El presente texto de carácter teórico-exploratorio tiene como objetivo presentar algunas reflexiones sobre la experiencia de ocio estético. Atendiendo a dicho objetivo, se lleva a cabo una revisión bibliográfica a partir de escritos sobre la experiencia de ocio estético en bases de datos y colecciones de libros, tales como el Scielo o la colección Documentos de Estudios de Ocio. El descriptor que guía las búsquedas es “ocio estético”, excluyéndose los textos no relacionados con dicha temática. Se destacan en este trabajo, dos apartados, denominados "Entre Experiencia de Ocio y Experiencia Estética" y "Características Específicas de la Experiencia de Ocio Estético". En la primera parte, se presentan algunos hitos sobre la experiencia estética y sus relaciones con la experiencia de ocio; posteriormente, se presentan aquellas características que son íntimamente peculiares de la experiencia de ocio estético. Todo ello, permite concluir que la percepción de la belleza es el elemento central de la experiencia de ocio estético, pues se da a partir de una mirada en la que dialogan la persona y su cultura; un diálogo que permite a la persona un encuentro consigo misma, nuevas miradas sobre su contexto y reconstrucciones identitarias, además de contribuir a posibles procesos de micro-resistencia ante discursos dominantes en su cultura.
Ao longo dos últimos anos o mundo tem vivenciado uma situação de pandemia que, devido ao alto grau de contaminação e letalidade, levou governos de diversos países, incluindo o Brasil, a adotar medidas como o isolamento social, o que gerou impactos psicossociais em inúmeros sujeitos. Diante do cenário apresentado, buscamos neste estudo identificar que significados foram atribuídos pelos brasileiros ao tempo no isolamento em decorrência da pandemia de COVID-19. Este artigo decorre das análises de um estudo multimétodos que contou com a participação de 2200 brasileiros, que responderam a um questionário sociodemográfico e uma pergunta aberta, divulgados via meios digitais. Para a organização e análise dos dados utilizou-se os softwares SPSS, IRaMuTeQ e a técnica da análise de conteúdo de Bardin. A partir desses processos foram selecionadas evocações que encaminharam representatividades no conjunto dos participantes, como as palavras: Livre, Tédio, Ócio e Trabalho, selecionadas para análise de conteúdo segundo orientações de Bardin. Os resultados apontaram questões psicossociais envolvidas nas experiências de isolamento/distanciamento, que refletem, sobretudo, nas percepções sobre autonomia ou falta desta na apreensão das novas temporalidades sociais e subjetivas, reorganização no tempo de trabalho e do lazer, possibilidades e impossibilidades de ócio, e tédio como percepção de ausência de sentido. Assim, somos orientados a inferir que o isolamento social, junto ao estado de pandemia, conduziu os participantes a novas configurações sobre tempo, espaço, tempo de trabalho e ócio, interferindo em seu bem-estar e qualidade de vida, convocando elementos estressores decorrentes de ajustamentos psicossociais de ordens diversas.
This essay proposes notes on the specificities of reading literary texts as an experience, potentially forming new meanings for the reader, and subversive to the language of power, with its normative and normative discourses of daily life. To this end we conducted a narrative literature review on the subject, and divided this text into four central axes: in the first, we present some conceptions about literature, literary text and literary reading; in the second, we discuss about individual and listening reading, assuming that such modality allows the reader a creative and critical experience from the production of meanings derived from the encounter with the text. This point is closely related to the third, literary reading as an experience; and finally, we present interpretations about literary reading as an experience of subversion of the watchword and the language of power. This dialogue led us to conclude that literary reading may represent a resistance to the naturalizations of the daily institute, because it reveals itself as a scope for the production of singularities, prompting the reader to question the concrete world around him and his hegemonic discourses.
No presente artigo buscamos avaliar quais os impactos das restrições ao lazer na saúde mental de idosos durante o isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19. Para isso realizamos um levantamento nacional, em que contamos com uma amostra não probabilística por conveniência composta por 276 idosos brasileiros que responderam a um questionário online, e percebemos aumentos significativos em seus níveis de estresse, ansiedade e depressão durante o isolamento, do que inferimos uma relação direta e indireta às restriçõesao lazer.
Objetivou-se compreender a autonomia de médicos recém-especialistas na definição de suas temporalidades livres e as possíveis repercussões nos diferentes âmbitos de suas vidas. Por meio de uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativo, sete médicos especialistas responderam a um roteiro de entrevista semiestruturada e um pressuposto de tempos de atividades, compreendidos através da análise de conteúdo de Bardin. Observou-se que os médicos compreendem o tempo livre em oposição ao trabalho e afirmam não o possuir. Destacam ainda que a existência de tempo livre é decorrência da especialidade escolhida, menor carga de trabalho, conclusão da residência e decisão pessoal. Conclui-se que a falta de tempo é uma característica marcante que merece ser melhor refletida no que se refere às consequências dessa realidade sobre o profissional, sua saúde e suas relações sociais.
O presente estudo buscou identificar significados atribuídos pelos idosos brasileiros ao tempo vivido na quarentena decorrente da pandemia de COVID-19. A partir de um levantamento nacional, de abordagem multimétodos, 276 idosos responderam a um questionário online, analisado a partir de estatística descritiva no SPSS e análise textual no IRaMuTeQ. Os resultados organizaram-se em três classes de evocações sobre a percepção do tempo na quarentena: Reações negativas na quarentena; Precauções e cuidados durante a quarentena; e Reações positivas na quarentena. Tais categorias nos levam a observar apreensões pouco associadas ao tempo livre, ao lazer e ao ócio, e permeadas por sensações desde angústias à apreensão de um olhar solidário para o próximo.
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