II Faculdade Itapuranga (FAI), Itapuranga/GO -Brasil III Universidade Federal do Tocantins (UFT), Miracema do Tocantins/TO -BrasilRESUMO -'Mas Eles São Índios de Verdade?': representações indígenas na sala de aula. As autoras, com o objetivo de verificar a implementação da Lei 11.645/08, que assinala a obrigatoriedade do ensino de história e culturas indígenas na sala de aula, apresentam o estudo desenvolvido sobre representações indígenas de discentes das séries finais do ensino fundamental, em escolas situadas em municípios com níveis diferenciados de contato com a comunidade dos Tapuios do Carretão do estado de Goiás. Para tanto, partem de uma abordagem comparativa, uma vez que o estudo do imaginário sobre os povos nativos no Brasil aponta para duas concepções desencontradas acerca dos indígenas na consciência nacional, fundamentadas na proximidade e no distanciamento entre a sociedade não indígena e os povos originários. Palavras-chave: Tapuios do Carretão. Identidade Indígena. Representações. Sala de Aula.ABSTRACT -'Are They Really Indians?': indigenous representations in the classroom. For the purpose of verifying the implementation of the Law 11.645/08, which indicates the obligation of teaching indigenous history and cultures in the classroom, the authors introduce the study developed on indigenous representations by students of the final grades of elementary school in municipalities with different levels of contact with the Tapuios do Carretão community, in the state of Goiás, Brazil. It was made a comparative approach, since the study of the imaginary, about native people in Brazil, points to two mismatched conceptions about the indigenous in the national consciousness, based on the proximity and the distance between the non-indigenous society and indigenous people.
Este artigo tem como objetivo analisar as representações sobre os indígenas no ensino de história, tendo como foco a compreensão de qual é o lugar que eles ocupam na escola não indígena, especialmente em um dia muito específico, o 19 de Abril. Para tanto, recorreu-se a uma pesquisa bibliográfica metodologicamente amparada em caráter analítico e propositivo. Em um primeiro momento, discutiremos as representações e as histórias dos povos indígenas, cristalizadas no nosso imaginário, especialmente nas escolas, e ainda muito atreladas ao passado, de modo que possam ser reconhecidas como reais, atuais e complexas; em seguida, refletiremos sobre os recursos que podem ser utilizados em sala de aula, cujo caráter propositivo tem a finalidade de reinventar a forma como tem sido trabalhada a questão indígena na Educação Básica, enfatizando possibilidades para que o reconhecimento da alteridade, da diversidade, das angústias e lutas seculares e diárias pela sobrevivência física e cultural indígena seja uma orientação constante de nossas práticas pedagógicas ao abordar a temática dentro e fora da sala de aula.
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