Resumo O objetivo desse trabalho foi expor a teoria, propor a prática e avaliar as dificuldades da nova classificação dos alimentos, apresentada na segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira. Foi utilizado um questionário com uma lista de 30 alimentos divididos em quatro grupos: alimentos in natura ou minimamente processados (I), ingredientes culinários (C), processados (P) e ultraprocessados (U). Os participantes classificaram os alimentos antes e depois de um minicurso. O escore de classificações corretas na avaliação Global (C, I, U, P) foi significativamente maior depois (Mediana = 23) que antes do minicurso (Mediana = 13) (Teste dos Sinais de Wilcoxon; z = -7,33; p = 0,000; Delta de Cliff δ = 0,96). O baixo percentual de acertos antes do minicurso entre os participantes justifica ampla divulgação do tema e mais ações como essa para estudantes, profissionais e para a população em geral.
Resumo A triagem “Nutritional Risk Screening (NRS-2002)” é uma ferramenta considerada padrão ouro na análise do risco nutricional. Sendo assim, objetivou-se identificar na “NRS-2002” qual ou quais os critérios avaliados que mais contribuem para determinar o risco nutricional. Estudo descritivo transversal e quantitativo com 763 adultos e idosos hospitalizados, no ano de 2015. Aplicada a “NRS-2002” que avalia as variáveis Índice de Massa Corporal (IMC), perda de peso nos últimos 3 meses, redução da ingestão alimentar na última semana e gravidade da doença. A estatística dos dados foi descritiva e analítica por meio do método de regressão logística univariada. Observou-se que 46,4% dos pacientes apresentaram risco nutricional, com maiores chances em homens e idosos. Sendo a perda de peso o critério mais prevalente seguido da redução da ingestão alimentar, o IMC < 20,5kg/m² teve maior efeito no risco nutricional (OR = 31,0; IC 95%:14,21;67,44). Concluiu-se que o IMC < 20,5kg/m² e a perda de peso nos últimos três meses foram os fatores que mais contribuíram na determinação do risco nutricional, sendo a identificação precoce do risco nutricional de extrema importância para o direcionamento da conduta dietoterápica para a melhora da ingestão alimentar com objetivo de recuperação do peso corporal.
Introdução: A segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira utiliza a classificação NOVA de alimentos nas recomendações para uma alimentação saudável. Essa classificação, portanto, desempenha importante papel na formação de nutricionistas. Objetivo: Comparar o conhecimento da classificação NOVA de alimentos entre estudantes ingressantes e concluintes de Nutrição. Métodos: Estudo transversal realizado em 2016 com estudantes ingressantes e concluintes de um curso de Nutrição do Mato Grosso do Sul. Questionário contendo 30 alimentos foi aplicado com estudantes que os classificaram em: in natura ou minimamente processado, ingrediente culinário processado, processado ou ultraprocessado. O conhecimento foi avaliado por meio de escore de classificações corretas, global e por grupo alimentar. Para análise comparativa, foi utilizado teste U de Mann-Whitney (significância p≤0,05). Resultados: Participaram 69 estudantes (64% ingressantes). O escore global de classificações corretas foi significativamente maior (p=0,000) nos concluintes (mediana=17) comparado aos ingressantes (mediana=14). O escore de classificações corretas entre ingressantes e concluintes apresentou diferenças significativas para todos os grupos alimentares, excetuando ingredientes culinários (p=0,117). Entre todos estudantes, o grupo ingrediente culinário obteve o menor percentual de acertos (24,1%), e ultraprocessado, obteve o maior percentual (77,8%). Conclusão: Apesar do maior conhecimento dos concluintes em relação aos ingressantes, identificou-se um conhecimento insatisfatório sobre a classificação NOVA em ambos. É importante garantir o aprendizado de estudantes de Nutrição quanto à NOVA, uma vez que esta classificação é central na orientação nutricional da população brasileira e, portanto, passa a ser ferramenta fundamental na atuação do profissional nutricionista.
As medidas socioeconômicas desempenham um papel fundamental na elaboração de diagnósticos do ambiente socioeconômico, servindo de parâmetros de estudo em sociologia, demografia, economia e ciência política. Pela sua relevância, este estudo tem como objetivo identificar o que a literatura científica nacional e internacional apresenta sobre o indicador de nível socioeconômico (SES) para que seja possível destacar os principais resultados, recomendações, problemas e oportunidades futuras de pesquisa na mensuração do indicador. Para alcançar os objetivos, foi realizada uma revisão sistemática, complementada por uma pesquisa exploratória com base no método SSF (Systematic Search Flow). Da revisão, destacam-se os seguintes resultados: os estudos buscam operacionalizar a mensuração do indicador socioeconômico por meio dos componentes de escolaridade dos pais, prestígio ocupacional dos pais e renda ou riqueza familiar; a evolução da medida NSE está em linha com a utilização de modelos estatísticos da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Conclui-se que a definição do construto é moldada de acordo com as diferentes realidades de cada país.
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