ResumoA pesquisa objetivou verificar de que modo o Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), no subprojeto Ciências Biológicas da Unesp-Assis, contribuiu para a formação de professores iniciantes e com o desenvolvimento dos alunos das escolas públicas participantes. A coleta de dados contou com levantamento bibliográfico, questionários e entrevistas. Os dados permitem concluir que o Pibid vem contribuindo com a formação de novos professores por incentivar ações práticas que ocorrem durante os estágios nas escolas, além de aproximar os bolsistas do cotidiano escolar, do pensamento crítico-reflexivo, das práticas formativas e da compreensão do campo educacional.Palavras-chave: Formação de Professores; Pibid; Formação Inicial.
EVALUATION OF PIBID IN SUBPROJECT BIOLOGICAL SCIENCES FROM UNESP ASSIS
AbstractThe research aimed to verify how the PIBID -Institutional Program of Initiation to Teaching Scholarship -, in the Biological Sciences subproject of UNESP Assis, contributed to the training of beginning teachers and the development of the students of participating public schools. Data collection included a bibliographical survey, questionnaires and interviews. The data allow us to conclude that the PIBID has contributed to the formation of new teachers by encouraging practical actions that take place during the internships in schools, as well as bringing scholarship recipients closer to everyday school life, critical-reflexive thinking, formative practices and Educational field.
Este texto apresenta reflexões acerca do movimento Escola sem Partido (ESP), que teve sua gênese em 2014. Assim como outros movimentos conservadores que têm ocorrido na América do Norte, o ESP afirma lutar contra: “a doutrinação política e ideológica dos alunos por parte de professores” e a “usurpação dos direitos dos pais na educação moral e religiosa de seus filhos”. Por trás da ingênua afirmação de defesa de uma escola neutral, encontram-se bandeiras pouco esclarecidas, mas muito bem articuladas com setores conservadores religiosos, mercadológicos e elitistas, que veem na educação pública ameaças aos seus privilégios.
O artigo tem como questão central analisar as atividades da Escola Preparatória – um curso pré-vestibular da Universidade Federal do ABC. O objetivo é discutir de que modo este curso tem ajudado para a inserção de alunos da rede pública em diversas universidades do país. Foi realizada uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, que contou com a análise de documentos oficiais da UFABC, além do levantamento bibliográfico que serviu como aporte teórico. Os dados mostram que a Escola Preparatória possibilita uma retomada aos estudos do ensino básico para seus alunos, o que contribui com o sucesso destes para o ingresso no vestibular. Além disso, contribui, também, para uma formação crítica dos professores (discentes da UFABC) que atuam no projeto.
No Brasil, embora a Constituição Federal garanta o direito à educação pública e gratuita a todos, o que se observa, na prática, é que determinados níveis educacionais – em especial o Ensino Superior – continuam limitados à classe dominante, que utiliza desses espaços para perpetuar a divisão social do trabalho. Neste artigo, discute-se o papel dos cursinhos pré-vestibulares populares na democratização do acesso ao ensino superior. Parte-se do pressuposto que tais projetos contribuem para uma luta mais ampla pela superação da própria sociedade de classes à medida que atuam socializando os saberes e viabilizando sua apropriação pela sociedade.
Submetido em: 20/01/2020Aceito em: 01/06/2020
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