Resumo Há relatos de efeitos adversos na saúde física e mental dos adolescentes associados ao uso excessivo do smartphone. O objetivo deste artigo é avaliar a dependência do smartphone e os fatores relacionados em adolescentes de uma região do Nordeste brasileiro. Trata-se de estudo transversal realizado em seis Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEPs), na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, desenvolvido entre setembro e outubro de 2019. Participaram 286 adolescentes, entre 15 e 19 anos, que responderam cinco instrumentos de coleta. Análises bivariada e multivariada foram utilizadas para avaliar os fatores relacionados ao desfecho, pelo SPSS versão 23.0. A dependência do smartphone apresentou prevalência de 70,3%, e mostrava associação com menor idade (OR=0,583; p=0,001), menos horas de sono (OR=0,715; p=0,020), mais tempo de uso no final de semana (OR=1,115; p=0,015), queixa de dor cervical (OR=2,206; p=0,020) e suspeita de transtorno mental comum (OR=1,272; p=0,000). Evidenciou-se elevada dependência do smartphone nos adolescentes da amostra, relacionada a múltiplos fatores. Alerta-se para a importância de campanhas educativas que orientem os adolescentes, pais, educadores e profissionais de saúde para os riscos do uso excessivo de smartphones à saúde dos adolescentes.
INTRODUÇÃO: O traumatismo Raquimedular (TRM) é caracterizado por uma lesão na medula espinal, que gera alterações nas funções motoras e sensitivas. Diante destas alterações que comprometem as condições de saúde dos indivíduos acometidos, a fisioterapia atua na reabilitação desses pacientes. OBJETIVO: Revisar a literatura científica e analisar a atuação fisioterapêutica e a qualidade de vida dos pacientes acometidos por TRM. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com a busca de artigos nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-americana e do Caribe (LILACS) e PubMed, com a utilização do cruzamento de três descritores em inglês e português indexados respectivamente no Medical Subject Headings (MeSH) e Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram inclusos estudos publicados no período de janeiro de 2015 a maio de 2020. RESULTADOS: A Busca resultou em 8 artigos elegíveis para compor o escopo desta revisão. Verificou-se que a fisioterapia atua com diversas abordagens, tais como exercícios aeróbicos, uso da realidade virtual, eletroestimulação entre outros. As condutas encontradas nos estudos apresentaram efeitos benéficos que repercutem na qualidade de vida de indivíduos acometidos por TRM. CONCLUSÕES: Foi verificado que diversas abordagens fisioterapêuticas podem contribuir para a melhor qualidade de vida dos pacientes com TRM, sendo de suma importância o acompanhamento profissional especializado para o bem-estar físico e psicológico desses pacientes.
Objetivos: Conhecer o perfil de uso e a dependência do smartphone de adolescentes em escolas de tempo integral. Método: Estudo transversal realizado em seis Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEP) na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, desenvolvido entre setembro e outubro de 2019. Participaram 286 adolescentes (15-19 anos) que responderam dois questionários (dados sociodemográficos, uso e dependência do smartphone). Utilizou-se o SPSS 23.0 para análise descritivas e inferenciais, tendo como desfecho a dependência do smartphone. Resultados: Houve maior percentual do sexo masculino (53,5%), idade de 16 anos (31,5%) e classe social D (52,4%). Sobre a utilização, 96,2% usavam para acessar redes sociais, 71,0% para receber e fazer ligação, 68,9% para jogar e 66,1% para assistir filmes. Verificou-se que 62,6% apresentavam dependência do smartphone, com tempo de uso de 7,3 (± 3,4) horas/diárias. Foi constatada associação entre a dependência do smartphone com a idade (OR: 1,48; p=0,009), utilizar fones de ouvido (OR: 2,76; p<0,001), e usar o smartphone 1h 18 minutos a mais (p=0,003). Conclusão: Dentre as razões para o uso do smartphone pelos adolescentes destacam-se acessar as redes sociais, assistir filmes e jogar, bem como usar WhatsApp para fins de comunicação. Evidenciou-se elevada dependência e tempo de uso do smartphone nos adolescentes, associado a idade e ao uso de fones de ouvido. Assim, alerta-se para a necessidade de campanhas educativas e orientações sobre o uso consciente do smartphone visando a prevenção e redução de agravos à saúde física e mental.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença grave, suas sequelas podem comprometer a qualidade de vida das pessoas acometidas. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de pacientes acometidos por AVC. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório do tipo transversal, com amostra composta por pacientes acometidos por AVC de ambos os sexos, com idade acima de 21 anos. Foram aplicados os questionários: Mini-Exame do estado mental (MEEM), Sociodemográfico e o Medical Outcomes Short-Form 36-item Health Survey (SF-36). Resultados: 20 pacientes estavam em atendimento, desses apenas 15 atingiram a pontuação necessária no MEEM para entrar na pesquisa. 9 (60,0%) eram do sexo masculino e 6 (40,0%) do sexo feminino, com idade igual ou superior a 60 anos, com faixas etárias de 60 a 69 anos 6 (40,0%) e 71 a 79 anos 2 (13,3%), em relação à raça, a branca e a parda se igualaram com 7 (46,7%), ao tipo de AVC observou-se que 11 (73,3%) dos pacientes sofreram AVC Isquêmico e 4 (26,7%) AVC Hemorrágico. Sobre o tempo de ocorrido do AVC, 12 (80%) tinham tido há mais de 1 ano. Foram observados baixos escores em todos os domínios da SF-36, principalmente nos aspectos físicos (26,66), capacidade funcional (43,33), e aspectos emocionais (41,93). Conclusão: Foi observado o comprometimento na percepção da Qualidade de Vida (QV) com valores baixos de todos os domínios, principalmente nos aspectos físicos, emocionais e capacidade funcional, com maior frequência em pacientes com diagnóstico clínico de AVC do tipo isquêmico, com igual ou superior a 60 anos de gênero masculino
A perda de massa muscular inerente ao processo de envelhecimento carreta em uma diminuição de força, da estabilidade e equilíbrio, bem como um alto risco de quedas. Dentre as modalidades para a pratica de atividade física indicadas para os idosos, os exercícios aquáticos apresentam inúmeras vantagens como a redução do impacto nas articulações e menor risco de lesão. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa de literatura com a finalidade de verificar quais os efeitos dos exercícios aquáticos no ganho de força muscular em idosos. Realizou-se uma revisão integrativa de literatura, com a busca de artigos durante os meses de julho e agosto de 2020, nos portais/bases de dados eletrônicos PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com o cruzamento de três descritores associados ao operador booleano AND. Foram inclusos nesta revisão estudos do tipo observacional e/ou de intervenção nos idiomas inglês e português, publicados no período de janeiro de 2015 a agosto de 2020. Foram encontrados 69 artigos nas bases de dados, deste total, após a utilização dos critérios de inclusão foram selecionados 21 artigos. Dos 21 artigos após a leitura dos títulos e resumos, a seleção foi finalizada com 9 artigos para serem lidos na íntegra sendo estes inclusos nesta revisão. Verificou-se que os exercícios realizados pelos idosos no meio aquático apresentam efeitos positivos para o ganho de força muscular, além disso contribui para a o aumento da aptidão cardiorrespiratória e manutenção da funcionalidade.
Objetivo: Verificar o uso da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com fibromialgia. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com a busca de artigos realizada nos meses de março e abril de 2020, nas bases de dados eletrônicos Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e PubMed, utilizando-se os descritores indexados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH). Os critérios de inclusão foram estudos com abordagens observacionais e intervencionistas, publicados entres os anos de 2010 e 2020, disponíveis em texto completo nos idiomas português e inglês. Excluíram-se artigos de revisão, anais de eventos, dissertações, teses e publicações duplicadas. Resultados: Foram encontrados 27 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos, foram selecionados para leitura na íntegra e inclusos nesta revisão 8 estudos. Além do alívio da dor, foi verificado os efeitos da fisioterapia aquática em variáveis que otimizam a capacidade funcional e aumentam qualidade de vida. Conclusão: O uso da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com fibromialgia promove efeitos benéficos como o alívio do quadro álgico, entre outros, influenciando positivamente na qualidade de vida dos indivíduos.
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