Objetivo: realizar análise da distribuição espacial da letalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 no Maranhão, de 2020 a 2022. Métodos: Estudo descritivo das taxas de letalidade SRAG por COVID-19 por município de notificação e de residência no Maranhão, a partir de registros no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Resultados: Foram notificados 3.617 óbitos em 2020, 5.288 em 2021 e 588 em 2022. A taxa de letalidade no período foi de 39,1%, sendo 45,3% em 2020; 36,4% em 2021; e 33,3% em 2022. A taxa de letalidade por município de notificação e de residência foi igual a 100% em 18 (8,2%) e cinco (2,3%) municípios, respectivamente. Não notificaram casos 106 municípios (48,8%), enquanto 129 municípios (59,4%) não registraram óbitos. Conclusão: Os dados sugerem que há sub-registros/subnotificações de casos e óbitos no SIVEP-Gripe.
Assessment instruments can measure the effectiveness of health policy organizations. This research is a descriptive diagnostic study the Pharmaceutical Assistance structure in Maranhão State, Brazil. The methodology consisted of obtaining secondary data from institutions related to the Pharmaceutical Assistance in the State. Structure indicators were calculated using methodology adapted from the World Health Organization (WHO), and pharmacists perception about the structure of the Pharmaceutical Assistance was analysed through questionnaires. There are 3,003 pharmacists and 3,410 healthcare establishments registered in the Regional Pharmacy Council CRF-MA, particularly in the capital area. Two main problems were identified by pharmacists: the "ineffective management of the public health system" and the "amount of available medicine is insufficient to meet the rising demands of the population" (23.08%; 18 each). We concluded that the Pharmaceutical Assistance organization in Maranhão State is in a precarious situation that requires an investment of resources to improve the physical structures, expand the amount and improve the qualifications of human resources, and procure medicines in sufficient quantities to meet the population's needs.
Objetivo: Realizar análise espacial da distribuição de tiamina, de casos notificados e de óbitos por beribéri no país, de 2014 a 2020. Métodos: Estudo ecológico com análise de distribuição espacial, com base em três bancos de dados: Sistema HÓRUS (distribuição de tiamina); Ministério da Saúde (casos de beribéri) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (óbitos por beribéri). Resultados: Registrou-se 542 casos e 177 óbitos por beribéri. Roraima e Tocantins registraram a maioria dos casos (518; 95,5%), sobretudo na população indígena (269; 49,6%). Os casos predominaram em homens (405; 74,7%), áreas rurais (335; 61,8%) e com consumo de bebida alcoólica (359; 66,2%). Os óbitos foram mais frequentes na raça/cor branca (85; 48,0%), em São Paulo (36; 20,3%) e Minas Gerais (28; 15,8%). Os estabelecimentos indígenas receberam baixo quantitativo de comprimidos de tiamina (1.381.141; 3,8%). Conclusão: O beribéri é uma doença negligenciada e está presente em todas as regiões, principalmente nas áreas pobres, vulneráveis e com população indígena. Renda, desocupação e pobreza, são fundamentais para a detecção de novos casos; insegurança alimentar e a extrema pobreza são condicionantes para a ocorrência de óbitos.
Objetivo: Descrever os óbitos por beribéri no Brasil de 1996 a 2020. Métodos: Estudo descritivo dos óbitos por beribéri no país, registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 1996 a 2020. Resultados: Encontrou-se 352 óbitos por beribéri no SIM, tendo sido excluídos dois registros devido à ausência de informação do município de residência. Houve registro de óbitos em 25 unidades federativas (UF), com predomínio em São Paulo (72; 20,6%), Minas Gerais (54; 15,4%) e Rio Grande do Sul (40; 11,4%). Foram registrados ao menos um óbito em 241 (4,3%) municípios com maior frequência em São Paulo (20; 5,7%), Salvador (16; 4,5%), Belo Horizonte (13; 3,7%), Imperatriz (13; 3,7%), Rio de Janeiro (12; 3,4%) e Porto Alegre (12; 3,4%). Conclusão: Os registros demonstram que o beribéri ocorre a nível nacional e deveria ser, portanto, incluído como doença de notificação compulsória, evitando a subnotificação e o sub-registro. Observou-se um aumento no registro de óbitos entre 2017 e 2020, em virtude da crise econômica e do crescimento da fome e da pobreza, acentuada pela pandemia da COVID-19.
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