Objetivou-se compreender autocuidado no processo de envelhecer de familiares que cuidam de idosos no domicílio. Pesquisa qualitativa do tipo exploratória. Participaram das entrevistas cinco familiares de idosos atendidos nas consultas de enfermagem de um ambulatório de Geriatria e Gerontologia. Utilizou-se análise de conteúdo que resultou em duas categorias: O envelhecimento do cuidador familiar de um idoso e a realização de seu autocuidado; O reflexo do cuidar de idosos por um familiar em processo de envelhecimento. Compreendeu-se que, além da tensão do papel de cuidador, o familiar convive com problemas secundários ao próprio envelhecimento, por vezes associados a agravos crônicos. A condição de ter que cuidar associada a esses agravos, influencia na dinâmica da vida do cuidador familiar. Os familiares compreendem quais são os requisitos universais de autocuidado, mas não conseguem exercê-los, pois priorizam o “ter que cuidar” do idoso sob sua responsabilidade. O estudo contribui para o processo de cuidar de famílias de idosos pelo enfermeiro, entretanto apresenta limitações quanto ao quantitativo da população, o que aponta para necessidade de novas investigações com aprofundamento nos custos sociais e financeiros que envolvam o processo de cuidar pela família de idosos no domicílio.
Objetivo: analisar a capacidade de autocuidado de idosos atendidos pela consulta de enfermagem em um ambulatório multiprofissional de atenção à saúde do idoso e levantar as características sociodemográficas e epidemiológicas deste grupo populacional. Método: estudo descritivo e exploratório, com aplicação de uma escala para a avaliação da capacidade do autocuidado, de autoria dos pesquisadores, em fase de validação e um questionário sociodemográfico e epidemiológico. Participaram deste estudo 40 idosos. Resultados: predominaram idosos do gênero feminino (77,5%), com idade entre 60 a 69 anos, vivendo em união civil estável, aposentados ou pensionistas com um salário-mínimo, com baixa escolaridade. À avaliação, 40,0% relataram um episódio de queda no último ano. Quanto à classificação da capacidade de autocuidado, 77,5 % foram classificados como independentes; 17,5 % com algum grau de dependência e 5,0 % como totalmente dependentes. Conclusão: os resultados apontaram que o idoso demonstra comportamento de busca de atendimentos na atenção secundária com a meta de aprender a desempenhar o autocuidado geral e terapêutico. O modo de intervenção da enfermagem utilizado neste nível de atenção, adotando o sistema de enfermagem proposto por Dorothea Orem, foi o de apoio-educação, sobressaindo-se as ações de orientação e ensino de autocuidado terapêutico.
Resumo Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, de 2010 a 2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Foram utilizados a regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões e, para previsão até 2024, o modelo autorregressivo integrado de médias móveis. Resultados: Em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente [variação percentual anual = 50,37%; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 37,54;63,62], com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0). A distribuição espacial apresentou variação nas taxas entre as macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros entre 2010 e 2019 e previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas foram encontradas no Sudeste, e a maior elevação, no Sul.
Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, em 2010-2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Utilizou-se regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões; e para previsão até 2024, o modelo autoregressivo integrado de médias móveis. Resultados: em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente (variação percentual anual = 50,37% – intervalo de confiança de 95% [IC95%] – 37,54;63,62%), com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0); a distribuição espacial apresentou variação nas taxas, entre macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros, no período, com maiores taxas no Sudeste e maior elevação no Sul, em previsão de crescimento até 2024.
Introdução: A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina e pessoas do sexo masculino são frequentemente afetadas pela doença. É uma patologia que requer tratamento e para isso existem várias opções terapêuticas. A fisioterapia pélvica atua como tratamento conservador de grande importância e é desenvolvida a nível ambulatorial do Sistema Único de Saúde. É uma estratégia efetiva e de baixo custo para o atendimento de pessoas com incontinência urinária. A perda da continência é um problema de saúde pública, gerando gastos individuais e ao poder público. Objetivos: Analisar os procedimentos e gastos ambulatoriais do Sistema Único de Saúde com a incontinência urinária em homens no Brasil e regiões, entre os anos 2010-2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, juntamente com uma distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens para as regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil no período de 2010 a 2019. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Ambulatorial do Sistema Único de Saúde. Para a análise da tendência temporal no período 2010-2019, aplicou-se o método de Prais-Winsten e para a previsão da série até 2024, foi utilizado o modelo Autoregressivo Integrado de Médias Móveis. Os valores gastos foram descritos por frequências absolutas e relativas em uma tabela do programa Statistical Package for the Social Sciences e, as médias foram calculadas utilizando os dados com um intervalo de confiança de 95%. A distribuição espacial descritiva foi realizada para verificar a distribuição espacial da taxa de produção ambulatorial da incontinência urinária em homens para todas as regiões do Brasil. Resultados: Foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens em 2010, para 16.765 em 2019, observando-se uma tendência temporal crescente no Brasil, com variação percentual anual de 50,37% e um intervalo de confiança de 95% (37,54% a 63,62%). E, uma previsão de crescimento entre os anos 2020- 2024, pelo modelo final Autoregressivo Integrado de Médias Móveis (1, 1, 0). O gasto público médio com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens foi de R$ 92.141,00 por ano, observando um aumento de 590% entre 2010 e 2019. A região Sul apresentou os maiores gastos por procedimento quando comparada à região Centro-Oeste e a faixa etária entre 60 a 69 anos apresentou o maior impacto econômico para o sistema público de saúde. A maior frequência dos procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens ocorreu na região Sudeste (71%) e menor na região Norte (2%). Conclusão: Verificou-se uma tendência temporal crescente da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil entre 2010-2019 e com previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas ocorreram na região Sudeste e a maior elevação na região Sul, mostrando uma disparidade da assistência ambulatorial no Brasil. Houve concentração dos gastos ambulatoriais em regiões geográficas com melhor infraestrutura, associado ao envelhecimento populacional. Com isso, a necessidade de implementação de ações de prevenção e tratamento para essa patologia e que atendam às necessidades e especificidades da população masculina.
Objetivo: analisar os gastos públicos com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil e regiões, entre os anos 2010 a 2019. Método: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, realizado para as regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país em um período de dez anos. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Ambulatorial do Sistema Único de Saúde e extraídos e processados pelo programa TABWIN versão 4.1.5. A seleção dos dados foi organizada pelo valor pago por procedimento na população masculina, na faixa etária maior de 20 anos e por regiões do Brasil. Resultado: No período estudado, o gasto público médio com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens foi de R$ 92.141,00 por ano, sendo constatado um aumento de 590% entre 2010 e 2019. A região Sul apresentou os maiores gastos por procedimento quando comparada à região Centro-Oeste. Os maiores gastos foram concentrados nas regiões mais desenvolvidas, sendo a região Sudeste com gasto total de R$ 570.792,87, seguida da região Sul com gasto total de R$ 192.115,73. Os gastos com homens entre 60 e 69 anos foram significativamente maiores em relação às faixas etárias entre 20 e 49 anos e acima de 80 anos. Conclusão: Os resultados evidenciaram que há concentração do gasto ambulatorial com a incontinência urinária em homens nas regiões geográficas com melhor infraestrutura e associação com o envelhecimento populacional.
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