Neste artigo, buscamos realizar uma síntese, uma tentativa de categorização e uma avaliação crítica dos principais modelos, metodologias e experiências de construção de indicadores de sustentabilidade, destacando a necessidade da verificação e do estabelecimento de parâmetros e critérios em sua moldagem. Na atualidade, as principais experiências desenvolvidas ao redor do mundo, podem ser classificadas em dois tipos: 1) os chamados sistemas de indicadores, que seguem, em sua grande maioria, modelos derivados do Livro Azul da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU; e 2) os indicadores síntese, que buscam, em uma única unidade, agregar dados de ordem econômica, biofísica, social e institucional. Dentre tais tipos de indicadores, verifica-se uma grande diversidade de abordagens, com diferentes ênfases. Discutimos neste artigo a capacidade de tais indicadores efetivamente se converterem em marcos estruturados e cumprirem o seu papel de municiar, induzir e fomentar políticas e decisões bem estruturadas e fundamentadas.
O objetivo básico do trabalho foi avaliar os custos econômicos relacionados às doenças dos aparelhos respiratório e circulatório no município de Cubatão (SP). Para tanto, foram utilizados dados de internação e dias de trabalho perdidos com a internação (na faixa dos 14 aos 70 anos de idade), na base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados: A partir dos dados levantados, calculou-se o valor total de R$ 22,1 milhões gastos no período de 2000 a 2009 devido às doenças dos aparelhos circulatório e respiratório. Parte desses gastos pode estar diretamente relacionada à emissão de poluentes atmosféricos no município. Para se estimar os custos da poluição foram levantados dados de outros dois municípios da Região da Baixada Santista (Guarujá e Peruíbe), com menor atividade industrial em comparação a Cubatão. Verificou-se que, em ambos, as médias de gastos per capita em relação às duas doenças são menores do que em Cubatão, mas que essa diferença vem diminuindo sensivelmente nos últimos anos.
Sob a ditadura neoliberal do mercado globalizado, muitas das nações desenvolvidas, imersas na busca de curto prazo por competitividade econômica, acabam por não investir na adoção das políticas de sustentabilidade. Essa atitude traz consigo, de forma implícita, a suposição de que se outras nações adotarem tais políticas, elas poderão desfrutar das benesses de um modo de vida menos poluente, sem precisar assumir os custos que diminuiriam a sua competividade e sem ferir seus interesses de curto prazo. Esse comportamento entre países é seguido pelas corporações econômicas e também pelos indivíduos. Enquanto isso, a cooperação entre as partes passa ao largo. Nesse sentido, o objetivo fundamental deste artigo é responder à pergunta: qual o potencial de expansão da cooperação entre as pessoas e os povos na atual conjuntura capitalista? Adicionalmente, quais seriam os mecanismos para os indivíduos voltarem a se organizar e superar a passividade e a despolitização que os permeiam na atualidade? Reforçamos no trabalho a ideia de bens comuns e a necessidade de se reestabelecer a confiança necessária para a cooperação neste nível.
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