esta pesquisa buscou compreender como um processo de formação pode contribuir para a expressão criativa de profissionais da educação, visando à efetivação da educação inclusiva. Respaldou-se na Teoria da Subjetividade, elaborada por González Rey, no conceito de criatividade, desenvolvido por Mitjáns Martínez, dialogando com autores que discutem a formação e a educação inclusiva. Para isso, realizamos uma pesquisa-ação, através de um curso de formação desenvolvido com três supervisoras que trabalham em uma escola pública, localizada no interior do Estado do Rio Grande do Norte e duas professoras que atuam no atendimento educacional especializado, na mesma instituição. Os instrumentos utilizados foram a observação, a entrevista, o complemento de frases e a redação. A análise revelou que nem todas as participantes elaboraram estratégias criativas em decorrência da participação no curso, embora duas delas tenham desenvolvido alternativas criativas bastante significativas. Identificamos aspectos do curso que contribuíram para impulsionar a expressão criativa das participantes, tais como: a possibilidade de participação na elaboração da proposta de formação; o fato de o curso ser realizado em seu lócus de trabalho; a abertura ao diálogo sobre esse contexto de atuação; o incentivo ao desenvolvimento da condição de sujeito; o uso das atividades e da comunicação para incentivar o desenvolvimento de elementos subjetivos favorecedores da criatividade; relevância atribuída à necessidade de mudanças nas crenças, nas representações e nas concepções sobre a educação inclusiva. Assim, entendemos que um processo de formação poderá contribuir para a expressão criativa se considerar e intervir na dimensão pessoal dos participantes, impulsionando o desenvolvimento de elementos subjetivos que a favoreçam, bem como a assunção da condição de sujeito.
Este trabalho tem como objetivo compreender como se dá a aprendizagem da leitura e escrita das pessoas cegas, quais os instrumentos e estratégias utilizados e o desafio diante das novas tecnologias. O referencial teórico sobre o assunto baseou-se em Bueno, (1993), Baptista, (2000), Marcuschi (2001), Vygotsky (1983), Sousa (2014), além de outros autores e documentos que abordam a referida temática. Como opção metodológica de pesquisa foi adotada a pesquisa qualitativa, por meio do estudo bibliográfico. Na pesquisa, identificamos a necessidade de ressignificação da valorização do Sistema Braille, e que, mesmo diante do reconhecimento da importância e do avanço das tecnologias da informática, elas não são substitutivas do Braille, mas complementares. Tendo em vista que todos as estratégias e recursos utilizados apresentam limitações em determinadas situações, faz-se necessária a existência de um leque de oportunidades para que as pessoas cegas possam se comunicar, obter informações, tenham acesso ao conhecimento, sejam incluídas na sociedade e exerçam, efetivamente, a cidadania.
O presente trabalho objetivou identificar (na legislação e na literatura) pressupostos, recursos e práticas de avaliação para surdos. Para tal, definimos como percurso metodológico a pesquisa exploratória, pautada na análise documental e na revisão da literatura, embasando-se em Brasília (2014), Brasil (1996, 2015), Libâneo (2007), Luckesi (2011), Hoffmann (2011; 2013) entre outros. Apresentamos uma análise bibliográfica, baseada na legislação que trata da avaliação voltada para o aluno surdo e em resultados de 7 pesquisas. Identificamos que é necessária a formação continuada para modificar a atuação docente ante a avaliação, compreendendo a colaboração outros profissionais e membros da comunidade escolar no processo avaliativo.
O presente texto apresenta o Relato de Experiência de um projeto de extensão desenvolvido no ano de 2019, tendo como estratégia metodológica a realização de oficinas de formação sobre a educação especial na perspectiva educacional inclusiva. A ação atendeu a vinte e quatro estudantes de Pedagogia e sessenta e seis professores que atuam em escolas da rede estadual e municipal de Caicó/RN. A equipe organizadora foi constituída por seis professores e quatro estudantes, sendo um bolsista e três voluntárias. Foram realizadas cinco oficinas, cujos resultados apontaram que os participantes construíram conhecimentos de grande valor para a aprendizagem e o desenvolvimento de alunos com deficiência ou com outras necessidades específicas, contribuindo para a melhoria de práticas pedagógicas realizadas para essas pessoas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.