Novas tecnologias vêm sendo empregadas com o intuito de maximizar a produção vegetal da cultura da soja (Glycine max L.). Assim, neste artigo, objetivou-se avaliar a influência do tratamento de sementes com produtos bioestimulantes e a suplementação com complexos de nutrientes para a obtenção de um melhor percentual de emergência e do aumento do crescimento inicial da soja. Os experimentos foram realizados no laboratório e na casa de vegetação do Centro Universitário Católica do Tocantins, Unidade de Ciências Agrárias e Ambientais, em Palmas – TO. Os tratamentos consistiram em: (i) T1 - Tratamento de sementes com produto Stimulate® (produtos à base de fitorreguladores); (ii) T2 - (a base de macro e micronutrientes); (iii) T3 - aplicação em conjunto (Stimulate® + Raiz®) e, (iv) T4 - sem tratamento (Testemunha), com cinco repetições para cada tratamento. Avaliou-se a porcentagem de germinação (%) e as avaliações de comprimento da radícula (cm) e do hipocótilo (cm) ao oitavo dia de implantação do experimento em laboratório e, em casa de vegetação, foram realizadas as avaliações de altura das plantas (cm), comprimento da raíz (cm), diâmetro do caule (mm), massa seca da parte aérea (g) e massa seca da raiz (g), aos 41 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância (Teste F) e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa no percentual de germinação, comprimento do hipocótilo, altura da planta, comprimento da raiz e massa seca da parte aérea. Para as avaliações de laboratório, a aplicação conjunta de Stimulate® + Raiz® influenciaram positivamente no comprimento radicular. Para as avaliações em casa de vegetação, destacaram-se os tratamentos com Stimulate® e a aplicação conjunta Stimulate® + Raiz no diâmetro do caule e matéria seca da raiz, respectivamente.
The use of fruit coatings allows maintaining longer post-harvest quality of fruits, preserving their physicochemical characteristics (appearance, taste and texture) and increasing commercial acceptance. Thus, this work aimed to evaluate the effect of the application of babassu coconut oil as coating on ‘Pioneer’ banana (Musa AAAB) to preserve its quality characteristics and increase shelf life. The experiment was carried out at the Laboratory of soils of the Federal Institute of Tocantins, Araguatins - TO. Completely randomized design was adopted in a 6 x 5 factorial scheme (six purified babassu coconut oil concentrations as vegetal coating, T1 - 0.0%, T2 - 1.0%, T3 - 2.0%, T4 - 3.0%, T5 - 4.0%, T6 - 5.0% and five evaluation times, 1st, 3rd, 6th and 9th and 12th days after coating application), with four replicates. Products were applied to fruits by dipping, naturally dried and stored at room condition for 12 days. Variables evaluated were peel colour, total solids, pH, fresh mass loss. Data were submitted to normality and homogeneity tests, fulfilling the assumptions, analysis of variance was performed, with significance measured by the F test (p <0.05). Due to the quantitative variation sources (oil concentrations and evaluation times), regression analyzes were performed for all variables except for score scale method. Regarding fruit peel colour, babassu coconut oil had relevant effect, and treatment with 5% babassu oil concentration was the one that kept green peel colour longer than the other treatments. According to results obtained, the use of babassu coconut oil in post-harvest conservation of ‘Pioneer’ banana had significant effects, since all treatments with babassu oil concentrations showed efficiency in inducing delayed ripening, especially providing delayed increase in °Brix content of fruits.
A cultura do mamão apresenta expressiva participação na produção da fruticultura nacional. Porém, ainda apresenta alta taxa de perda pós-colheita. Em busca de fontes alternativas para a conservação de frutas, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o efeito da aplicação de revestimentos alternativos de origem vegetal na conservação pós-colheita de frutos de mamão papaia cultivar Sunrise Solo. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 4 (quatro tratamentos x quatro períodos avaliados), com quatro repetições, onde cada repetição corresponde a um fruto de mamão, totalizando 64 frutos (64 parcelas). Os tratamentos foram distribuídos de forma aleatória: T1: Testemunha (sem uso de revestimento); T2: Óleo purificado de coco babaçu na concentração de 3%; T3: Fécula de mandioca na concentração de 5%; T4: Cera de carnaúba Aruá BR Tropical 18%. Foram selecionados frutos no estádio pré-climatérico. Estes foram imersos durante um minuto em seus respectivos tratamentos e acondicionados em recipientes descartáveis. Após, foram armazenados à temperatura média de 28,6 ºC ± 3 ºC e umidade relativa média de 54,5%. Foram avaliadas as variáveis: coloração da casca, perda de massa fresca, pH e sólidos solúveis totais. O uso de revestimentos alternativos em frutos de mamão retarda a mudança de coloração ao decorrer das avaliações em comparação ao tratamento sem aplicação (controle), destacando-se o tratamento com aplicação de fécula de mandioca (5%). Os frutos revestidos com cera de carnaúba (18%) apresentam os menores valores na perda de massa em todas as épocas de avaliações, diferindo significativamente dos demais tratamentos. Os tratamentos com cobertura não influenciam significativamente no valor do pH e nos sólidos solúveis totais dos frutos de mamão durante todas as épocas de avaliação.
A identificação do arranjo de plantas que resulte menor competição intraespecífica permite melhor aproveitamento dos recursos disponíveis para o crescimento, composição e rendimento de grãos de soja. Assim, o presente estudo foi realizado com o objetivo de identificar o efeito de populações de plantas, em duas cultivares de soja, semeadas em dois anos agrícolas, nos teores de óleo e proteína. Foram instalados dois ensaios, sendo um no ano agrícola 2018/19, em semeadura realizada em 08/12/2018, e outro no ano 2019/20, em semeadura efetuada em 17/12/2019, na área experimental da Universidade Federal do Tocantins, Palmas (TO). O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio, foi o de blocos casualizados (DBC), com 10 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 5, representados por dois cultivares de soja (BÔNUS 8579 RSF IPRO e NS 8383 RR) e cinco populações de plantas (200, 250, 300, 350 e 400 mil ha-1). Foram avaliados os teores de óleo (%) e proteína (%) dos grãos. Populações entre 305 e 316 mil plantas ha-1, para a cultivar 8579 RSF IPRO, e próximas a 313 mil plantas ha-1, para NS 8383 RR, resultaram maior conteúdo de óleo e proteína nos grãos. Temperaturas altas e menor disponibilidade hídrica favoreceram o acumulo de óleo nos grãos. Menor disponibilidade de água na fase de enchimento de grãos proporcionou um maior teor de proteína. A cultivar NS 8383 RR apresentou o maior teor de proteína.
A população de plantas pode afetar a produtividade e a composição química dos grãos de soja, por ocorrer competição intraespecífica pelos recursos ambientais disponíveis. Assim, objetiva-se com o estudo identificar o efeito da população de plantas, em duas cultivares de soja, semeadas em dois anos agrícolas, no rendimento de óleo e de proteína em soja cultivada sob cerrado. Os experimentos foram implantados no município de Palmas, Tocantins (latitude: 10º 45 sul; longitude: 47º 14 oeste; e altitude: 220 m), um na safra 2018/19, em semeadura realizada em 08/12/2018, e outro na safra 2019/20, em semeadura efetuada em 17/12/2019. O delineamento experimental utilizado em cada ensaio foi o de blocos casualizados (DBC), com 10 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 5, representado por dois cultivares de soja (BÔNUS 8579 RSF IPRO e NS 8383 RR) e cinco populações de plantas (200, 250, 300, 350 e 400 mil ha-1). Foram avaliados os rendimentos de óleo e de proteína (Kg ha-1). As populações de plantas promoveram variações nos rendimentos de óleo e proteína. Os anos agrícolas influenciaram nos rendimentos de óleo e proteína. Maiores rendimentos de proteína flutuaram entre as populações de plantas de 273,9 mil plantas ha-1 (Bônus) e 306 mil plantas ha-1 (NS 8383 RR), e rendimento de óleo variou entre as populações de plantas de 266,7 mil plantas ha-1 (Bônus) e 310,8 mil plantas ha-1 (NS 8383 RR). A cultivar NS 8383 RR apresentou os maiores rendimentos de óleo e proteína nas diferentes populações.
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