Invasive grasses are one of the biggest obstacles to be overcome in restoration plantations. Thus, developing efficient and low-cost techniques to overcome this obstacle is a challenge for science and the ecological restoration practice. The objective of this study was to evaluate the effect of the use of cardboard for the crowning operation on the growth of forest tree species from the Atlantic Forest biome and on the operating costs of this technique in a reforestation implemented in Seropédica, Rio de Janeiro state. The predominant vegetation of the area was of Andropogon bicornis L. An experiment was installed in randomized blocks, with two treatments and 12 replications. The treatments consisted of crowning with cardboard and crowning with hoe. The used cardboard (50 x 50 cm) were pre-treated with a preservative solution with CuSO4. Treatments were applied to 11 forest species from the Atlantic Forest biome: Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Citharexylum myrianthum Cham., Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, Eugenia brasiliensis Lam, Eugenia uniflora Lam, Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos, Hymenaea courbaril L., Inga laurina (Sw.) Willd., Plinia cauliflora (Mart.) Kausel, Plathymenia reticulata Benth. e Triplaris americana L. Evaluations were carried out as for height, diameter at collar height (DCH) and survival rate, 6, 12 and 18 months after planting. The costs of each crowning method were also quantified. Overall, the height, DCH and growth rates did not differ between the crowning treatments for the species evaluated. However, the cardboard crowning treatment showed a higher survival rate (80%) of plants, compared with the hoe crowning (73%). The cost of the crowning with cardboard over a 12-month period was 40% lower than that of the crowning with hoe. These results show that the cardboard crowning technique can be a viable and a cost effective alternative to replace the crowning with hoe in reforestation areas with species from the Atlantic Forest biome.
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do relevo nas características químicas e físico-hídricas do solo e na regeneração natural, em áreas de pastagens abandonadas. Para o estudo foram consideradas oito áreas de relevo movimentado no município de Itaboraí-RJ, em cada uma das áreas foram selecionadas duas topossequências divididas em terços superior, médio e inferior, contemplando as pedoformas côncavas e convexas. Foram instaladas duas parcelas (20 m x10 m) em cada terço, uma para cada pedoforma, nas quais se avaliaram os atributos físico-hídricos e químicos do solo, a regeneração natural e a biomassa aérea da pastagem (biomassa estocada e taxa de rebrota). O terço superior apresentou os menores teores de argila e as características químicas não foram influenciadas pela posição na encosta. Na pedoforma côncava, nas áreas de textura argilosa, obtiveram-se menores valores de soma de bases trocáveis e de carbono, quando comparada à pedoforma convexa, de mesma classe textural. Essa tendência se repetiu, porém, de forma não significativa, nas áreas com textura média. As características físico-hídricas estiveram mais associadas à granulometria do solo que à posição na paisagem. A regeneração natural apresentou poucas espécies e não foram observadas diferenças tanto para a posição na encosta como para a pedoforma. No entanto, a espécie de Poaceae existente na pastagem de cada área foi um indicador mais sensível do potencial de desenvolvimento da regeneração natural do que as características edáficas, com destaque negativo para a paisagem dominada por Urochloa humidicola (Rendle) Morrone e Zuloaga, na qual se encontraram os menores valores de regeneração natural.
Este estudo teve por objetivo avaliar a sobrevivência e o desenvolvimento de cactáceas epifíticas Rhipsalis lindbergiana K. Schum. e R. pachyptera Pfeiff. Fragmentos foram acompanhados em casa de vegetação durante quatro meses em diferentes substratos e após realocação para Floresta Ombrófila Densa em regeneração, município de Itaboraí, RJ. A realocação foi acompanhada por até três anos e realizada em dois períodos climáticos: menor (lote da seca) e maior precipitação (lote de chuva). Registrou-se maior crescimento das duas espécies em substrato com matéria orgânica. Os lotes da seca foram significativamente distintos nas duas espécies, provavelmente em função das chuvas que se sucederam e possibilitaram maior sobrevivência e desenvolvimento. A sobrevivência e desenvolvimento de R. lindbergiana apresentaram relação significativa com a altura das árvores onde os fragmentos foram instalados, remetendo à associação existente entre elevada diversidade de epífitos com grandes forófitos. Recomenda-se a realocação de epífitos em árvores maiores, no início dos períodos chuvosos e mantendo os fragmentos em contato com o substrato. Isso possibilitará melhor aproveitamento das plantas, além de impulsionar os processos de recuperação da diversidade e funcionalidade ecológica das florestas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.