Objetivo: Avaliar a relação entre fatores sociodemográficos com atitudes, prevenção e o conhecimento dos indivíduos sobre a Covid-19 em quatro regiões de vulnerabilidade social em Palmas, Tocantins. Métodos: Estudo transversal e descritivo com 351 voluntários, em 2020. Para análise, utilizou-se o programa Microsoft Excel associado a análise descritiva, seguido do teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: Dentre os entrevistados, 53,2% coabitavam ou eram considerados grupo de risco, 69,8% recebiam até um salário-mínimo, 79,77% possuíam conhecimento sobre o coronavírus e 90,31% conheciam estratégias de prevenção. Quanto ao isolamento social, 56,41% relataram isolamento parcial, 20,5% total e 22,5% nenhum. Houve associação significativa do isolamento social entre o grupo de risco (p=0,0251) e renda mensal (p=0,0016). Conclusão: Observou-se nível de conhecimento satisfatório em relação a Covid-19 e medidas de controle adotadas, políticas públicas em torno de pandemias são fundamentais para adoção de medidas preventivas estratégicas e eficazes.
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O ser humano e a doença sempre caminharam lado a lado durante toda a história da humanidade. Na maior parte desta trama, o homem conseguiu prevalecer sobre as infecções ocasionadas por agentes patogênicos e não patogênicos, com perdas e ganhos na evolução da vida e dos povos, entretanto, algumas epidemias/pandemias desestabilizam a homeostase humana e, assim, promovem desequilíbrios. Este artigo, a partir de uma revisão narrativa da literatura, traz um panorama de algumas das maiores epidemias mundiais dos três últimos séculos, com as principais características e acontecimentos históricos de cada época, ao tempo em que apresenta e correlaciona a influência do comportamento humano na propagação e desenvolvimento delas, especificamente a Cólera, Gripe Espanhola e COVID-19, e aponta algumas das muitas lições que foram e que ainda podem ser aprendidas.
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