Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica que compreende em sua manifestação um grupo de desordens metabólicas que podem estar relacionadas desde variações hiperglicêmicas até às alterações dislipidêmicas. Sua manifestação se dá por resistência à ação da insulina somada a baixa produção da mesma nas células ẞ pancreáticas. A DM2 foi caracterizada como diabetes tipo adulto, pois estima-se que sua prevalência seja na população acima dos 40 anos, levando assim a um dos fatores que podem originar diversas alterações orais nocivas ao paciente. Objetivo: Ressaltar a importância do controle glicêmico, indispensável aos pacientes diabéticos, tendo em vista as possíveis manifestações prejudiciais à sua saúde. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa através de pesquisa em banco de dados científicos como Pubmed, Google acadêmico e Scielo buscando artigos relacionados ao tema publicados entre 2017 e 2022. Resultados: Nos últimos anos têm sido relatadas alterações bucais observadas em pacientes descompensados, uma vez que há diminuição da reação imunológica às infeções bacteriana, fúngica e viral. Essas desordens favorecidas pelo descontrole glicêmico têm sua progressão associada a inúmeras complicações, tais como: alterações gengivais e periodontais, infecções por Candida albicans, xerostomia, síndrome da ardência bucal, hipossalivação, queilite, ulcerações na mucosa bucal, cárie dentária, perda de dentes permanentes, dificuldade de cicatrização, opacidade demarcada no esmalte dental e outras manifestações orais. Estudos sugerem que os indivíduos tratados com hipoglicemiantes orais, principalmente a metformina, tiveram menos prevalência de alterações periodontais. As condições bucais resultantes da DM2 podem ter um impacto significativo na vida do paciente, ocasionando além das diversas patologias citadas, alterações metabólicas que aumentam as chances de desenvolvimento de complicações que podem ser irreparáveis. Conclusão: Torna-se necessário o controle glicêmico, a manutenção das condições de saúde bucal, acompanhamento multidisciplinar com odontólogo, médico e farmacêutico para estabelecer os procedimentos adequados e correta terapia medicamentosa , culminando na reeducação e melhoria desse paciente.
Introdução: A Diabetes Mellitus é uma patologia de origem metabólica caracterizada pelo aumento de glicose circulante no sangue, oriunda de um defeito na ação ou na secreção do hormônio insulina. A Diabetes Mellitus Gestacional é uma patologia que acomete mulheres grávidas geralmente entre o segundo e terceiro trimestre do período gestacional. Caracteriza-se pelo surgimento da hiperglicemia devido à resistência do hormônio insulina. Objetivos: Trazer maiores esclarecimentos e enfatizar a importância da realização dos exames para diagnóstico da Diabetes Mellitus Gestacional. Metodologia: Revisão bibliográfica integrativa através da análise de artigos científicos disponibilizados nas bases de dados SCIELO, PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO e sites governamentais, como do ministério da saúde e secretária do estado, utilizando descritores como: Diabetes Mellitus Gestacional, TOTG em Gestantes, Diagnóstico de Diabetes em grávidas. Resultados: Na gestação acontecem modificações hormonais fisiológicas no metabolismo materno, visando uma maior produção glicídica em busca de atender as necessidades associadas ao rápido crescimento fetal. Os hormônios diabegetônicos tem grande influência nesse processo, uma vez que tem ação contrainsulínica. O hormônio lactogênico placentário humano promove a lipólise e a proteólise materna, e eleva a concentração glicêmica. As complicações da Diabetes Mellitus Gestacional podem acometer tanto a mãe quanto ao feto. O diagnóstico da diabetes gestacional é fundamentalmente baseado nas alterações da glicose plasmática de jejum e/ou após a ingestão de 75 gramas de glicose. As avaliações diagnósticas baseiam-se na glicose em jejum de 8 horas e nos pontos de jejum de 2 horas após a sobrecarga de 75 gramas de glicose, que é o dextrosol, esse teste é conhecido como TOTG (teste oral de tolerância a glicose). Conclusão: O TOTG é um exame laboratorial importante para o diagnóstico da diabetes gestacional no primeiro trimestre da gravidez, evitando complicações para a mãe (retinopatia diabética, nefropatia diabética e a hipertensão arterial) e para o feto (macrossomia, malformação fetal, síndrome da angustia respiratória e a hiperbilirrubinemia neonatal).
Introdução: A osteoporose é uma doença com alta prevalência e é considerada uma questão importante de saúde pública mundial. Esta doença causa efeitos prejudiciais na saúde física e psicossocial, além de prejuízos financeiros. Caracterizada pela degeneração da microarquitetura óssea, a osteoporose leva à redução da massa óssea e consequente aumento da fragilidade esquelética, o que torna os indivíduos acometidos, mais propensos à ocorrência de fraturas. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui a quinta maior população idosa no mundo, com cerca de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Objetivo: Analisar a atenção farmacêutica quanto à obtenção de suplementos de cálcio adquiridos sem prescrição para o tratamento da osteoporose, bem como sua interação com outros medicamentos ou alimentos. Material e métodos: A pesquisa foi elaborada através de consultas às seguintes bases de dados: Scielo , Lilacs, Google acadêmico e Periódicos Capes utilizando-se os seguintes descritores: automedicação; atenção farmacêutica para idosos; vitamina D e cálcio; idoso e osteoporose; suplemento cálcio e vitamina D. Resultados: Diante das pesquisas torna-se evidente que para uma suplementação eficaz é importante que sejam analisados os fatores endógenos e exógenos que possam interferir na biodisponibilidade do cálcio, bem como as doenças que influenciam na absorção desse mineral. Além disso, cabe ressaltar o tipo de sal de cálcio recomendado para cada caso, visto que os sais de cálcio apresentam diferentes concentrações de cálcio e diferentes formas de absorção. Apesar de serem livremente comercializados, podem interagir com outros fármacos e com determinados alimentos, o que pode implicar no aumento ou na diminuição da absorção do cálcio e, também, dos medicamentos. Conclusão: Diversos fatores podem influenciar na profilaxia e tratamento da osteoporose, tornando fundamental o acompanhamento médico e a atenção farmacêutica, de forma a prevenir possíveis danos à saúde do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida para os idosos.
INTRODUÇÃO:Os AINEs são a classe de medicamentos mais prescrita no mundo e também os mais usados em relação a automedicação. Existem atualmente mais de 50 tipos diferentes de AINEs no mercado farmacólogo, que têm utilidade no tratamento de dores, febre e processos inflamatórios. O mecanismo de ação dos AINEs é o bloqueio das enzimas Cicloxigenases do tipo 1 e 2 (COX-1 e COX-2), sendo os distúrbios gastrintestinais as reações adversas mais comuns a esses fármacos. O uso indevido dessas medicações pode ocasionar riscos à saúde e o uso concomitante a outras medicações pode gerar até risco de vida. OBJETIVOS: Avaliar as causas do uso indiscriminado dos AINEs e suas consequências na qualidade de vida relação a saúde das pessoas submetidas. METODOLOGIA: Revisão de literatura, sendo selecionados trabalhos publicados entre 2017 e 2022 , disponíveis nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. RESULTADOS: Os AINEs são frequentemente prescritos porque tratam problemas comuns na pupulação como a dor, febre e inflamação. Além disso, a automedicação é favorecida por outros fatores como: a venda livre sem receita médica, o alto custo das consultas médicas, a dificuldade de acesso a consultas no sistema público de saúde, a fácil disponibilidade desse medicamentos nas farmácias, as propagandas que incentivam seu uso, além da falta de conhecimento e orientação adequada. Como qualquer medicamento, podem causar efeitos adversos devido ao seu efeito sistêmico. A inibição da enzima COX-1 é a responsável pelas reações gastrintestinais como: eritema e erosões, úlceras gástricas e duodenais, dispepsia, dor epigástrica, náuseas e vômitos, anorexia, gases e diarreia, e possível hemorragia digestiva. Os profissionais de saúde devem informar os pacientes sobre os riscos do uso inadequado destes fármacos, conscientizando-os de que a prescrição deve ser feita por profissional qualificado. CONCLUSÃO: os AINEs possuem excelentes resultados quando utilizados de forma segura e sob orientação de profissionais capacitados com a finalidade de atingir seus objetivos terapêuticos e proporcionar melhor qualidade de vida para os usuários.
INTRODUÇÃO:A penicilina benzatina é um medicamento muito usado e popular. É mais conhecida como benzetacil e pela dor que causa na hora da aplicação. Seu uso em em pronto atendimentos de saúde é amplo para tratar diversas infecções bacterianas tais como sífilis, gonorreia e febre reumática. Por conta de ser um líquido espesso e viscoso, a absorção pelo corpo é mais lenta. A agulha de aplicação também pode ser um fator para a dor por ser utilizada a agulha de 30x8 para adultos e 25x8 para crianças. OBJETIVOS: Abordar e associar o uso da Lidocaína com a penicilina benzatina, identificando seus possíveis prós e contras e os motivos do uso frequente desta associação farmacológica nas redes de saúde. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisão integrativa e os artigos selecionados por meio da busca eletrônica nos bancos de dados Google Acadêmico, PubMed, BVSMS, Scielo e Lilacs. RESULTADOS: Visto que pacientes com doenças que são tratadas com a benzetacil reclamavam muito de dor, se familiarizou um método para deixar a aplicação menos incômoda e, com isso, favorecer a aderência ao tratamento. Tal fato incrementou o uso da lidocaína junto com a penicilina benzatina nas unidades de saúde, porém, não existem estudos que comprovem a eficácia nesse uso, nem estudos que provem que o anestésico local associado ao antibiótico tragam contraindicações. Outros estudos relatam que a lidocaína não interfere a biodisponibilidade da benzetacil nos fluidos corporais, sendo assim quimicamente compatível. CONCLUSÃO: A penicilina benzatina é muito utilizada e conhecida popularmente pela dor que causa, por isso em alguns casos faz-se o uso associado com a lidocaína para tentar amenizar a dor. Algumas doenças como sífilis e febre reumática, podem requerer administração de várias doses de benzetacil, variando o intervalo de tempo de acordo com cada doença ou seu estágio de gravidade. Assim, o uso da lidocaína associada a benzetacil, tem prós e contras, porém há escassez de artigos que abordem este tema e realmente aprofundem a questão. O estudo em questão evidencia a necessidade de ampliação de pesquisas sobre esta temática.
INTRODUÇÃO:O paracetamol e a dipirona são fármacos utilizados como analgésicos, antipiréticos e com leves efeitos anti-inflamatórios. São medicamentos isentos de prescrição (MIP) que fazem com que estes fármacos sejam amplamente consumidos. Em contrapartida, o uso indiscriminado vem crescendo e tornando-se uma preocupação com a saúde pública pelos seus efeitos colaterais e efeitos tóxicos, devido ao uso irracional. OBJETIVOS: O estudo tem por objetivo trazer dados científicos, através de artigos publicados no meio acadêmico, que colaborem para o esclarecimento das dúvidas concernentes ao consumo, segurança e eficácia dos medicamentos dipirona e paracetamol. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisão integrativa e a coleta de dados foi realizada utilizando as bases de dados Pubmed, Google acadêmico e Scielo. RESULTADOS: Desde 1934 com o primeiro caso de agranulocitose com provável relação com a dipirona, aumentaram as desconfianças quanto a utilização terapêutica da dipirona. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) realizou um painel internacional para discutir o uso da dipirona e seus riscos e foi votada pela manutenção de sua comercialização devido à sua ação terapêutica benéfica superar o baixo risco atribuído a sua utilização. Já o paracetamol, em doses elevadas, pode causar hepatotoxicidade por sobrecarga das vias metabólicas de glicuronidação e sulfatação resultando em necrose hepática. São fatores agravantes para o risco de hepatotoxicidade: interação do fármaco com alimentos, uso abusivo de bebida alcoólica, tabagismo, predisposição genética e associações com outros fármacos. De acordo com a ANVISA, a dosagem de paracetamol não pode ultrapassar o total de 4.000mg ou 75mg/Kg como dosagem diária. CONCLUSÃO: Medicamentos de venda livre, como o paracetamol e a dipirona, estão no cotidiano de muitos brasileiros e encabeçam as listas de medicamentos mais consumidos, muitas vezes por automedicação. Assim sendo, promover educação é de vital importância na prevenção de doenças mais graves como a agranulocitose, depressão da medula óssea e hepatotoxicidade. A dipirona e o paracetamol podem ser utilizados para fins terapêuticos, contanto que essa utilização seja de forma racional, prescrita e acompanhada por profissional qualificado.
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