Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização clínica e patológica das principais doenças que afetaram equinos na região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2020 a setembro de 2020, diagnosticadas pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade de Cruz Alta. As amostras coletadas foram provenientes de visitas realizadas, após requisição do proprietário ou médico veterinário responsável. Durante este intervalo, foram realizadas oito necropsias em equinos, todas com diagnóstico conclusivo. Destas, 87,5% (7/8) eram fêmeas e 12,5% (1/8) eram machos. Entre as categorias de idade, as idades variaram de um potro (1/8), de um a cinco anos de idade (2/8), entre 10 a 15 anos (2/8) e de idade não informada (2/8). As causas de morte foram divididas conforme os sistemas afetados: patologias do sistema digestório foram as mais frequentes (50%), seguidas por neoplasias do sistema hematopoiético (25%), sistema respiratório (12,5%) e neurológico (12,5%). O diagnóstico das enfermidades que afetam equinos, através do exame de necropsia, é uma ferramenta essencial para clínicos e patologistas, no auxílio para o diagnóstico e no desenvolvimento de medidas de profilaxia e controle para as principais doenças descritas na região.
Enfermidades respiratórias estão entre as doenças que causam maiores prejuízos econômicos e diminuição do desempenho em cavalos atletas. Dentre todas as afecções que acometem as vias aéreas superiores, a hemiplegia laríngea, é considerada a patologia mais frequente. Trata-se de uma doença idiopática, ou seja, sem causa definida ou conhecida, associada a uma degeneração do nervo laríngeo recorrente, levando a alterações na adução / abdução da cartilagem aritenóide, ocasionando ruídos respiratórios anormais e queda brusca na performance atlética. O diagnóstico deve ser realizado o mais precocemente possível, por meio da endoscopia, onde é possível identificar e classificar a hemiplegia, que varia de grau 1 a 4 de acordo com o nível de comprometimento da cartilagem, e também para determinar o tratamento cirúrgico mais adequado, para que o animal possa retornar às suas funções. Entretanto, estudos mostraram que a laringoplastia associada à ventriculectomia são eficazes na melhoria dos sinais clínicos e com baixa incidência de complicações pós-cirúrgicas. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo revisar os benefícios da associação dessas duas técnicas, com base em estudos retrospectivos e relatos de casos obtidos da literatura.
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