Objective: to analyze functional disability and its associated factors among community-dwelling older adults. Method: a cross-sectional study, conducted with 1,635 older adults distributed in the following age groups: 60 to 69, 70 to 79, and 80 years old or more, living in a health macro-region of the state of Minas Gerais. Descriptive and trajectory analysis was carried out (p<0.05). The parameters were estimated by the Maximum Likelihood method. Results: the highest percentage was female, with a monthly income of 1 minimum wage and living with a companion. In the age groups from 60 to 69 and from 70 to 79 years old, older adults with a partner predominated; and, among those aged 80 years old or more, widowed individuals prevailed. In the three groups, functional disability occurred hierarchically. Lower schooling, frailty and depressive symptomatology were factors directly associated with functional disability in the advanced activities; frailty and sedentary behavior were directly associated with functional disability in the instrumental activities. In the older adults aged between 60 and 69 years old and from 70 to 79 years old, sedentary behavior was associated with greater dependence on the basic activities. Conclusion: the expanded understanding of the factors in the functional disability of the older adults, according to age group, helps the health professional in the development of preventive measures for this disease.
Objetivos: verificar o acesso e a utilização dos serviços de saúde de idosos comunitários e os fatores associados à utilização dos serviços de saúde.Métodos: estudo transversal, com 1.611 idosos da macrorregião de saúde de Minas Gerais. Os dados foram coletados de março de 2017 a junho de 2018 por meio de instrumentos validados.Procederam-se as análises descritiva e regressão logística múltipla (p<0,05).Resultados: 83,8% procuraram o mesmo serviço ou profissional de saúde; nas duas últimas semanas anteriores à entrevista (20%); consultaram o médico nos últimos 12 meses (87,3%); usavam medicamentos (87,8%); foram ao dentista pela última vez há três anos ou mais (57,7%). A utilização dos serviços de saúde associou-se à condição de pré-fragilidade/fragilidade (p=0,026) e à autopercepção de saúde negativa (p=0,037).Conclusão: os dados denotam a necessidade de ações em saúde para atender às demandas do idoso fragilizado e com autopercepção negativa da saúde.
O presente estudo teve como objetivo verificar a relação espacial do acesso com a distância dos serviços de saúde no município, considerando o número de morbidades e a renda. Trata-se de inquérito domiciliar transversal realizado com 680 idosos comunitários de Uberaba-MG. Foi construído um banco de dados eletrônico no programa Excel e utilizados: instrumento para caracterização sociodemográfica e morbidades; Miniexame do Estado Mental (MEEM); e acesso aos serviços de saúde. Procederam-se às análises descritivas por meio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 21.0. A análise espacial foi feita no software ArcGIS 10.6. A busca pelo posto de saúde ocorre preferencialmente por homens (23,4%); idade de 60├70 anos (27,1%); e separados (38,4%); e a busca por consultório particular é predominante em mulheres (29,4%); idosos mais velhos (32,2%); e sem companheiro (36,2%). Não houve correlação espacial entre a distância e o número de morbidades e a renda de idosos. Conclui-se que há necessidade de repensar o acesso dessa população aos serviços de saúde públicos, considerando as áreas menos favorecidas dada a distância dos pontos de atenção à saúde e residência dos idosos.
Objetivo: Analisar a síndrome de fragilidade e seus fatores associados entre idosos na comunidade. Método: Estudo transversal com 1.601 idosos residentes na área urbana da Macrorregião de Saúde do Triângulo Sul de Minas Gerais, que foram divididos em dois grupos: pré-fragilidade/fragilidade (n= 1200) e não fragilidade (n= 401). Os dados foram coletados nos domicílios mediante a aplicação de instrumentos validados no Brasil. Procederam-se as análises descritiva e de trajetórias (p<0,05). Resultados: A maior idade (p<0,001), tal como a menor escolaridade (p<0,001), o maior número de morbidades (p<0,001), o alto risco para complicações metabólicas (p= 0,006) e as medidas inadequadas das circunferências da panturrilha (p<0,001) e braquial (p= 0,028) associaram-se diretamente à pré-fragilidade/fragilidade. As associações indiretas com esta condição foram entre o sexo masculino (β= -0,01), mediado pela medida inadequada da circunferência da panturrilha; sexo feminino, mediado pelo maior número de morbidades (β= 0,04) e pelo alto risco para complicações metabólicas (β= 0,03); e o índice de massa corporal mediado pelo maior número de morbidades (β= 0,03). Conclusão: A maior idade, baixa escolaridade, polimorbidade e inadequações nas medidas das circunferências abdominal, panturrilha e braquial são aspectos que devem ser considerados na elaboração de estratégias de atenção à saúde do idoso, visando postergar o surgimento da síndrome de fragilidade e/ou minimizar suas consequências.
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