O presente artigo trata de um relato de experiência realizado com a família “Beija Flor”, no Assentamento Fábio Henrique, no município de Prado-BA, no mês de agosto de 2017. Teve por objetivo fazer uma sistematização das experiências agroecológicas desenvolvidas pela família a partir de metodologias participativas apresentadas durante o I Curso de Introdução à Agroecologia e Manejo Produtivo Sustentável, realizado na Universidade Estadual da Bahia, com o intuito de entender qual impacto as ações estão influenciando no bem viver da família e se as mesmas estão sendo realizadas dentro da perspectiva da agroecologia. Com a utilização de metodologias participativas percebeu-se que a unidade familiar se encontra em processo avançado de transição agroecológica. Apesar de possuir diversas variáveis econômicas, ambientais e sociais passíveis de melhora, verificou-se níveis elevados de sustentabilidade do agroecossistema.
O presente trabalho apresenta o relato de experiências vivenciada no I curso de Introdução à Agroecologia e Manejo Produtivo Sustentável, realizado na Universidade Estadual da Bahia, campus Teixeira de Freitas, em Agosto de 2017. O curso teve como objetivo colaborar com a massificação da Agroecologia, formação de estudantes e fortalecimento da rede agroecológica local, no intuito de incidir no desenvolvimento social, econômico e ambiental do território. As atividades foram subdivididas em dois tempo distintos: Tempo escola (formação teórica e metodológica) e tempo comunidade (diálogo, dinâmicas com agricultores e sistematizações). O curso promoveu a formação de mais de 40 estudantes e elaboração de 14 sistematizações de experiências agroecológicas no extremo Sul da Bahia.
A segurança alimentar e a comercialização dos excedentes, produzidos pelos agricultores familiares, são pilares para consolidação dos mesmos no campo. A partir da promoção do desenvolvimento sustentável de assentamentos de reforma agrária na região do Extremo Sul da Bahia, o modelo de comércio justo e solidário dialoga diretamente com a demanda mundial por alimentos saudáveis de procedência confiável. O objetivo deste trabalho foi descrever o acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Assentamento Agroecológico Jacy Rocha no ano de 2018, construído coletivamente com o Projeto de Assentamentos Agroecológicos, Brigada Olga Benário e a Frente de Comercialização da região. Para tanto, foi realizado o acompanhamento do Projeto Assentamentos Agroecológicos (PAA), na área do Jacy Rocha, na qual já se verificou resultados significativos para as famílias, influenciando positivamente na organicidade e no empoderamento das famílias do Jacy Rocha sobre a produção, acesso e fornecimento de alimentos ao PNAE. Contudo, torna-se necessário o aperfeiçoamento da interlocução e planejamento das famílias com o PNAE e o aumento da oferta de outros canais de comercialização para inclusão de todas as famílias do assentamento.
O presente artigo tem como objetivo apresentar a experiência de agricultores assentados da reforma agrária num intercâmbio com agricultura sintrópica, com vivência realizada na fazenda Ouro Fino. Essa fazenda está localizada no distrito de Itiúba município de Jaguaquara/BA, o intercâmbio teve como proposta vivenciar práticas de manejos da Agricultura Sintrópica. Assim, quebrando paradigmas em relação à capacidade de resiliência de agroecossistemas complexos, a produção de alimentos saudáveis e uso de árvores nos sistemas produtivos. A partir dessa experiência foi possível desmistificar a visão que os agricultores tinham que as árvores nos sistemas agrícolas não “cumprem função nenhuma e só ocupavam espaço que poderia ser cultivado”, compreendendo de fato os preceitos do redesenho e complexidade biológica proposta pela Agroecologia. Com base na experiência vivida pelos participantes, bem como nos relatos coletados e replicação dos arranjos e práticas já iniciadas em seus respectivos lotes da reforma agrária, nos assentamentos agroecológicos, verificou-se que o intercâmbio na fazenda de agricultura sintrópica serviu como ferramenta de construção, sensibilização e impulsionamento das práticas agroecológicas sintrópicas, transformando os agricultores e técnicos em novos agentes multiplicadores deste conhecimento.
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