Several organic acids such as malic, tartaric and citric acids were directly quantitated in wines and grapes.

Lignocellulosic biomass residues can generate interesting materials for the chemical and food industries. Physical activation processes were developed by cold pressing and slow pyrolysis, as well as physical chemical activation with zinc chloride (ZnCl 2 ), to produce bio-based products, including bio-oil (30%) and biochar (31%), with good yields. Charcoal and biooil provided good results, respectively, with regard to adsorption capacity (357 m 2 g -1 of surface area BET) and the possibility of extracting chemical compounds (phenols with 45.81% and aldehydes with 32.76%). Moreover, the key economic performance indicators of the process were analyzed, and the results indicate that the proposed process is economically feasible and attractive with $422,416.10 profits. Finally, after dialoguing with the babassu nut breakers and understanding their needs, the feasibility of economically developing the contacted families through technology transfer for extracting the oil, cake, biochar, and bio-oil from babassu coconuts was studied, demonstrating the possibility of income generation based on the profitability achieved in this study.

A mangaba é um fruto da mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), uma árvore nativa do cerrado brasileiro, com grande potencial alimentício e medicinal. Neste trabalho foi realizado o estudo da composição química do óleo essencial do fruto maduro mangaba pertencentes as regiões de Lajeado e Filadélfia do estado do Tocantins. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Cromatografia (LABCROM-UFT), Campus de Araguaína, unidade Cimba. Para obtenção dos perfis químicos, foram realizados dois métodos de extração (hidrodestilação e partição líquido – líquido) com separação e identificação dos compostos dos voláteis por cromatografia a gás acoplada a espectrometria de massas (GC-MS). Os resultados do perfil químico volátil do óleo essencial da mangaba apontam a presença de funções ésteres (salicilato de metila, benzoato de etila), álcoois (linalol, álcool feniletílico, citronelol, geraniol, eugenol, álcool benzílico), ácidos carboxílicos (ácido fenil propanoico, ácido 2,4-dimetil-pentanoico), hidrocarboneto ( decano, 2,5 ciclohexadieno), aldeídos (undecanal, dodecanal, acelaldeído benzeno), cetonas (acetofenona), sendo os álcoois a classe de compostos mais abundantes no óleo essencial. A pesquisa mostrou o potencial da fruta na área da indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética, além da exploração sustentável e preservação biológica da mangabeira e seu fruto.

O cajuí é um fruto originado do cajuizeiro (Anacardium spp), uma planta pertencente à família Anacardiaceae nativa da região nordeste do Brasil que pode ser encontrada também nas regiões norte e centro-oeste. O cajuí possui menor tamanho quando comparado com o caju (Anacardium occidentale) e ambos são encontrados predominantemente no ecossistema do cerrado. O cajuí é muito apreciado na culinária na sua forma in natura e como sucos, licores, sorvetes e geleias, e muito utilizado na fabricação de cosméticos, além de ser de essencial importância para economia tocantinense, sendo comercializado nos supermercados e feiras locais. Este trabalho teve como objetivo a caracterização física, físico-química e volátil do cajuí do campus Araguaína da UFT. A parte experimental do trabalho foi desenvolvido no laboratório de cromatografia (LABCROMA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Araguaína, unidade Cimba, durante o período de agosto a novembro de 2018. Durante os meses de agosto, setembro, outubro e novembro os frutos pertencentes a quatro cajuízeiros do Campus foram colhidos e congelados para análises posteriores. Os cajuís foram analisados segundo as seguintes características: dimensões físicas (comprimento e diâmetro maior), peso (fruto inteiro com castanha), pH, acidez total titulável (ATT), cinzas, umidade e perfil volátil. Os resultados obtidos mostraram que a fruta estudada na UFT tem suas especificidades quanto as propriedades físico-químicas e aromáticas, indicando diferenças marcantes entre o cajuí e caju quanto ao perfil químico volátil e quanto as dimensões de tamanho e peso entre os cajuís de diferentes cajuizeiros.

No abstract

As pimentas (Capsicum spp.) possuem diversidade quanto ao tamanho, ao formato, à cor, ao sabor, à pungência e o aroma, por abranger diferentes classes químicas predominantes em cada variedade. Por possuírem estas características especificas são consumidas in natura, em conservas, em geleias, chocolates, salgados, e utilizadas como matéria prima na indústria alimentícia na forma de condimentos e corantes. Associados às pimentas, existem os fungos endofíticos, que produzem compostos voláteis que funcionam como atrativos para insetos polinizadores e atuam como inibidores de insetos e invertebrados patogênicos. Este trabalho teve como objetivo a caracterização de parâmetros físico-químicos e perfil volátil das pimentas Capsicum spp. e seus fungos endofíticos associados. A parte experimental do trabalho foi desenvolvido no laboratório de cromatografia (LABCROM), unidade Cimba, e no laboratório de microbiologia, unidade EMVZ da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), campus Araguaína. Os frutos da Capsicum foram colhidos na casa de vegetação, pertencente ao curso de agronomia do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC) em Araguaína e em uma unidade particular em Aragominas. As pimentas do gênero Capsicum foram analisadas de acordo com suas características físico-químicas (comprimento, diâmetro maior, peso, pH, acidez total titulável (ATT), umidade e cinzas), perfil volátil da Capsicum e seus fungos endofiticos associados. Como resultado foi possível afirmar que os microrganismos associados as pimentas malaguetas (Capsicum frutescens) são fungos endofíticos, os quais foram agrupadas em dez morfotipos de fungos filamentosos e dois de leveduras. Os frutos do gênero Capsicum apresentaram diferenças quanto as propriedades físico-químicas e perfil volátil.