Proposta metodológica centrada em acervos imagéticos processualmente conduzidos por um diário de mídia. Revisa a utilização de imagens como técnica de retrato e autorretrato em uma suposta etnografia da mídia. Sugere, assim, que pela memória das experiências tecidas em dispositivos midiáticos, imagens fotográficas, imagens das imagens e imagens gráficas figurem dados qualitativos. Interações iniciadas via funcionalidades imagéticas do WhatsApp são o recorte empírico para aplicação dos diários de mídia. Averigua mensagens hiper instantâneas trocadas pela funcionalidade técnica status durante o carnaval brasileiro. A resistência política e a alegria carnavalesca tematizam estratégias de atração imagética de cenas políticas representacionais. A funcionalidade técnica analisada no diário de mídia reflete o momentum capturador das mimeses de atenção de um simulador jogo face a face midiatizado. Abre reflexões sobre estudos de antropologia da mídia centrada na utilização de imagens e desenhos digitais.
Discute acerca das possíveis análises a enquadramentos temáticos debatidos por grupos midiatizados. Propõe uma matriz analítica, problematizando similitudes entre a comunicação face a face e a interação em grupos midiatizados, apoiando-se na abordagem de ancoragens de quadros de interação, cunhada por Erving Goffman. Procede a uma proposta metodológica, baseando-se no entendimento de que as funcionalidades técnicas de grupos de WhatsApp permitem identificar marcadores para análises quantiqualitativas dirigidas às Ciências da Comunicação e aos Estudos da Mídia.
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