O Pilates é um sistema de exercícios que visa melhora na flexibilidade, resistência física, força, equilíbrio e coordenação motora. Além disso, acredita-se que o método possa contribuir na melhora dos padrões cognitivos e de autoimagem das pessoas idosas, pois o praticante precisa realizar os exercícios de maneira consciente e fluída. O objetivo dessa revisão sistemática foi avaliar o papel do método Pilates na cognição e autoimagem de idosos. Foram realizadas duas revisões sistemáticas nas bases de dados BVS, Pubmed/Medline, Scielo, Web of Science, Cochrane, Eric, Capes e Psycinfo, entre os anos de 2009 a 2019. Como resultado, foram encontrados dois artigos sobre a prática de Pilates na cognição em idosos. Tais estudos demonstraram uma melhora na função cognitiva e função geral de idosos praticantes do método. Sobre a relação entre o Pilates, autoimagem e idosos nenhum artigo foi encontrado. Dessa forma, é aparente a necessidade de mais estudos que contemplem a relação entre a cognição e autoimagem em idosos praticantes de Pilates, já que são fatores que ajudam no desenvolvimento pessoal e qualidade de vida.
O presente estudo apresentou por meio de uma pesquisa, quais instrumentos podem identificar o envelhecimento bem-sucedido em idosos ativos. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática, os descritores buscados com o auxílio dos localizadores DeCS, MeSH e Thesaurus, foram: idoso, envelhecimento, envelhecimento bem-sucedido, envelhecimento ativo e atividade física, em português, inglês e espanhol, nas bases de dados Science Direct, PubMed/MedLine, PSYCinfo, ERIC, Periódicos CAPES, Scopus e Web of Science utilizando os operadores booleanos “AND” e “OR”. Foram selecionados seis artigos para a análise, sendo dois artigos da Coreia do Sul, dois dos Estados Unidos da América e mais dois da Espanha, é possível identificar o envelhecimento bem-sucedido dos idosos ativos em relação aos que não realizam atividade. Assim pode-se evidenciar a necessidade de uma velhice ativa, com a realização de atividade que gerem satisfação, proporcionando independência e saúde independente que sejam atividades físicas ou de lazer, mostrando-se uma importante aliada no envelhecimento.
A velhice é marcada por transformações nas esferas biológicas, morfológicas, sociais, psicológicas, e uma das grandes preocupações dos idosos são os declínios dos aspectos cognitivos. Atividades destinadas ao público idoso têm buscado estimular as funções cognitivas, a literatura recente apresenta que o canto coral pode ser uma atividade protetiva para estas funções. O estudo teve como objetivo comparar aspectos do estado cognitivo de idosos participantes e não participantes de canto coral. É um estudo descritivo, comparativo e transversal. Participaram da 96 idosos com idade entre 60 e 90 anos, distribuídos em três grupos: canto coral, controle I (atividade física) e controle II (não praticantes). Foi aplicado o teste de rastreio cognitivo Montreal Cognitve Assesment. A análise de dados foi realizada por meio de ANOVA e post hoc de Bonferroni. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas no desempenho geral e memória. Nas comparações entre grupos, os participantes dos grupos canto coral e controle I apresentaram maiores médias do que os idosos do controle II. Em todos os aspectos as médias do grupo canto coral foram superiores ao controle II. Participar de atividades regulares destinadas aos idosos como canto coral podem ser ferramentas para manutenção do desempenho cognitivo.
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