A presente pesquisa questionou uma possibilidade de abordar o balé com crianças entre 4 e 5 anos de idade, matriculadas em uma academia na cidade de Inhumas (GO), por meio do lúdico. A partir da pesquisa-ação com registro em diário de campo, estudou-se autores que discorrem sobre o tema (HUIZINGA, 2000, KISHIMOTO, 2007, ALMEIDA, 2016), seguido da elaboração de um curso com a oferta de 15 intervenções em dança, para uma turma de baby class com 12 crianças. As vivências foram permeadas de jogos, brinquedos cantados, brincadeiras e faz de conta, como um caminho metodológico de oferecer a dança com a pequenada. Notou-se que as crianças aprenderam os passos do balé brincando e se divertindo, destacando o lúdico como uma estratégia interessante para as vivências em balé.
A partir da experiência docente em curso de Licenciatura em Dança em uma Universidade Federal brasileira, na disciplina de Estágio supervisionado em Dança em Centros Municipais de Educação Infantil, esse artigo busca refletir sobre saberes relevantes para a formação de professoras/es nesta linguagem artística, de modo a contemplar as especificidades dessa etapa da Educação Básica. Por meio de pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, através da análise dos diários de campo das/os estagiárias/os, notou-se que a tentativa de se avizinhar das distintas lógicas e expressividades das crianças pequenas, acessar suas brincadeiras e construções lúdicas, observar e escutar seus gestos e movimentos, tornou-se o centro do processo criativo e formativo das estudantes na elaboração de propostas dançantes que necessitavam envolver tempos, espaços e materialidades diversificadas. Com tal pesquisa pode-se, portanto, romper com uma concepção inacabada de infância e contribuir com a ampliação de estudos na área, fomentando reflexões e experimentações acerca da formação inicial docente em Dança com crianças.
Resumo: O texto pontua alguns desafios que envolvem o processo de criar em dança para crianças, tendo como referência o Dançarelando em Cena (UFG). No diálogo entre relatar a experiência (Zamboni, 1998) e autores da infância, experiência estética e processos criativos, levantamos as questões: como o corpo adulto pode construir uma presença cênica que se conecte de fato com a sensorialidade de crianças? Como não incorrer numa didatização exagerada e promover experiências estéticas que engajem as crianças de modo complexo? As experiências indicaram que enfrentar de tais desafios demanda tratar as crianças como seres completos (Corsaro, 1997) e específicos, não barateando nem na criação nem nas escolhas estéticas, o rigor e a excelência artística.
prontidão em cada atendimento prestado; assim como pela contemplação da bolsa de monitoria do Programa de Aperfeiçoamento do Ensino (PAE).À banca de doutorado, Prof. as Dr. as Lenira Peral Rengel (UFBA), Lilian Vilela (UNESP), Josiane Franken Corrêa (UFPel) e Marlini Dorneles de Lima (UFG), por aceitarem, generosamente, costurar seus retalhos a esta colcha, contribuindo para que ela cresça, se expanda, ganhe movimento e provoque outras/novas danças.Às minhas grandes parceiras de andanças e mudanças vividas, gestualizadas, debatidas, escritas, pesquisadas, apreciadas e sentidas, Carolina Romano e Flávia Borsani.Às mais queridas e aos mais queridos cúmplices de Grupo de Pesquisa em Dança: Arte, Educação e Infância (GPDAEI-FEFD/UFG), que coordeno. Letícia, Jéssica, Taynara, Andreza, Anne, Bruno, Luana e Princesa Ricardo, por toparem meus futurismos, devaneios, peraltices, balas e pirulitos, recheando nossas relações de amor, cuidado, partilha e confiança incondicionais. Vocês foram a razão central para essa investigação germinar e crescer.Às Prof as . Dr as . das disciplinas cursadas, Márcia Gobbi, Maria Letícia Nascimento, Mônica Ehrenberg, Patrícia Prado (FEUSP) e, em especial, à Marilia Velardi (EACH-USP), por todos os atiçamentos, chacoalhões reflexivos, embaralhamentos cognitivos, conversas e aprendizados. Os sabores foram tantos que cada disciplina contribuiu para a estruturação de um dos capítulos dessa pesquisa. Ao Ms. Pedro Henrique da Silva, meu parceiro de trabalho, que revisa com 100% de dedicação, organização e paciências, minhas palavras dançadamente lançadas em formato de texto. Namastê! This doctoral thesis carries with an investigation about undergraduate program in Dance Teaching. In particular, it deals with a supervised internship in the Dance, with young children from Early Childhood Education. Such a study is based on the comprehension that girls and boys are able to construct knowledge and meanings to their live experiences, incorporating and decanting them. Another study's base are the processes of recognize the otherness of childhood, in its "multilingual", sensory, expressive, corporeal and imaginative productions and expressions. Both comprehension, assumes the ways of being and doing of young children, as a partners in playful adventures, towards curiosity, the unusual, the magical, the amazement, the imagination and creation of education of students and teachers. The interest in this theme emerged from self-reflection exercise on the artistic, professional and academic path, in a process that revealed the relationships between the concepts of Education, Dance, childhood and Teacher Training. A path that led to work as a teacher in an undergraduate program in Dance Teaching at the Federal University of Goiás (UFG), and the relation to the supervised internship in Dance in Early Childhood Education. For this task, the production of analysis materials occurred through the state of knowledge in Dance, Education, Childhood and Internship; access to students' field diaries, in three different ...
O presente texto apresenta uma investigação que almejou elaborar, aplicar e refletir sobre uma proposta de intervenção em dança com as crianças goianienses, trazendo em seu cerne, a complexa trama de saberes das culturas populares brasileiras: o lúdico, o conto, a música, o ritmo, o movimento e a dramatização; tendo como principal inspiração, os parques infantis de Mário de Andrade. Para a construção da proposta elencamos, a partir dos estudos vinculados à área temática da pesquisa, três eixos de ação: Fundamentos brincantes, Elementos da dança e Estratégias de abordagem. Com isso, por meio de uma pesquisa-ação, ofertamos 12 encontros, uma vez por semana, ao longo de 4 meses, para duas turmas de crianças com 4 anos de idade, matriculadas em um Centro de Educação Infantil conveniado à prefeitura de Goiânia (GO). Todo o processo foi registrado em um diário de campo e dialogado com a teoria elencada. Assim, entre gatos, cachorros, caranguejos, sapos, jacarés coiós, Cacuriás, Cirandas, Jongos, Bumba meu Boi, Capoeira, Catira, cantigas, cordéis, brincadeiras, jogos, brinquedos, adivinhas, palmas, adoletas, mapas do Brasil, vídeos, dobraduras, pinturas, entramos na roda e exploramos palavras, sons, expressões e gestos de modo mágico, metafórico e lúdico. As crianças dançaram e foi possível desenvolver vivências em dança tendo os saberes populares como eixo condutor. Um percurso que nos possibilitou converter-nos em parceiras privilegiadas de novas e infinitas aventuras poéticas com as crianças. Palavras-chaveDança e Educação Infantil. Educação da Infância. Práticas Educativas. Saberes Tradicionais.
Neste artigo, objetiva-se pensar criticamente sobre algumas características da alteridade infantil, como a transmutação e a imaginação, e sua relação com os processos formativos em dança para a Educação Infantil. Para tal, relaciona-se o campo da Dança e os estudos sociais da infância, como a Sociologia, a Filosofia e a Pedagogia na interface com as Artes, em interlocução com diversas experiências com crianças ao longo de andanças investigativas vinculadas a projetos de pesquisa e de extensão desenvolvidos a partir de 2016. Esse exercício de pensamento aponta que, para fortalecer as relações entre Dança e Educação Básica, é necessário fortificar as relações entre Dança e Educação Infantil. Nesse sentido, faz-se emergente investir numa formação docente que retome e mantenha o frescor das metáforas, da qualidade onírica e do lúdico para que a/o profissional se entenda cada vez mais professor/a de crianças.
<p>Este artigo teve como objetivo investigar, elaborar e aplicar uma possibilidade de<br />abordar o breaking com crianças do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual de Senador Canedo (GO), pautada no lúdico, tendo em vista a educação das relações etnorraciais. Para tal, esta pesquisa teve caráter etnometodológico (COULON, 1995), com registros em caderno de campo. Ao final, as 13 intervenções revelaram que a conexão entre breaking, lúdico e relações etnorraciais é um caminho possível, atraente e significativo para ofertar a dança com as crianças na escola, especialmente o que tange a ampliação do conhecimento de arte/cultura/diversidade. Com isso, espera-se contribuir com a prática educativa de professores.</p>
ResumoEste artigo reflete sobre a imitação como uma possibilidade de abordar a dança com os pequenos. Para tal, apresenta diálogos entre recortes de duas pesquisas que versam sobre a práxis educativa: a dissertação de mestrado de Almeida (2013) e o projeto de extensão Dançarelando. Ambas caracterizam-se por pesquisa-ações cujos dados foram coletados em diários de campos e confrontados com a teoria para identificação dos resultados. O estudo dessas propostas revelou que a imitação é adequada, principalmente se vinculada ao faz de conta; entretanto, é necessário que não impeça a reelaboração das experiências. Desta forma, esse texto pretende contribuir com a formação de professores, por meio do compartilhamento de experiências práticas em dança, encontrando-se com as políticas públicas atuais.Palavras-chave: Dança; Educação Infantil; Práxis Educativa. FOLLOW THE MASTER: REFLECTIONS ON DANCE, IMITATION AND EARLY CHILDHOOD EDUCATION AbstractThis article reflects on imitation as a chance to work dance with small kids. To this end, it presents dialogues between cuttings from two studies that deal with the educational praxis: the master's thesis from Almeida (2013) and the Dançarelando extension project. Both are characterized by research-actions with data collected in daily camps and faced with the theory to identify the results. The study of these proposals revealed that imitation is appropriate, particularly if linked to pretend; however it is necessary that does not prevent the re-elaboration of experience. Thus, this paper aims to contribute to the training of teachers, through practical experience in dance sharing, meeting with current public policies.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.