Os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) são edifícios que passam por constantes revisões em seus projetos arquitetônicos com o objetivo de melhorar os aspectos de qualidade e segurança para os usuários finais destes ambientes. Uma forma de se estabelecer as mudanças estruturais necessárias nos ambientes de saúde é o entendimento das relações entre os usuários e o ambiente construído, com base na atuação de suas funções e necessidades ambientais, uma vez que a participação dos usuários no processo de projeto pode trazer benefícios tanto para a satisfação do usuário como para o próprio desempenho dos edifícios. O uso de mockups de simulações virtuais tem apresentado grandes contribuições na análise e avaliação de projetos de ambientes de saúde por possibilitar a imersão do usuário no processo de concepção do projeto. Dessa forma, este artigo tem como objetivo verificar as potencialidades e limitações da utilização de uma ferramenta físico-digital para auxiliar na representação e comunicação no Co-Design, além de identificar as inconsistências da programação do software e do comportamento dos objetos virtuais. Foi realizado um teste de verificação por meio de uma simulação exploratória de viabilidade e usabilidade com a utilização de mockups virtuais, onde o foco estava nas análises de disposição de equipamentos e mobiliário de um ambiente de saúde. A ferramenta físico-digital demonstrada neste artigo ainda se encontra em fase de desenvolvimento e necessita de ajustes para a sua aplicação final junto aos usuários dos ambientes de saúde.
Virtual environments have become increasingly used tools in collaborative design processes related to Architecture, Engineering, and Construction (AEC) However, in order to promote greater engagement of lay users in decision-making, it becomes necessary to employ tools that stimulate and encourage their participation in the early stages of the project. Due to the constant evolution of technology, conducting an analysis of these tools over the years can provide an important contribution to collaborative design practice. The aim of this article is to analyze studies focused on the use of virtual environment technologies in collaborative design processes over the past 10 years through Systematic Literature Review (SLR). The results allow the analysis of research areas, the evolution of publications and the similarity of keywords. Finally, the terms and concepts related to the discussed subject are examined, contributing to discussions and recommendations for future SLR research.
Na área de AEC, diversas pesquisas tem se aprofundado em novas estratégias para garantir uma comunicação eficiente entre os agentes dos processos de projeto, como o BIM e a RV. Entretanto, é importante aprofundar em estudos que abordem o uso em conjunto destas tecnologias em ambientes colaborativos. O objetivo deste artigo é analisar os estudos voltados à utilização do BIM em conjunto com a RV por meio de uma análise bibliométrica da produção científica dos últimos cinco anos. Os resultados possibilitaram analisar os termos e conceitos utilizados referentes ao assunto abordado, contribuindo com discussões e recomendações para futuras pesquisas.
Os edifícios de saúde são organismos complexos, onde a inserção dos usuários no processo de projeto se torna um fator relevante para a qualidade do ambiente construído. Este artigo busca realizar um levantamento sobre a metodologia de Co-Design Baseado em Experiência e propor uma estrutura metodológica para sua aplicação em projetos de arquitetura de saúde. Embora grande parte das publicações estejam voltadas para o projeto de serviços de saúde, é possível identificar resultados que abordam questões do ambiente físico. Uma proposta metodológica para CDBE foi apresentada, com recomendações de processos e métodos de aplicação.
Os ambientes virtuais têm sido instrumentos cada vez mais utilizados em processos de colaboração em projetos relacionados à Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). Entretanto, para promover um maior engajamento dos usuários leigos nas tomadas de decisões, torna-se necessário a utilização de ferramentas que estimulem e incentivem sua participação nas etapas prévias do projeto. Devido à constante evolução da tecnologia, realizar uma análise destas ferramentas ao longo dos anos pode apresentar uma importante contribuição na prática projetual colaborativa. O objetivo deste artigo é analisar os estudos voltados à utilização de tecnologias de ambientes virtuais nos processos de colaboração em projeto nos últimos 10 anos através da Revisão Sistemática de Literatura (RSL). Os resultados possibilitam analisar quais são as áreas de pesquisa, a evolução das publicações e a similaridade das palavras-chave. Por fim, são analisados os termos e conceitos utilizados referentes ao assunto abordado, contribuindo com discussões e recomendações para futuras pesquisas sobre a RSL.
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