação do cordão umbilical em equinos.
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