Francisco Menezes argues that food sovereignty reaffirms the rights of peoples to their autonomy, deciding what they wish to produce and consume. But this is not sufficient to guarantee food security, which should always be associated with social equity, ensuring access to good quality food for everyone that is nutritionally adequate and culturally appropriate. Development (2001) 44, 29–33. doi:10.1057/palgrave.development.1110288
O estabelecimento da densidade ideal de plantas por hectare segundo a espécie, cultivar, sistema e região de cultivo é de extrema importância para o sucesso econômico da atividade olerícola. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de cinco densidades de plantas (200, 250, 300, 400 e 600 mil plantas ha-1), em diferentes arranjos espaciais, sobre a produção e qualidade de bulbos, e rentabilidade da cultivar de cebola Empasc 355-Juporanga. O experimento foi realizado na Epagri, EE de Ituporanga, de maio a dezembro de 2010. Foram avaliados o ciclo, a produtividade, perda pós-colheita, a rentabilidade da cultura e características biométricas das plantas. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcela subdividida no tempo, com quatro repetições. Observou-se que o aumento da densidade de plantas não influenciou a produtividade comercial (36,19 t ha-1) e de bulbos das classes 3 e superiores (31,91 t ha-1), bem como na conservação de bulbos após três meses de armazenamento. Contudo, resultou na aceleração do ciclo da cultivar (em aproximadamente uma semana), na redução do diâmetro e massa fresca dos bulbos, no aumento da produtividade total (de 33,58 para 41,92 t ha-1) e de bulbos da classe 2 (com o aumento da densidade de plantio de 200 para 600 mil plantas ha-1 a produtividade de bulbos da classe 2 passou de 0,28 para 10,92 t ha-1). A obtenção de bulbos de maior qualidade (classe 3) é obtida quando do uso de densidades populacionais entre 400.000 e 600.000 plantas ha-1. Considerando os custos de mão de obra, nas operações de transplante e colheita, e preços pagos ao produtor, a análise custo/benefício indica um acréscimo de R$ 682,45 ha-1 na rentabilidade com o uso de densidades populacionais de 600 mil plantas ha-1.
O rendimento e a conservação da cebola são influenciados pela disponibilidade de nitrogênio (N) no solo. No presente trabalho avaliou-se o efeito de doses e do número de aplicações de N em cobertura no desenvolvimento, no estado nutricional das plantas, no rendimento e na conservação pós-colheita de bulbos de cebola cultivada no sistema de manejo do solo com plantio direto. Foram realizados três experimentos em campo, sobre um Cambissolo Háplico Distrófico de textura média, em Ituporanga-SC. Os tratamentos consistiram de uma combinação fatorial (4x3) envolvendo quatro doses de N (0, 50, 100 e 200 kg ha-1) e três modos de parcelamento da dose de N em cobertura (45; 45 e 75; 30, 60 e 90 dias após o transplante). De cada dose total de N, 25% foram adicionados no plantio e o restante aplicado em uma ou dividido em duas ou três aplicações iguais. O transplante das mudas foi realizado na segunda quinzena de julho, e a colheita aproximadamente 120 dias depois. O rendimento de bulbos não foi influenciado pela adição de N na safra 2007/08, mas aumentou de forma quadrática com o aumento da quantidade de N aplicada nas safras 2008/09 e 2010/11, cujas doses estimadas do nutriente que proporcionaram a máxima eficiência econômica, foram respectivamente de 131 e 102 kg ha-1. Para a safra 2007/08 a dose mais econômica foi 0 kg ha-1 de N, já que não houve resposta à adubação com o nutriente. Na sequência das safras, os rendimentos máximos obtidos foram de 26, 42 e 43 t ha-1, cujos incrementos máximos proporcionados pelo N, relativamente à ausência deste nutriente, foram de 0, 32 e 9%, respectivamente. A adição de N ao solo influenciou negativamente a conservação dos bulbos nos anos mais chuvosos. O aumento do número de aplicações de N em cobertura, de uma para duas ou três, não afetou o rendimento nem tampouco a conservação pós-colheita nas safras de 2007/08 e 2010/11, porém houve redução das perdas com maior parcelamento das doses intermediárias (50 e 100 kg ha-1) de N na safra 2008/09.
O objetivo desse estudo foi avaliar a produtividade de cultivares de pepino para conserva em diferentes épocas de semeadura. Dois experimentos foram conduzidos em duas épocas de plantio, safra e safrinha, com três datas de semeadura. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis repetições, em parcelas subdivididas. No cultivo da safra as parcelas abrigaram as cultivares (Ajax F1, Amour F1, Marinda F1 e Zapata) e, na safrinha, as cultivares (Amour F1, Marinda F1 e Kybria F1), as três épocas de semeadura constituíram as subparcelas. Na safra a primeira semeadura foi realizada em 15/08/2013, e na safrinha, em 13/02/2014, as duas restantes realizadas em intervalos quinzenais. Na safra, os maiores rendimentos ocorreram na primeira semeadura, com destaque para Marinda F1 e Amour F1, com respectivos (2,87 e 2,78 kg de massa fresca de frutos por planta e 144,86 e 143,84 frutos por planta). Na safrinha, os maiores rendimentos ocorreram na segunda e terceira semeadura, sendo que as três cultivares testadas apresentaram desempenho aproximado para massa fresca de frutos por planta, média de 1,45 kg. Quanto ao número de frutos por planta: Kybria F1 (69,02) e Marinda F1 (68,78).
O objetivo do trabalho foi estudar o comportamento fenológico do cultivar de cebola Empasc 352 – Bola Precoce quando submetido às diferentes condições climáticas e fotoperiódicas em condições de clima subtropical de Santa Catarina, SC, Brazil. Os tratamentos consistiram de 10 épocas de semeaduras, distanciadas em uma semana, repetidas no período 15/03 à 17/05 em quatro anos. Os resultados revelam que a relação entre as datas de semeadura e a duração em dias até o transplante não é linear, podendo ser representada por um polinômio de segundo grau, onde as últimas datas de semeaduras apresentam um significativo aumento na duração semeadura-transplante. À medida em que as épocas de semeaduras foram postergadas ocorreu uma diminuição do período entre transplante-colheita. A relação entre a duração da fase semeadura-transplante e transplante-colheita foi inversa, ou seja, maiores durações da fase semeadura-transplante menores as fases de transplante-colheita. A data de semeadura foi o principal responsável pela variação da duração do ciclo da cebola. Para cada dois dias de avanço na data de semeadura ocorreu uma postergação na data de transplante em três dias.
Avaliou-se o desempenho de cinco cultivares de couve-flor em manejo fitossanitário convencional e alternativo - sem o uso de agrotóxicos sintéticos. Dois experimentos foram realizados na Epagri, Estação Experimental de Ituporanga em fevereiro de 2018 e 2019. Foi adotado delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, tendo como parcelas vinte plantas de cada cultivar. As mudas foram transplantadas sobre palhada de milheto e mucuna no espaçamento de 0,5 m x 0,8 m. Avaliaram-se aspectos referentes ao rendimento agronômico, à qualidade das inflorescências, a danos causados por pragas e por doenças incidentes nas plantas, especialmente as podridões bacterianas e fúngicas. Os híbridos de couve-flor Vera, Verona e Serena destacaram-se em produtividade e qualidade, sendo os mais indicados para a semeadura em cultivos de entressafra, na região do Alto Vale do Itajaí, SC. Os cultivares mais produtivos foram menos danificados por doenças bacterianas e lagartas desfolhadoras e sem interferência de infestação de mosca-branca no rendimento. Os resultados revelam ainda que é possível realizar o controle de pragas e doenças com produtos fitossanitários de menor toxicidade, ou seja, com menor teor de resíduos de agrotóxicos sintéticos.
Growth and nutritional status of lettuce in "NFT" with mineral and organic solutions Considering that little information is available for lettuce seedlings production in fenolic foam, the nutritional status of lettuce transplants was evaluated. One mineral [Castellane & Araújo solution (C&A)] and three liquid biofertilizer solutions, complemented with or without micronutrients were evaluated. The C&A solution besides the nutrient content of the plant serve as basis to formulate organic solutions and nutritional evaluation of lettuce plantlets. A nutrient complementation of the organic solution with P, K, Cu and Mn is necessary. N additions over 7,14 mmolc.L -1 are beneficial under low phosphorus concentration. The good performance of organomineral solutions prove that the replacement of mineral solution for production of lettuce plantlets in fenolic foam is possible.
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