Apesar das empresas buscarem ampliar seu conhecimento organizacional para obter vantagem competitiva, a Gestão do Conhecimento tem encontrado resistências, pois não há como deixar de trabalhar a cultura das organizações e seus processos de aprendizagem se há interesse real em se gerir o conhecimento. Dependendo do tipo de cultura predominante e da abertura que se dá ao aprender organizacional, uma empresa pode abri-se ou fechar-se ao processo de Gestão do Conhecimento. Este artigo, portanto, levanta a necessidade de se dar atenção à cultura organizacional e a seus processos de aprendizagem, para que a Gestão do Conhecimento seja bem sucedida. Cultura organizacional é um tema bastante amplo e complexo, que sofre influência tanto da cultura dos indivíduos que trabalham nas organizações, quanto da cultura do país em que as organizações se encontram. Sem querer esgotar o tema, buscou-se dar ênfase à questão da cultura organizacional em si e à sua relação com o sucesso da Gestão do Conhecimento. A aprendizagem organizacional foi apresentada como alternativa para flexibilizar a cultura e facilitar os processos de Gestão do Conhecimento.
O objetivo deste artigo é discutir um modelo conceitual de comunicação da informação aplicável a estudos de interação entre usuário e bibliotecário, baseado em "competências conversacionais" em serviço de referência. Na ciência da informação, o fenômeno das "competências conversacionais" estaria no âmbito da transferência ou da comunicação da informação? Seria o modelo de Shannon e Weaver o mais apropriado para explicar esse fenômeno? Refletindo-se sobre a primeira pergunta, parece haver certa confusão conceitual, quando o assunto é comunicação da informação em ciência da informação. Utilizou-se Barreto (2005) e Pinheiro e Loureiro (1995), como base para a discussão desse aspecto. Com relação à segunda pergunta, talvez, a explicação da adoção do modelo de Shannon e Weaver na ciência da informação se dê pelo estudo dos paradigmas. Como as pesquisas iniciais da ciência da informação, em meados dos anos 50, estavam mais focadas no paradigma físico da recuperação da informação e o modelo de Shannon e Weaver surge mais ou menos na mesma época, a apropriação foi quase imediata. Mas, com a inserção de outros paradigmas, como o cognitivo e o social nos estudos na ciência da informação, o modelo de Shannon e Weaver passou a ser desconstruído e reconstruído sob novas óticas.
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