Em 1889, houve a transição do regime monárquico para o republicano, em nosso país. Os ideais republicanos ganharam fôlego com a publicação do Manifesto Republicano em 1870, com a posterior fundação do Partido Republicano, em 1871. A partir daí os envolvidos neste mesmo partido começaram a disseminar e defender suas ideias por meio, principalmente, da imprensa. Qual terá sido o alcance dessa defesa? Será que todos de fato associaram a república ao progresso? Será que o povo participou e apoiou, o golpe de 1889? Este artigo se propõe a tratar exatamente desse aspecto, ou seja, da participação, ou não, do povo nesse processo de transição para o regime republicano, e, também, como de se deu a relação deste mesmo povo com o novo governo, em seus primeiros anos.
Santa Catarina de Siena e Santo Agostinho de Hipona, dois santos agraciados com o título de doutores pela Igreja Católica produziram obras marcantes sobre espiritualidade e também Teologia. A primeira, pouco conhecida, oriunda de uma família burguesa de Siena, na Península Itálica, se viu aos vinte oito anos envolvida inteiramente em questões delicada de seu tempo. Encantando a todos com uma enorme erudição, Santa Catarina, por meio da oralidade, bebeu efusivamente da patrística e da tradição da Igreja. O objetivo deste artigo não está em desvendar os meandros da trajetória política da jovem santa de Siena, mas sim em compreender os embasamentos de seu discurso, chamando atenção, sobretudo, a grande influência exercida pelos escritos de Santo Agostinho.
45Revista Mosaico. 2013 Jul./Dez.; 04 (2): [45][46][47][48] Universidade Severino Sombra, Vassouras-RJ, Brasil. ResumoEm 1889, houve a transição do regime monárquico para o republicano, em nosso país. Os ideais republicanos ganharam fôlego com a publicação do Manifesto Republicano em 1870, com a posterior fundação do Partido Republicano, em 1871. A partir daí os envolvidos neste mesmo partido começaram a disseminar e defender suas ideias por meio, principalmente, da imprensa. Qual terá sido o alcance dessa defesa? Será que todos de fato associaram a república ao progresso? Será que o povo participou e apoiou, o golpe de 1889? Este artigo se propõe a tratar exatamente desse aspecto, ou seja, da participação, ou não, do povo nesse processo de transição para o regime republicano, e, também, como de se deu a relação deste mesmo povo com o novo governo, em seus primeiros anos. Palavras IntroduçãoBuscaremos compreender a questão da participação popular no momento da transição do regime monárquico para o republicano em 1889, por meio da análise comparativa entre dois artigos: "A modernidade republicana" de Maria Tereza Chaves de Mello; e "Os três povos da República", de José Murilo de Carvalho; DesenvolvimentoNo primeiro artigo, Maria Tereza tem como objetivo abordar a difusão de valores democráticos e de modernização no final do século XIX, que colaboraram para a instalação da República. Segundo ela, nos vários jornais e fontes impressas do momento, o próprio termo República, passou a ser associado à ideia de modernização, de avanço, progresso, enquanto a Monarquia, cada vez mais impopular, era associada aos privilégios, à teologia -ligação com a Igreja -e ao atraso. Às vésperas do golpe, o Império encontravase cercado de pequenas Repúblicas, e segundo a historiadora, que já davam largos passos, pois tinham maior adesão às ideias avançadas. Sem contar que nesses países havia a separação entre a Igreja e o Estado e a permissão do divórcio. Enquanto no Império era quase impossível se operar qualquer mudança, principalmente devido a lentidão da burocracia e dos procedimentos. E apesar de estar em um período de paz, esta paz era mais interpretadacomo um momento de estagnação. Rompendo esta estagnação, estava a geração do momento, completamente engajada com a política e a situação de seu país. Imbuídos por novas ideias, como o Positivismo -que imputava à humanidade um sentido sempre rumo ao progresso, superando as adversidades, os atrasos, e dentre estes a Religião e a Monarquia -encontraram incentivo para a defesa de um novo regime, que superaria estes elementos que não são benéficos para a modernização, para a evolução. A autora aponta a imprensa como grande difusora dessas ideias e como elemento de politização, um subsídio
Apresentamos o primeiro volume de 2017 da nossa Revista, destacando a adesão de novos membros ao Comitê Editorial que visa engrandecer com seu conhecimento intelectual nosso periódico. Agradecemos ainda, os autores e os avaliadores Ad hoc que colaboraram, respectivamente com suas pesquisas e suas contribuições na análise dos artigos submetidos para este número. No Dossiê Temático Resiliência e Afetividade, apresentamos o artigo "Resiliência no trauma-a possibilidade de manejo na Terapia Cognitivo-Comportamental", de Moraes e da Rocha, onde os autores abordam alguns conceitos de resiliência sob a visão do psicólogo, e também seu desenvolvimento diante de um trauma e no artigo "A importância da afetividade na creche", Freire e Rodrigues, demonstram a importância deste momento da Educação Infantil tendo como proposta pedagógica, o desenvolvimento da afetividade e a sua inclusão no currículo escolar. Nos Artigos de Demanda Contínua, o artigo "Você Pediu, A USS Atendeu: Feedback da Avaliação Institucional", do Val et al., demonstram a importância da Avaliação Institucional e a necessidade do feedback para os envolvidos neste processo. No artigo "A Educação Moral e Cívica na construção de ser brasileiro: Um indivíduo obediente, cristão e anticomunista", da Silva e Bartholo, apresentam a inclusão da disciplina de Educação moral e Cívica, pelo governo militar, como forma de construir um cidadão modelo para o Brasil e livre do perigo da ideologia comunista. No artigo "Tour da experiência caminhos do Brasil Imperial em Vassouras (RJ). Qual história está sendo contada?", as autoras Gomes e Mendonça, fazem uma análise da política pública de turismo no Brasil, tendo como objeto a região turística conhecida como Vale do Café. Na Seção Primeiros Escritos, no artigo "Aprendizagem Significativa: passível de ser trabalhada no Ensino Fundamental I", os autores Silva e Rodrigues, destacam a importância da Aprendizagem Significativa, em que condições ela acontece e os métodos utilizados para sua efetivação. Na Resenha, Campos analisa a obra "Padrões em Matemática: uma proposta didática no âmbito do novo programa para o ensino básico" de autoria de Isabel Vale e Teresa Pimentel, publicada em Portugal no ano de 2011, que aponta as vantagens desta abordagem na disciplina durante a Educação Básica. Na Seção Revista Permutada, continuamos com a parceria do Departamento de Teologia da PUC-Rio.
A partir do século XI, se iniciaram na Europa uma série de peregrinações rumo a Terra Santa em busca do perdão dos pecados e da misericórdia divina. Tais movimentações foram motivadas pelo temor da condenação no Juízo Final, que acreditava-se estar bem próximo. A partir daí, por meio dos Concílios, a Igreja foi sistematizando e formalizando os vários instrumentos da misericórdia divina, que ela, enquanto dispensadora e guardiã desses tesouros, podia distribuir aos seus filhos. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo apresentar como a concepção de indulgência foi tratada pela Igreja ao longo de seus Concílios, e assim também oferecer subsídios para melhor compreensão da própria Reforma Protestante, cujo mote inicial foi a crítica às indulgências pelo então Frei Martinho Lutero.
Sombras de dúvidas pairavam sobre o reino de Portugal após a chegada das trágicas notícias provenientes do norte da África. Aquilo que parecia ser a última grande cruzada cristã liderada pelo jovem rei , transformava-se em dura experiência para o povo lusitano, que depois disso só voltaria a encontrar sua autonomia em 1640. Este presente artigo tem como objetivo tratar do curto reinado de D. Sebastião de Portugal, e investigar as questões políticas, principalmente as negociações de casamento - que visavam conseguir uma esposa para D. Sebastião a fim de que ele assegurasse a linhagem e a integridade da coroa portuguesa frente ao temor de uma possível união com Castela –, e a interferência de Felipe II para o malogro dessas negociações, haja vista se houvesse uma crise sucessória. O mito que surgiu após a morte de D. Sebastião, não é o principal objetivo deste trabalho, e será tratado muito brevemente.
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