T rata-se, para Saussure, de estabelecer o objeto da Lingüística, tarefa que à primeira vista parece não impor maiores dificuldades: "Alguém pronuncia a palavra nu: um observador superficial será tentado a ver nela um objeto lingüístico concreto." Na verdade, essa suposta concretude do fato lingüístico esconde uma espessura palpitante, feita de complexidade e heterogeneidade: um exame mais atento, porém, nos levará a encontrar no caso, uma após outra, três ou quatro coisas perfeitamente diferentes, conforme a maneira pela qual consideramos a palavra: como som, como expressão duma idéia, como correspondente do latim nudum etc. Além do mais, seja qual for a [maneira] que se adote, o fenômeno lingüístico apresenta perpetuamente duas faces [as dicotomías]
According to Austin, the first condition of happiness of a performative utterance is the existence of "an accepted conventional procedure". We have a curious situation here, and Austin recognizes it, at least in part. In fact, if a performative -the act of accepting -is inscribed in the very structure of performativity, then every performative -including accepting -presupposes an act of accepting, which, in its turn, presupposes an act of accepting, and so on. Accepting -not merely a regular performative, but a condition of the happiness of every performative -is, in the final analysis, is impossible to totalize. In this essay, following Austin's statements, I make an attempt to define life as comingto-accept, a topic analogous to the classical topic of life as coming-to-be. After this, I will try to articulate Austinian philosophy of language to Contardo Calligaris' considerations on modernity, in order to delineate the modern way of dealing with life as comingto-accept.
Este trabalho busca investigar a emergência de metáforas conceptuais em textos publicados na Revista Debates em Psiquiatria entre os anos de 2011 e 2015 cuja temática gira em torno do transtorno bipolar. Os objetivos deste texto são investigar quais metáforas poderiam ser deduzidas a partir das expressões linguísticas utilizadas pela classe médica em matérias acerca do transtorno bipolar, além de analisar como a expressão da experiência psiquiátrica relacionada a uma suposta doença mental pode dar indícios sobre sua conceptualização. O trabalho assume a metáfora não como simples figura retórica, mas como uma operação cognitiva fundamental que, a partir dos estudos seminais de Lakoff e Johnson, passa a ser percebida como componente essencial da linguagem cotidiana e do modo ordinário de conceptualizar o mundo.Os resultados apontam que a conceptualização da suposta doença baseia-se em um número relativamente pequeno de domínios-fonte com prevalência do domínio guerra.
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