Purpose: The objective of this study was to compare patients with "isolated" blunt small bowel injury (SBI) to patients with multiple intra-abdominal injuries and analyze whether delayed laparotomy affected outcome. Methods: Medical records of patients that suffered a blunt SBI between 1994 and 2005 were reviewed. The patients were divided into two groups: those with isolated SBI and those with other associated intra-abdominal injuries ("non-isolated"). The method of diagnosis, time to operation, small bowel Organ Injury Scale (OIS) assessment (grade > 2), injury severity score (ISS), morbidity, and mortality were analyzed. Results: A total of 90 patients met the inclusion criteria, including 62 (68.9%) isolated cases and 28 (31.1%) non-isolated cases. Isolated cases required more supplementary diagnostic methods than the non-isolated cases. Non-isolated cases had a shorter diagnosis to treatment period (p < .01) and a higher ISS (mean 22.5 vs. 17.2 in "isolated" group). Morbidity (51.6% and 53.6%) and mortality (16.1% and 28.6%) did not differ significantly between the isolated and non-isolated groups. Delays in diagnosis were common in the isolated group, but this did not affect outcome. Patients with associated injuries, and higher ISS, had higher mortality. Conclusions: The presence of associated intra-abdominal injuries significantly affected the presentation and time to diagnosis of patients with SBI, but not morbidity or mortality. Delayed surgical treatment in the isolated cases was not associated with an increased incidence of complications. Patients inflicted with more severe associated injuries were less likely to survive the trauma.Key words: Trauma. Small bowel. Jejunum. Ileum. Intestinal fistula. RESUMOObjetivo: Comparar pacientes com lesão "isolada" de intestino delgado com pacientes com lesões abdominais "associadas" e analisar o quanto o retardo para indicação de laparotomia influenciou na evolução dos pacientes. Métodos: Foram revisados os prontuários de pacientes com trauma abdominal fechado e lesão de intestino delgado no período de 1994 a 2005, sendo os pacientes divididos em dois grupos: lesão "isolada" e lesões abdominais "associadas". Foram analisados os métodos diagnósticos, intervalo de tempo para a cirurgia, gravidade da lesão de delgado (grau > 2), ISS e morbimortalidade dos pacientes. Resultados: Noventa pacientes preencheram os critérios de inclusão, 62 (68,9%) no grupo "isolada" e 28 (31,1%) no "associada". Pacientes do grupo "isolada" necessitaram mais de métodos diagnósticos complementares. O tempo de diagnóstico até o tratamento foi significantemente menor no grupo "associada", e estes pacientes apresentavam ISS mais elevado (média de 22,5 versus 17,2 no grupo "isolada"). A morbidade e mortalidade nos grupos foram, respectivamente, 51,6% e 16,1% no grupo "isolada", e 53,6% e 28,6% no "associada", sem diferença estatística. Demora para o diagnóstico foi comum no grupo "isolada", porém sem agravar a evolução dos pacientes. Pacientes com lesões "associadas", quantificadas p...
OBJETIVO: Os objetivos deste estudo foram avaliar o diagnóstico e o tratamento das lesões de intestino delgado e determinar os fatores que influenciaram a morbimortalidade. MÉTODO: Estudo retrospectivo incluindo 410 pacientes com lesão de intestino delgado operados entre janeiro de 1994 e dezembro de 2004. Os dados coletados incluíram: mecanismo de trauma, métodos diagnósticos, tempo transcorrido até a intervenção cirúrgica, grau das lesões, índices de trauma, conduta cirúrgica (sutura ou ressecção e anastomose), morbidade (especialmente fístula) e mortalidade. A comparação entre os grupos foi feita usando os testes de Fisher e Yates. RESULTADOS: O mecanismo de trauma foi penetrante em 321 pacientes (78,3%) e fechado em 89 (21,7%). Houve mais pacientes tratados cirurgicamente com intervalo maior que 6 horas após o trauma no grupo trauma contuso se comparados com trauma penetrante (p<0,05). Sutura da lesão foi feita em 52,2% dos pacientes e ressecção e anastomose em 46,8%, e ambos procedimentos apresentaram a mesma incidência de fístula (4,7%). A morbidade foi de 35,1%. A incidência de fistula foi maior nos pacientes submetidos à laparotomia com mais de 12 horas após o trauma quando comparados com aqueles operados com menos de 12 horas (8,3% vs. 4,3%; sem diferença estatística), mas isto não foi fator determinante para maior mortalidade. A mortalidade foi de 13,7% e foi relacionada com escores de gravidade mais elevados. CONCLUSÃO: A lesão de intestino delgado é freqüente após o trauma abdominal, sendo mais comum nos traumas penetrantes. O diagnóstico desta lesão após trauma fechado pode ser difícil, com demora para o tratamento cirúrgico. A ocorrência de fistula não esteve relacionada aos seguintes fatores analisados: mecanismo de trauma, tempo transcorrido entre o trauma e a operação, conduta cirúrgica, lesões intra-abdominais associadas ou gravidade das lesões. A mortalidade esteve relacionada com lesões associadas.
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