A pandemia pelo novo coronavírus aumentou a exposição das crianças e adolescentes aos riscos de acidentes domésticos, no entanto, também permitiu um maior contato com as tecnologias digitais sejam para fins educacionais e/ou de entretenimento. Esta nova realidade, portanto, mostrou a necessidade de disponibilizar uma tecnologia de autocuidado na prevenção de acidentes que ocorram no ambiente domiciliar. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma revisão da literatura e a exploração da realidade para elaboração de tecnologia no autocuidado na prevenção de acidentes domésticos com foco em crianças do ensino fundamental. Trata-se de um estudo metodológico com foco nos resultados preliminares para definição do referencial teórico e a tecnologia educativa a ser adotada. Foi realizada uma revisão de literatura buscando por manuais e recomendações, como também artigos científicos que abordassem a construção e validação de tecnologias educativas sobre o tema. Para a etapa de exploração da realidade, optou-se por uma intervenção educativa com o tema “Acidentes Domésticos”, aplicando-se um questionário com 120 alunos matriculados nas turmas de quarto e quinto ano do ensino fundamental, no período de março a junho de 2019. O questionário apresentava ilustrações e era constituído por 9 perguntas objetivas. A revisão de literatura mostrou que existe uma escassez de tecnologias educativas aplicadas para este fim e que sejam direcionadas para essa faixa etária e a pesquisa exploratória da realidade mostrou que grande parte dos participantes foram acometidas por acidentes domésticos, como cortes e queimaduras, e que uma grande parcela utilizou cuidados inapropriados. Realizar revisão de literatura, conhecer a realidade associada a experiências das pesquisadoras são etapas fundamentais e contribuem na criação de uma tecnologia educativa que atenda as reais necessidades do público alvo.
Crianças e adolescentes usam a tecnologia móvel para diversas finalidades, como lazer, entretenimento, estudos e comunicação. No entanto, faz-se necessário o controle e mediação parental pois o uso inadequado pode gerar danos à saúde. Existem aplicativos voltados para esta tarefa e com funcionalidades e características variadas. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar as aplicações móveis disponíveis para download na plataforma Google Play Store por meio de uma revisão narrativa e com auxílio do software IRAMUTEQ para revisão dos dados, analisar os comentários deixados pelos usuários. Foram investigadas as informações de 138 aplicativos, boa parte deles realizam funções essenciais, como controlar o tempo de acesso, bloquear sites e apps indesejados, porém, há muitas críticas relacionadas a problemas técnicos, aplicabilidade e prejuízos gerados pelo excessivo controle dos pais. A investigação mostrou que cinco softwares para o controle parental apresentavam as principais funções de acordo com a aplicabilidade (limite de tempo, filtros, localizador GPS, monitoramento de chamadas e mensagens), nota acima de 3,0 e ano de atualização em 2021. A análise dos comentários feita pelo software IRAMUTEQ, destacou as palavras “App” (referente à aplicativo), “filho”, “celular”, “bloquear”, “funcionar”, “criança”, “instalar” e “desinstalar” como as mais importantes pelos usuários.
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