Aos de casa, Nanci, Wilson e Silvana, que, com todo o amparo, cuidaram. Ao professor e orientador João Adolfo Hansen, pelas riquíssimas conversas, incríveis aulas, atenta e firme orientação e, sobretudo, pela confiança depositada neste trabalho. Aos professores Antonio Alcir Bernardez Pécora e Elaine Cristine Sartorelli, pelas cuidadosas leituras e recomendações. Ao professor e amigo Artur José Renda Vitorino. Se hoje posso exercer o ofício de historiador, isto devo à sua orientação, ajuda imprescindível e grande amizade. Aos professores que tive a oportunidade de conhecer e com que conversar enquanto estive na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e na Faculdade de História da PUC de Campinas. Às professoras Adma Fadul Muhana e Maria do Socorro Fernandes de Carvalho, pelas valiosas indicações.
A carta, enquanto gênero discursivo oferecido aos pesquisadores como fonte documental de outros tempos e espaços, cumpre papel de relevo nas ciências humanas. As diversas áreas do conhecimento preocupadas com o passado, distante ou próximo, terão nas missivas ricos vestígios, a partir dos quais se pode investigar um tempo que não é o nosso. O estudo da carta vem ganhando relevo nos estudos universitários nas últimas décadas. Como gênero pouco louvável, como escrita não ficcional – secundária na mentalidade editorial –, ou como portador da máxima maleabilidade que lhe é atribuível –, pode caminhar do estilo mais complexo e rebuscado ao mais simples e desleixado, sem nenhum entrave –, esse, que é dentre os dispositivos discursivos o mais comum e corriqueiro, foi também o mais subestimado. Não é como a poesia, que possui um valor “estético” em si, ou como o documento oficial, o despacho, produzido pelos poderes estatais e nacionais, de valor histórico inquestionável.
Aos de casa, Nanci, Wilson e Silvana, pelo amparo e pela confiança.Ao professor João Adolfo Hansen, pela orientação, pela amizade e por todo o esforço e aval depositados na certeza da feitura deste trabalho.Aos professores Alcir Pécora e Léon Kossovitch pelas leituras realizadas e valiosas recomendações.Aos grandes professores que tive a oportunidade de conhecer e tomar ricas lições na
O presente ensaio tem por objetivo apresentar algumas particularidades da retórica das cartas escritas pelo padre Antônio Vieira entre 1653 e 1661, período em que atuou como missionário no Estado do Maranhão e Grão-Pará. Pretende, assim, apontar como os procedimentos e técnicas da representação nos textos são determinantes para a viabilidade das ações do jesuíta na conversão dos índios e administração dos aldeamentos, ao articular com destinatários interessados os conceitos centrais da política católica do Estado português do século XVII. Com isso, a proposta almeja propor uma perspectiva histórica sobre a relação de Vieira com a presença, na região, do trabalho cativo dos índios.
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