ResumoO morango é um produto de grande importância econômica para o país, e por ser um pseudofruto não climatério, geralmente apresenta uma vida útil inferior a cinco dias. Suas perdas pós-colheitas se dão por alta contaminação fúngica, injúria mecânica, desidratação e perda de turgor, portanto é necessário a implantação de novas tecnologias para que se possa aumentar a vida útil do morango. Uma saída para esse aumento que vem sendo empregada por diversos pesquisadores é a aplicação de cobertura comestível à base de amido de fécula de mandioca, com o objetivo de reduzir a taxa respiratória, o metabolismo do produto e a contaminação de microrganismos, mantendo a qualidade do produto em relação à cor, aroma, sabor e textura.O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de coberturas comestíveis à base de amido de fécula de mandioca, com a adição de plastificante (sorbitol) e agente antimicrobiano (sorbato de potássio), em diferentes concentrações (Controle, 1%, 2%, 3% e 4%) em morangos, de forma que se pudesse manter a qualidade do produto durante todo o seu tempo de armazenamento. Para avaliar os tratamentos apresentados, foram analisados parâmetros perda de massa, cor, aparência visual, análise de firmeza, atividade respiratória, microbiologia (presença de fungos e leveduras), pH, sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C. Buscou-se identificar a melhor concentração das coberturas à base de fécula de mandioca, com adição de sorbitol, e agente antimicrobiano (sorbato de potássio).A aplicação da cobertura (composta pela mistura de fécula + sorbitol + sorbato de potássio) em suas diferentes concentrações, não foi eficaz em prolongar a vida útil do morango, pois ao final do sétimo dia de análise os morangos já se encontravam sem qualidade para comercialização.