Este artigo problematiza resultados de uma pesquisa de doutorado, realizada em 2016, que tinha por objetivo analisar como as incubadoras sociais universitárias estão desenvolvendo o processo de incubação com os empreendimentos de geração de trabalho e renda, buscando averiguar se tal acontece nas perspectivas da educação popular e no enfrentamento das refrações da questão social. Os resultados mostram que as Incubadoras estão promovendo ações de formação emancipatória, pois utilizam-se da educação popular e contribuem com o desenvolvimento local.
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Serviço Social I. Título
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ResumoO presente artigo propõe analisar como as incubadoras sociais universitárias, no seu processo de incubação, têm significado a autogestão, a empregabilidade e os movimentos sociais. Busca-se verificar a contribuição desse movimento no enfrentamento das refrações da questão social, a partir do conflito entre capital e trabalho, da dominação econômica que eleva a pobreza, o analfabetismo e o desemprego. Reaparecem, nesse contexto, os empreendimentos de economia solidária que buscam gerar trabalho e renda, seguindo os princípios da autogestão e da cooperação em suas atividades de produção, comercialização e troca de produtos. As incubadoras sociais universitárias (ISUs) têm como propósito fomentar e assessorar esses grupos na perspectiva de viabilização da sustentabilidade socioeconômica e na formação política dos cooperados. Após a realização de uma pesquisa qualitativa, aplicação de um formulário semiestruturado em quatro empreendimentos de economia solidária e a quatro ISUs, todos localizados no estado do Rio Grande do Sul, seguindo o método dialético crítico e utilizando a técnica de análise de conteúdo, pode-se concluir que o processo de incubação envolve situações de amplo direcionamento, dentre as quais, a estruturação e organização desses grupos com o objetivo de ocupar um espaço no mercado formal de trabalho, fomentando a empregabilidade, a formação para a autogestão e cooperação com características emancipatórias, significando esse processo como um espaço de mobilização coletiva, de articulação de esforços com o propósito de viabilizar a geração de trabalho e renda.
RESUMO Desde o final do século XX estão ocorrendo um acentuado processo de transformações, relacionadas ao mundo do trabalho. Estas transformações nos processos produtivos geram uma substituição dos trabalhadores pelo capital. A atualidade vem exigindo a criação de alternativas de geração de trabalho e renda, como fonte de subsistência, para sujeitos excluídos ou que estão à margem do mercado formal de trabalho. As experiências que constituem a Economia Popular Solidária se materializam, através de cooperativas ou associações de trabalho. Faz-se necessário, para o desenvolvimento destes empreendimentos coletivos, a existência de políticas públicas. O Serviço Social constitui-se numa das profissões com possibilidades de contribuir com estes empreendimentos coletivos. Através do planejamento incluso no processo de trabalho dos (as) assistentes sociais, bem como por meio do respaldo ético-político, objetiva-se propiciar a inclusão socioeconômica dos trabalhadores. As relações que envolvem possivelmente o processo de trabalho nos empreendimentos coletivos, respaldados em princípios de solidariedade, democracia, participação, diferenciam-se, assim, da lógica e da finalidade do sistema capitalistade acumulação e centralização de capital. Por fim, menciona-se a experiência profissional dos autores vinculadas a assessoria/incubação de experiências de Economia Solidária.
Este artigo intenciona refletir sobre a criação dos primeiros cursos de graduação em Serviço Social nas universidades federais gaúchas do interior do Rio Grande do Sul, mais especificamente na Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Campus São Borja), primeiro curso público, federal e gratuito no interior do estado gaúcho na área de Serviço Social, e na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), terceiro curso fundado. O artigo também aborda as possibilidades da expansão dos cursos superiores em Serviço Social nas universidades gaúchas, no que tange ao desenvolvimento local-regional, trazendo, além disso, suas contradições e desafios ao modo como tais cursos foram sendo implantados.
As cooperativas e associações de trabalho foram criadas no Brasil, nas últimas décadas do século XX, como uma das formas de gerar trabalho e renda aos sujeitos que se encontram excluídos do mercado formal de trabalho. Este artigo refere-se a uma pesquisa que teve como objetivo analisar a organização dos processos de trabalho desenvolvidos em cooperativas e associações, existentes no Rio Grande do Sul. Pode-se verificar que é a possibilidade de gerar trabalho e renda que ocasiona a inserção dos trabalhadores nesses empreendimentos coletivos.
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