<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-size: 14px;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: Times-Roman; mso-bidi-font-family: Times-Roman;">Apresenta-se neste trabalho, de forma sintética e pontual, algumas indicações sobre as noções conceituais de publicidade contra-intuitiva, os possíveis efeitos e articulação do seu discurso na reavaliação de crenças e desconstrução de estigmas e pensamentos estereotípicos sociais. Para aplicar as observações levantadas e discutir os reflexos dessa narrativa no repertório cognitivo do indivíduo e do coletivo social utiliza-se como objeto de exemplificação o composto criativo da peça publicitária impressa (revista) “Real Beleza” de Dove/Unilever para a linha </span><span style="font-family: Times-Italic; mso-bidi-font-family: Times-Italic; mso-bidi-font-style: italic;">Firming<em> </em></span><span style="font-family: Times-Roman; mso-bidi-font-family: Times-Roman;">(2006)</span><em><span style="font-family: Times-Italic; mso-bidi-font-family: Times-Italic;">.</span></em></span></span></p>
RESUMO.Neste texto, interessa-nos discutir a ideia de virilidade, cotejando com modos atuais de ressignificar determinadas posturas, práticas e comportamentos historicamente atrelados a uma cultura viril. Assim, tomamos como objeto de análise os discursos em torno da aparição do lumbersexual na mídia, com vistas a problematizar essa irrupção discursiva como sintoma de uma reconfiguração na concepção de virilidade, engendrada na/pela história e, portanto, suscetível a transformações e reordenamentos.Palavras-chave: discurso, moda, sujeito, lumbersexual.
The lumbersexual invention: memories of a lost virility?ABSTRACT. The idea of virility compared to current modes of reframing attitudes, practices and behaviors historically linked to a virile culture is discussed. The object of analysis comprises discourses on the lumbersexual person in the social media to problematize the discursive frenzy as a reconfiguration symptom of virility, engendered in/by history and, therefore, susceptible to changes and rearrangements.
Para uma filosofia do ato, ensaio fragmentado e inacabado de Mikhail Bakhtin, é um dos textos da década de 1920 que melhor permitem entrever o sutil e complexo diálogo que o filósofo russo estabelece com o campo filosófico de seu tempo, através, sobretudo, de uma empolgante virada interpretativa do legado kantiano. O presente estudo objetiva discutir como o conceito de divisão entre o mundo da vida e o mundo da cultura e os problemas dos atributos do Ser e da transitividade e eventicidade aberta do ato responsável são instrumentalizados de modo a permitir essa virada filosófica, configurando o que representa a primeira grande contribuição de Mikhail Bakhtin ao pensamento ocidental.
Os Autores Francisco de Freitas Leite (Editor-Geral), Edson Soares Martins e Newton de Castro Pontes (Editores-Adjuntos) são professores da Universidade Regional do Cariri-URCA e membros da equipe de pesquisadores do Netlli-DGP/CNPQ.
Este artigo objetiva analisar o significado social dos termos e expressões referentes a epidemias de cólera e de varíola que acometeram milhares de pessoas no Ceará durante o século XIX, sobretudo a partir de um corpus constituído da novela de 1899, Violação, de Rodolfo Teófilo; e de textos jornalísticos do semanário O Araripe, impresso de 1855 a 1864 em Crato-Ceará. É um trabalho que se situa no âmbito da Linguística Histórica lato sensu, sendo utilizada como metodologia de análise essencialmente aquela da História Social da Linguagem, nos moldes dos trabalhos de Burke e Porter (1993, 1997) e Burke (2010). Também subjazem ao nosso trabalho analítico as propostas teóricas de Benveniste (1995, 1989), principalmente aquelas que abordam a relação que se estabelece entre língua e realidade ou entre léxico e cultura. Nossas conclusões, advindas das análises, apontam para a necessidade de entendermos a linguagem não como simulacro da realidade, mas como parte viva da realidade social, cultural e histórica do homem. A relação entre as palavras e as doenças pode ser marcada por concepções e preconceitos históricos e socioculturais e revelar as funções sociais que tem a linguagem.
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