A cavidade oral é porta de entrada do corpo e para a manutenção da saúde bucal é necessário a adoção de medidas adequadas de higiene, resultando em um impacto na qualidade de vida do indivíduo e no bem-estar. A adolescência é marcada pela vulnerabilidade devido ao crescimento e desenvolvimento do indivíduo. É nessa fase, também, que a saúde bucal pode ser deixada em segundo plano. Essas dificuldades são intensificadas entre os que vivem em um contexto de maior fragilidade, destacando-se, a situação de acolhimento. Essa pesquisa objetivou conhecer as condições de higiene oral e percepção de saúde bucal entre jovens em situação de acolhimento. Realizado em Recife, Brasil, é um estudo piloto, do tipo transversal, quantitativo, com amostra de quarenta adolescentes em situação de acolhimento institucional, na faixa etária de 10 a 17 anos. A maior parte dos adolescentes (62,5 %) relatou que nos últimos 30 dias escovou os dentes 3 vezes ao dia. Sobre a autopercepção de saúde bucal, apesar da maioria dos adolescentes (85%) informar que se sentia bem ou muito bem a respeito da sua saúde bucal, quase um terço (27,5%) relatou sentir frequentemente vergonha ao sorrir. A maior parte é dos entrevistados é sexo masculino (67,5%) e está na faixa etária de 14 a 17 anos (75%). Conclui-se que os adolescentes relataram realizar higiene bucal regularmente, assim como relataram se sentir bem quanto as condições de saúde bucal, no entanto, parcela expressiva dos adolescentes referiu sentir em algum momento, vergonha ao sorrir.
RESUMOO objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento acerca da prevalência do traumatismo dental nas vítimas de violência infantil nos últimos 21 anos. O trauma dental pode acarretar perdas dentais irreparáveis, danos estéticos e psicológicos, além de trazer prejuizos financeiros à vítima e ao o sistema de saúde. Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura. Foi realizada uma estratégia de busca nas bases de dados Pubmed e Embase, além da busca na literatura cinzenta. Foram incluídos estudos que realizaram um levantamento epidemiológico da violência infantil, estudos que incluíram na sua coleta de dados informações sobre o traumatismo dental, estudos epidemiológicos e retrospectivos.Após análise criteriosa, evidenciou-se que a violência infantil acomete normalmente crianças entre 10-18 anos, com equilíbrio entre os gêneros e discreta prevalência pelo sexo masculino e independe de classe social, etnias ou religião, com o ambiente doméstico sendo o local de maior ocorrência. O trauma dental foi o segundo acometimento mais frequente nas crianças vítimas de violência física, perdendo apenas para a equimose, além da face ser a segunda região do corpo mais acometida. Portanto, os traumas dentais devem ser tratados com atenção, uma vez que podem deixar sequelas estéticas, funcionais e psicológicas.
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