Dos mais de sete milhões de universitários dos cursos de graduação no Brasil, mais de 18% optam pelo curso de Administração. Em meio à concorrência dos cursos de graduação em Administração, o envolvimento individual do aluno interfere no processo de formação do profissional. Desta forma, o objetivo deste estudo é estudar o envolvimento dos alunos de Administração sob as dimensões que interferem no processo de aprendizagem, sendo elas: cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa relatadas por Veiga (2013). O estudo acontece em três diferentes instituições que oferecem ensino superior em Administração na cidade de Caxias do Sul, o que torna possível a comparação do envolvimento dos alunos em diferentes instituições de ensino superior em Administração. O estudo quantitativo descritivo, contou com uma amostra total de 137 respondentes para a realização da análise estatística, na qual concluiu que em três das quatro dimensões analisadas apresentaram diferenças significativas entre as instituições analisadas. A dimensão agenciativa, na qual o aluno busca enriquecer o aprendizado de forma intencional e proativa foi a que apresentou a maior divergência entre as instituições.
RESUMOO trabalho desenvolvido por March (1991) demonstra sua importância pelo fortalecimento das bases teóricas em relação ao exploitation e exploration, sendo considerado um trabalho clássico para estudo que relacionam os temas e sua dimensão estratégica. A diferenciação entre as duas estratégias foi construída pelo autor a partir dos processos evolutivos das organizações e de seus membros, e por esta razão os termos foram discutidos no contexto da aprendizagem organizacional. Entretanto o trabalho foi, posteriormente, utilizado como base para estudos envolvendo exploration e exploitation em diversas áreas de estudos organizacionais. O objetivo deste ensaio teórico é aprofundar a discussão a respeito das origens conceituais que March utilizou para construir as definições de exploration e exploitation, e consequentemente ampliar a compreensão do significado de cada um dos termos dentro dos ambientes organizacionais. Palavras-Chaves:Exploration, Exploitation, Estratégias de Aprendizagem,Ensaio Teórico. INTRODUÇÃOAs estratégias de exploration e exploitation¹ são complementares e ambas essenciais para o sucesso da adaptação organizacional, inovação tecnológica, aprendizagem organizacional, e até mesmo a sobrevivência organizacional. As atividades de exploration envolvem a pesquisa, a flexibilidade, a experimentação, os riscos e incerteza, a descoberta e a inovação. Já as atividades de exploitation incluem refinamento, escolha, eficiência, seleção, implementação, execução (MARCH,1991).As afirmações a respeito das estratégias de exploration e exploitation propostas por March (1991) foram consideradas base uma série de outros trabalhos que tratam os conceitos nas mais diversas áreas. He e Wong (2004) argumentam como o exploration e exploitation podem ser usados em mercados maduros para desenvolver produtos e serviços em mercados emergentes. Gupta, Smith e Shalley (2006) discutem o exploration e exploitation, e os recursos, ações, mentalidades e rotinas necessárias para as empresas perseguirem estas estratégias. Entretanto o trabalho de March (1991) serviu como base para Tushman e O'Reilly (2006) tratarem o contexto de ambidestria organizacional. Os autores utilizam o conceito de ambidestria nas organizações tratado por Duncan (1976) associado as ideias de exploration e exploitation de March (1991) defendendo a ideia que as empresas podem utilizar estratégias tanto de exploration quanto exploitation de maneira ambidestra, desde que as estruturas da empresa permitissem tal interação. Trabalhos mais atuais, tal como o de Nonaka et al. (2013), trazem que a capacidade de criar um saber prático acontece pela capacidade de sintetizar a interação entre o exploration e o exploitation, e por consequência as empresas são capazes de inovar de maneira sustentável.1. Com o propósito de evitar equívocos em relação as expressões "exploration" e "exploitation" encontrados na tradução para a língua portuguesa, optou-se por manter as expressões na língua inglesa.
Doi: alcance.v25n1(Jan/Abr).p95-105 RESUMOO caso apresenta a trajetória da Polinato, empresa líder no segmento de formulação de poliuretanos e sua capacidade de desenvolvimento de produtos inovadores e customizados. A inovação é a estratégia que mantém a empresa na liderança. Todavia a rentabilidade decorrente das inovações está aquém da esperada. Para manter e refinar a capacidade inovadora com rentabilidade, a empresa solicitou um financiamento para custear parcialmente um audacioso Projeto de Pesquisa de Desenvolvimento. O dilema dos sócios está na tomada de decisão sobre assinar o contrato e comprometer-se com o financiamento para acelerar os processos de inovação, ou recusar o financiamento e inovar num ritmo mais lento com financiamentos de taxas maiores. O objetivo desse caso para ensino é promover a reflexão e a discussão sobre estratégia, competitividade e inovação, elaborado para utilização em disciplinas relacionadas a este tema. ABSTRACTThis case presents the trajectory of Polinato -industry leader in the polyurethane formulation segment -and its ability to develop innovative and customized products. Innovation is a strategy that keeps the company in the lead. However, the profitability resulting from its innovations is below expectations. To maintain and refine the innovative capacity while ensuring profitability, the company recently requested financing to partially cover a bold Development Research Project. The dilemma facing the company's partners is the decision on whether to sign the contract and commit to the financing, which will accelerate the company's innovation processes, or not to take the financing and innovate at a slower pace instead, avoiding the heavy financing fees. It is hoped that this teaching case will promote Disponível em: www.univali.br/periodicos
RESUMOO trabalho desenvolvido por March (1991) demonstra sua importância pelo fortalecimento das bases teóricas em relação ao exploitation e exploration, sendo considerado um trabalho clássico para estudo que relacionam os temas e sua dimensão estratégica. A diferenciação entre as duas estratégias foi construída pelo autor a partir dos processos evolutivos das organizações e de seus membros, e por esta razão os termos foram discutidos no contexto da aprendizagem organizacional. Entretanto o trabalho foi, posteriormente, utilizado como base para estudos envolvendo exploration e exploitation em diversas áreas de estudos organizacionais. O objetivo deste ensaio teórico é aprofundar a discussão a respeito das origens conceituais que March utilizou para construir as definições de exploration e exploitation, e consequentemente ampliar a compreensão do significado de cada um dos termos dentro dos ambientes organizacionais. Palavras-Chaves:Exploration, Exploitation, Estratégias de Aprendizagem,Ensaio Teórico. INTRODUÇÃOAs estratégias de exploration e exploitation¹ são complementares e ambas essenciais para o sucesso da adaptação organizacional, inovação tecnológica, aprendizagem organizacional, e até mesmo a sobrevivência organizacional. As atividades de exploration envolvem a pesquisa, a flexibilidade, a experimentação, os riscos e incerteza, a descoberta e a inovação. Já as atividades de exploitation incluem refinamento, escolha, eficiência, seleção, implementação, execução (MARCH,1991).As afirmações a respeito das estratégias de exploration e exploitation propostas por March (1991) foram consideradas base uma série de outros trabalhos que tratam os conceitos nas mais diversas áreas. He e Wong (2004) argumentam como o exploration e exploitation podem ser usados em mercados maduros para desenvolver produtos e serviços em mercados emergentes. Gupta, Smith e Shalley (2006) discutem o exploration e exploitation, e os recursos, ações, mentalidades e rotinas necessárias para as empresas perseguirem estas estratégias. Entretanto o trabalho de March (1991) serviu como base para Tushman e O'Reilly (2006) tratarem o contexto de ambidestria organizacional. Os autores utilizam o conceito de ambidestria nas organizações tratado por Duncan (1976) associado as ideias de exploration e exploitation de March (1991) defendendo a ideia que as empresas podem utilizar estratégias tanto de exploration quanto exploitation de maneira ambidestra, desde que as estruturas da empresa permitissem tal interação. Trabalhos mais atuais, tal como o de Nonaka et al. (2013), trazem que a capacidade de criar um saber prático acontece pela capacidade de sintetizar a interação entre o exploration e o exploitation, e por consequência as empresas são capazes de inovar de maneira sustentável.1. Com o propósito de evitar equívocos em relação as expressões "exploration" e "exploitation" encontrados na tradução para a língua portuguesa, optou-se por manter as expressões na língua inglesa.
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