Resumo Introdução: A hemorragia pós-parto trata-se de uma emergência obstétrica com elevada prevalência e morbimortalidade significativa, sobretudo em contextos de baixa acessibilidade a serviços especializados de saúde. Objetivo: Avaliar a efetividade do tamponamento por balão intrauterino no controle da hemorragia pós-parto, redução da necessidade de intervenções cirúrgicas de emergência e redução da mortalidade materna. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, orientada pelo Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions e relatada através do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Foram considerados como critérios de elegibilidade ensaios clínicos randomizados que avaliaram o uso de diferentes tipos de balão para tamponamento intrauterino enquanto estratégia para a redução ou cessação da hemorragia pós-parto quando comparados a outras intervenções (farmacológicas ou cirúrgicas). Resultados: Quatro estudos avaliaram 498 pacientes para os desfechos preconizados. Em 80% dos casos relatados observou-se a cessação da hemorragia em um intervalo médio de 15 minutos, após a inserção dos dispositivos. O tempo de permanência dos dispositivos foi de 24 horas. Não foram relatados eventos adversos graves. Devido à heterogeneidade clínica entre os estudos, não foi possível realizar síntese quantitativa. Conclusão: Os achados obtidos não fornecem evidências suficientes para sustentar a utilização rotineira dos dispositivos de tamponamento uterino enquanto prática protocolar no controle da hemorragia pós-parto refratária. A utilização destes dispositivos, no entanto, parece ser promissora diante da falha das intervenções de primeira linha, podendo desempenhar um importante papel em termos de redução de morbimortalidade materna e preservação uterina.
Introduction: Postpartum hemorrhage is an obstetric emergency with high prevalence and significant morbidity and mortality, especially in areas with reduced access to specialized health services. Objective: To evaluate the effectiveness of intrauterine balloon tamponade in controlling postpartum hemorrhage, with the aim to reduce the need for emergency surgical interventions and decrease maternal mortality. Methods: A systematic review of randomized clinical trials, guided by the Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions and reported through the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Randomized clinical trials that evaluated the use of different types of balloons for intrauterine tamponade as a strategy for reducing or stopping postpartum hemorrhage compared to other interventions (pharmacological or surgical) were considered for inclusion. Results: Four studies evaluated 498 patients. In 80% of the reported cases, hemorrhage cessation was observed within a mean interval of 15 min after device insertion. The device permanence time was 24 h. No serious adverse events were reported. Due to clinical heterogeneity between studies, it was not possible to perform a quantitative synthesis. Conclusion:We did not find enough evidence to support the routine use of uterine tamponade devices as a protocol practice in the control of refractory postpartum hemorrhage.However, the use of these devices seems to be promising in cases where first line interventions fail and may play an important role in decreasing maternal morbidity and mortality and in uterine preservation.
O objetivo do estudo foi identificar as principais orientações de alta pela enfermagem nos serviços de urgência e emergência do trauma. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca de Medicina Americana (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Scopus e Google Acadêmico, publicados durante o período de 2015 a 2020. A partir dos resultados encontrados, emergiram seis categorias de orientações: cuidados com a pele; uso de medidas não farmacológicas para alívio da dor; orientações com enfoque na integralidade e multidisciplinaridade do cuidado; participação da família e do paciente no processo de alta; acompanhamento no pós alta. Os pacientes que frequentam os serviços de urgência e emergência, sobretudo do trauma, necessitam de uma vasta gama de cuidados e de profissionais para garantir sua melhor recuperação no pós alta. O enfermeiro, como parte da equipe multiprofissional, se mostra protagonista no planejamento e execução de orientações de alta.
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