RESUMO:Este trabalho busca circunscrever os elementos que caracterizam o paradigma ambiental a fim de realçar a condição e a função exercida pelo discurso ambiental sob a égide da globalização neoliberal. Convém mencionar que este paradigma ambiental, ao ser incorporado pelas instituições neoliberais, se fragmenta e passa a comportar duas interpretações divergentes a respeito das perspectivas de desenvolvimento. Acredita-se que o teor desta ruptura preserva o movimento ambiental enquanto movimento social, críti-co à economia da superprodução e do superconsumo, mas crente que um desenvolvimento sustentável somente pode ser atingido quando superadas às lógicas do capitalismo. Por outro lado, este paradigma ambiental adquire novo significado, ao ser utilizado como mecanismo de transformação do mercado em vários setores da economia, cuja ideia essencial reside na apropriação do paradigma como meio para sobrevivência das empresas. Em outras palavras, as instituições neoliberais incorporam o discurso ambiental e o conteúdo crítico direcionado às contradições sócio-ambientais trazidas pelo desenvolvimento econômico, e o transformam em ideologia na dispersão de conceitos que gravitam em torno do que denominam de sustentabilidade. Palavras Chave: Ambientalismo, Paradigma, Desenvolvimento, Sustentabilidade. ABSTRACT:This work aims to encircle the elements that characterized the environmental paradigm in order to reveal the condition and the function put in action by the environmental speech under the influence of neoliberal globalization. It is important to say that the environmental paradigm in this period have been evolved throughout a relevant rupture which comport two divergent interpretations about the development perspectives. It is believed that the meaning of this rupture preserve the environmental movement as a social movement, based on a criticism of a economy of overproduction and overconsumption which believes that sustainable development only can be conceived overcoming the logics of capitalism. In the other hand, this environmental paradigm acquires another meaning, when it is applied as a mechanism of market changing in several economy sectors, whose central idea states the paradigm appropriation as a way of company support. In other words, the neoliberal institutions unite the environmental speech and its criticism from social and environmental contradictions by the economic development and transform themselves into ideology according the spreading of concepts and varying ideas about the nomenclature of sustainability.
Mas eu agradeço de várias outras formas, e por isso mudo o estilo. Eu agradeço também ao NOBRE, Ao NOBRE que suporta, Ao NOBRE de atenção, Ao NOBRE e à todos os nobres, Meus cumprimentos, Minha maior gratidão. EU agradeço à GUERRA, Não a de sangue, mas de ideias, GUERRA dos que vencem, superam, partilham, GUERRA dos fortes, corajosos, destemidos, GUERRA dos Alphas, dos centros e das periferias, Agradeço à GUERRA dos inesquecíveis tempos idos, Eu agradeço ao MORA, Àquele que comeMORA junto, MORAdor do Copan, Que parceiro esse MORA, um típico espanhol tupiniquim, Um EnaMORAdo da vida, Amigo MOR Até o fim. Eu agradeço...
Este artigo traça um paralelo entre cidade burguesa e cidade de elite, enquanto referência teórico-conceitual de compreensão do caráter dual associado a urbanização nos países capitalistas centrais e periféricos. Nesta reflexão são abordadas as distintas formas de inserção da problemática ambiental nas sociedades burguesas e de elite, numa leitura que busca compreender o papel exercido pelas classes dominantes na constituição de padrões de urbanização. Dessa forma, com base na teoria da acumulação entravada, burguesia e elite, embora representem grupos hegemônicos, implicam diferentes níveis de poder e dominação interna. Sob a emergência da problemática ambiental nas cidades, o New Urbanism surge como movimento urbanístico que visa reagir contra as implicações negativas trazidas pelos subúrbios, sem, contudo, negar as estruturas históricas de organização espacial nos Estados Unidos. No Brasil a expansão de empreendimentos imobiliários sustentáveis constitui projetos modernizadores que se sobrepõe incompletamente na cidade, pois não resolvem os antagonismos estruturais de dominação de um setor arcaico. Aqui, o principio organizador do espaço se baseia no controle dos mecanismos de Estado e de acesso a terra por uma pequena elite.
Este artigo tem por objetivo circunscrever as articulações entre o território urbano e os chamados paradigmas sociais nascentes no processo de globalização. Nesta abordagem, trata-se de visualizar a emergência de um paradigma ambiental crítico às mazelas do crescimento econômico e de outro paradigma neoliberal, que alicerça uma nova ordem econômica global em prol da aceleração deste crescimento. A despeito de suas contradições, ambos se articulam no bojo de uma agenda ambiental hegemônica que erige a noção de sustentabilidade como novo marco de pensamento da civilização e da cidade. A partir de uma matriz discursiva dominante, tal noção penetra nos campos de produção da cidade por intermédio de inúmeros canais de articulação - e isso leva em conta as ações do mercado e de organismos supranacionais que passam a interferir nos mecanismos de gestão e planejamento da esfera pública local. Nesse sentido, as Agendas 21 locais, bem como os documentos produzidos pelo Banco Mundial e outros organismos de planejamento, se juntam aos chamados “mercados verdes” do setor imobiliário e da construção e, assim, instituem relevante engrenagem de transformação da cidade contemporânea, em suas múltiplas escalas e espaços.
Este artigo tem por objetivo circunscrever as articulações entre o território urbano e os chamados paradigmas sociais nascentes no processo de globalização. Nesta abordagem, trata-se de visualizar a emergência de um paradigma ambiental crítico às mazelas do crescimento econômico e de outro paradigma neoliberal, que alicerça uma nova ordem econômica global em prol da aceleração deste crescimento. A despeito de suas contradições, ambos se articulam no bojo de uma agenda ambiental hegemônica que erige a noção de sustentabilidade como novo marco de pensamento da civilização e da cidade. A partir de uma matriz discursiva dominante, tal noção penetra nos campos de produção da cidade por intermédio de inúmeros canais de articulação - e isso leva em conta as ações do mercado e de organismos supranacionais que passam a interferir nos mecanismos de gestão e planejamento da esfera pública local. Nesse sentido, as Agendas 21 locais, bem como os documentos produzidos pelo Banco Mundial e outros organismos de planejamento, se juntam aos chamados “mercados verdes” do setor imobiliário e da construção e, assim, instituem relevante engrenagem de transformação da cidade contemporânea, em suas múltiplas escalas e espaços.
Este artículo analiza el new urbanism, modelo urbano que ha surgido en Estados Unidos, y su utilización en el emprendimiento Pedra Branca, en la ciudad de Palhoça, Santa Catarina. En los años 80, emerge el new urbanism, el que rescata conceptos de corrientes urbanísticas como el movimiento City beautiful y lo que se llamó ciudades jardines. Como un desdoblamiento del smart growth, reacciona al modelo de crecimiento de los suburbios norteamericanos y refuerza la importancia de ciudades más pequeñas y menos densas, donde la movilidad urbana se realiza a pie y en bicicleta, conllevando a un mínimo el uso de automóviles. Después de 25 años de existencia en Estados Unidos, ese modelo fue utilizado en el Pedra Branca, como orientador de los planes de construción del sector central del emprendimiento. Esa intervención realizada en Palhoça ha cobrado algunos signos de distinción, ya que la magnitud de la inversión y del proyecto atrae el interés de los gobiernos locales y de grandes empresas, que buscan invertir en el emprendimiento. Además, el mismo proyecto ha recibido un premio en un importante evento internacional de arquitectura, lo que ha intensificado las esperanzas de la clase empresarial local. El sector central será construido con base en diez principios del new urbanism, los que abarcan, por ejemplo, la variedad de viviendas, zonas verdes, cuadras pequeñas, los edificios verdes, uso mixto, etc. Aunque utilice estos instrumentos, el proyecto evidencia una relación contradictoria entre los objetivos de los empresarios y el movimiento. Esto significa que el new urbanism empieza a agregar, más que a un proyecto urbanístico, un proyecto empresarial, fungiendo como un instrumento que hará la distinción en relación a otros emprendimientos de la misma magnitud. Esta la finalidad de la inadvertida promoción del título de ciudad sostenible, el que demuestra una comprensión problemática y reduccionista del new urbanism por parte de los emprendedores.
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