O presente artigo pretende examinar as linhas gerais da crítica de Condillac à metafísica, tentando indicar os elos entre sua recusa dos grandes sistemas do século XVII e sua concepção de linguagem. Para tanto, parte-se do Tratado dos sistemas, onde essa crítica é empreendida de maneira intensiva e detalhista, para se chegar à teoria dos signos linguísticos, apresentada pelo filósofo no Ensaio sobre a origem dos conhecimentos humanos e retomada em obras subsequentes. A tese fundamental aqui é a de que, aos olhos do abade, se os grandes filósofos da metafísica clássica equivocaram-se ao fundarem seus sistemas em “máximas abstratas” e “suposições da imaginação”, foi por terem sido induzidos a erro devido à própria natureza dos signos linguísticos. Se essa hipótese de leitura estiver correta, tanto esse diagnóstico quanto a chave para solução do problema dependeriam do exame da origem e dos progressos da linguagem, realizado por Condillac no Ensaio.AbstractThis paper intends to examine the general lines of Condillac’s critique of metaphysics, trying to indicate the links between his refusal of the great systems of the seventeenth century and his conception of language. It begins with a short presentation of the Treatise of Systems, where this criticism is undertaken intensively and in detail, and aims to arrive at the theory of linguistic signs presented by the philosopher in the Essay on the Origin of Human Knowledges and resumed in subsequent works. The fundamental thesis here is that, to Condillac, if the great philosophers of classical metaphysics were wrong to base their systems on “abstract maxims” and “assumptions of the imagination,” it was because they were misled by their own nature of the linguistic signs. If this reading hypothesis is correct, both this diagnosis and the key to solving the problem would depend on his examination of the origin and progress of language presented to the reader in his Essay.Key words: Metaphysics; Empiricism; Signs; Language; History of language.
Trata-se, em primeiro lugar, de examinar a parte III dos Diálogos sobre a religião natural de David Hume e de indicar sua importância na economia interna da obra. Em segundo lugar, pretende-se propor uma explicação do texto da parte XII que permita tirar algumas conclusões acerca do estatuto da teleologia ao final dos Diálogos e na filosofia de Hume de modo geral.
O objetivo deste texto é, primeiramente, expor os contornos gerais as críticas deDavid Hume ao que o filósofo escocês chamou epicurismo moderno. Trata-se das filosofiasde Hobbes e de seus supostos epígonos, que, aos olhos de Hume, elegeram o amor própriocomo origem fundamental de nossas ações e juízos. Num segundo momento, trata-se dedelinear o lugar central do conceito de simpatia nesta crítica, bem como na constituiçãoda moral humeana.
Trata-se de mostrar que, embora se utilize de termos da tópica difundida na <em>querela do luxo</em>, Gibbon realiza sua análise das causas da queda do Império Romano sob uma perspectiva inovadora. Tal ponto de vista é, segundo pensamos, incompatível com a simples avaliação moral do luxo e da frugalidade, bem como de suas consequências para o Estado, os indivíduos e a civilização. Tal perspectiva, conforme tentamos apontar aqui, depende de um bem delimitado conceito de história, desenvolvido a partir de um certo conceito de crítica que situam Gibbon numa posição peculiar no interior do Século XVIII.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.