A contaminação dos recursos hídricos com poluentes emergentes é uma problemática atual que precisa de soluções inovadoras e viáveis quanto às tecnologias utilizadas no tratamento de águas residuárias. O 17 α- etinilestradiol (EE2) faz parte do grupo desse tipo de poluente, sendo um hormônio feminino produzido artificialmente para fins contraceptivos e de reposição hormonal. O EE2 é excretado do corpo feminino naturalmente, seguindo para as redes de esgoto, e algumas indústrias farmacêuticas geram efluentes do processo industrial contendo esse hormônio. Ocorre que não há limite de concentração desse tipo de poluente estabelecido nas legislações de lançamento nem de potabilidade, no Brasil. Porém, já são conhecidos alguns dos impactos para a saúde dos seres vivos, devido às características de desregulação endócrina do hormônio, como alterações no sistema reprodutor da fauna aquática, câncer em seres humanos dentre outras consequências que ainda estão sendo estudadas. Além de não haver parâmetros estabelecidos, os tipos de tratamento comumente utilizados não são capazes de remover esse tipo de poluente. Portanto, este estudo avaliou a integração de dois tipos de tratamentos, biológico e fotocatalítico, em um reator de leito fluidizado, quanto à eficiência de remoção do EE2 e de matéria orgânica do efluente gerado em uma indústria farmacêutica que utiliza o EE2 em alguns de seus produtos. Obteve-se remoção de 50% na concentração do hormônio, 69% e 67 % de redução de DBO e DQO, respectivamente, em tempo de detenção de 4 dias.
RESUMOA água destaca-se dentro do conceito de desenvolvimento sustentável, tanto pela sua importância para a vida, quanto pela problemática envolvida com perdas e desperdícios durante seu consumo. As edificações são um fator importante nessa questão, já que consomem grande quantidade de água durante as fases de construção, funcionamento e demolição. Esse aspecto e os demais impactos ambientais gerados pelas edificações nas fases citadas e a necessidade de alinhar o setor aos objetivos de desenvolvimento sustentável, levaram ao surgimento de sistemas de avaliações de desempenho e certificações ambientais para avaliar e validar as ações de adequação ambiental, como por exemplo, a Certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Certificação LEED). Este trabalho aponta os critérios estabelecidos por essa certificação quanto ao uso e manejo de águas, ou seja, critérios relacionados com projetos de Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários (SPHS). Foram elaborados projetos de Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário (SPES), de Águas Pluviais (SPAP) e Água Fria (SPAF) para uma determinada edificação com finalidade educativa, em atendimento aos critérios propostos pela mesma e pela normatização brasileira. Em relação a uma comparação entre os princípios da normatização brasileira e das orientações da Certificação LEED, observou-se que ambas não possuem tantas divergências, o que possibilita a aplicação das orientações da certificação americana no Brasil. A elaboração dos projetos de SPHS em atendimento aos critérios LEED, resultou em diretrizes como a separação de águas cinzas e negras no SPES, o dimensionamento de um sistema de aproveitamento de água pluvial, o aumento de áreas permeáveis e o uso de plantas típicas da região nos jardins para o SPAP, o emprego de bacias sanitárias de duplo acionamento e torneiras com dispositivos economizadores em lavatórios para o SPAF. Com as intervenções aqui propostas, foi possível reduzir 56% o consumo de água potável no edifício e, consequentemente, a geração de efluentes. Palavras-chave: Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários, Certificação LEED. ABSTRACT The water stands within the concept of sustainable development, both because of its importance to life, as the problems involved with losses and waste during its consumption. The buildings are an important factor in this issue
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