ResumoObjetivo: este estudo analisa os elementos que influenciam a subnotificação do agravo LER/DORT no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) a partir da percepção dos profissionais que atuam na Rede de Serviços Sentinela em Saúde do Trabalhador na cidade de Palmas (TO). Método: pesquisa de natureza qualitativa, realizada com 21 profissionais de saúde que atendem pacientes com possíveis diagnósticos de LER/DORT ou que realizam a notificação desse agravo nas unidades sentinelas em saúde do trabalhador. Os dados foram coletados entre setembro e novembro de 2011 por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados a partir da análise de conteúdo de Bardin. Resultados: entre os principais fatores relacionados à subnotificação das LER/DORT em Palmas, destacaram-se nos relatos dos participantes as dúvidas apresentadas pelos profissionais na identificação do agravo, as indefinições e desconhecimento do papel de cada profissional na identificação e notificação do agravo, a insuficiência do trabalho em equipe e a desvalorização da notificação por parte de alguns profissionais, associada ao desconhecimento da finalidade desses dados. Conclusões: essa situação assinala para a necessidade de qualificação dos profissionais em um processo de formação continuada, de modo a fomentar o trabalho em equipe que incorpore tanto discussões sobre as LER/DORT quanto em relação à importância da notificação no banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Palavras-chave: LER/DORT
Objetivos: Descrever a limitação de atividades e a participação social de indivíduos com hanseníase antes e após participação em grupo de autocuidado, bem como os benefícios obtidos na participação no grupo e analisar a não adesão dos demais pacientes. Métodos: Pesquisa descritiva e exploratória com abordagem quanti-qualitativa com 18 pacientes em tratamento para hanseníase, atendidos e acompanhados em um centro de saúde em Palmas – Tocantins. Os dados foram coletados no período de março a dezembro de 2018 por meio do Questionário de Identificação, Escalas SALSA e Participação Social, e Entrevista Semiestruturada. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package For Social Sciences (SPSS) e as entrevistas por meio de Análise de Conteúdo. Resultados: Embora a adesão ao grupo de autocuidado tenha sido baixa, a participação no mesmo contribuiu para redução dos escores das escalas Salsa e Participação Social e proporcionou aos pacientes conhecimento sobre a doença, troca de saberes, socialização, criação de vínculo, melhora da autonomia, do autocuidado e dos fatores emocionais. Conclusão: A limitação de atividades e a participação social dos pacientes podem ser prejudicadas pela hanseníase, entretanto, o grupo de autocuidado auxilia o paciente a lidar melhor com a doença.
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